Já passavam-se das 6:00 da manhã, quando Débora começou a se arrumar para ir ao colégio. Não era fácil para garota, até porque ela não tinha amigos. Era solitária. Carente até.Logo depois de se arrumar, saiu de seu quarto e foi a cozinha. Logo dando de cara com seu pai.
Carrancudo como sempre.
— Ah, finalmente a putinha acordou! — falou em total ironia.
A boneca apenas ignorou. Não queria que seu pai brigasse logo de manhã cedo.
— Pai, o senhor já tomou café?
— Óbvio que não! Você resolveu acordar só agora. Vá fazer seu serviço e depois saia daqui! Não quero olhar pra sua cara imunda. — as palavras duras fizeram a garota chorar em silêncio.
Logo depois de uma manhã desagradável. Já estava a caminho da escola, no ponto de ônibus — que por incrível que pareça, não apareceu sequer um ônibus.
O tempo estava nublado. Iria chover. A pequena garota nem percebeu.
Depois de alguns minutos sem um sequer sinal de ônibus, decidiu ir andando para não se atrasar.
Ainda estava muito cedo e não tinha muitas pessoas nas ruas. As árvores balançavam conforme o vento batia. Débora caminhava passivamente pensando em sua mãe. A abandonou com seu pai, para ficar com outro.
Sem prestar muita atenção, um carro preto parou ao seu lado. Sem saber o que fazer, parou de andar.
O vidro logo se abaixou dando à vista para um lindo homem. Aparentemente alto, extremamente branco. Usava uma calça social preta é um suéter que marcava seus músculos extravagantes e cheios. O conheço de algum lugar... pensou a ingênua garota.
— Bom dia linda moça. — sua voz grossa fez com que seu busto esquentasse.
Ficou tímida e apenas acenou e sorriu timidamente.
O Diabo adorou aquilo!
— Perdão incomodar, mas acho que você não iria querer ir para onde está indo nesta chuva, certo? — levantou uma sobrancelha.
— Que chuva?
Logo pequenas gotículas de água caíram sobre seu pequeno corpo e seu cabelo.
— Bem, acho que acabou de ver. — sorriu.
— Me desculpe senhor, mas eu não posso. Não o conheço. — isso é o você pensa. O Diabo falou mentalmente.
— Mas bem, se ficar aí na chuva provável que se molhe. E pelo o que estou vendo, não demora muito para cair uma chuva daquelas.
Débora pensou por um instante. Apesar de o homem ter razão, ela não queria ir. Pois tinha medo de algo acontecer com ela.
Mas não tinha opção. Então aceitou.
Logo a mesma entrou no carro. Demon sorriu.
— Muito obrigado moço. Acho que se você não tivesse parado para falar comigo, provavelmente um toró cairia sobre mim. — deu uma risada.
Foi a risada mais perfeita que o tinhoso já ouviu. Que logo, iria ser substituído por choros e súplicas!
— Não tem que agradecer, a propósito, me chamo Demon.
— Débora, prazer.
— Débora... — falou seu nome com certa "admiração".
A viagem durou em silêncio por alguns minutos. Logo foi interrompido pela voz do tinhoso.
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Diabo
FanfictionDébora é uma adolescente de 17 anos que tinha a vida simples e inocente até Demon chegar em sua "vida". O que ela não esperava é que ele se aproximasse tanto dela. Demon é um "Homem" misterioso e com segredos sombrios e misteriosos. Que agora se vê...