Bruce...

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POV. FINNEY

Depois de eu ser levado para uma espécie de prisão, acabei caindo no sono, e acordei com o telefone tocando, achei estranho mas corri para atender

- não funciona, põe no gancho- o homem de máscara falou ligando as luzes- eu sei que tá com medo e quer ir pra casa, já já vou te levar para casa, mas e que... Aí eu tive um problema aqui, tenho que ficar lá em cima por um tempo, tive um imprevisto

- o que?- perguntei

- não interessa- ele disse seco

- alguém viu alguma coisa? A polícia tá vindo? Eu juro que não conto nada se me soltar antes de chegarem- eu falei com esperança e o sequestrador riu

- não e a polícia não- o cara de máscara falou

- mas e alguém? Tem alguém vindo? Eu vou gritar se tiver alguém lá em cima vai escutar

- eles não vão escutar, não com a porta fechada

- eles?- perguntei assustado

- com a porta fechada não dá pra ouvir nada daqui de baixo, eu mesmo fiz o teste, se quiser pode gritar, não vai encomendar ninguém- ele disse indo em direção a porta

- foi você que matou os outros, o Bruce, o Robin...

- não fui eu, foi outra pessoa, eu nunca vou obrigar a você a fazer algo que você não... Goste- ele disse se aproximando

- se tentar encostar em mim eu vou arranhar sua cara e quem vier te visitar vai perguntar o que foi

- essa cara?- ele perguntou apontando para a mascara- solta o telefone agora- ele disse e eu coloquei no gancho e ele começou a contar a história que como ele ouviu o telefone tocar pela primeira vez após isso o mesmo foi em bora e fechou a porta.

Comecei a gritar que nem um louco por ajuda mas realmente parecia que ninguém me escutava, avistei uma janela e entendeu pular até ela, logo desisti, fui para cama mas também nada, acabei desistindo de tudo, eu não tinha forças o suficiente, e de repente o telefone começou a tocar, atendi mas ninguém respondia então desliguei.

Acabei dormindo e quando acordei o telefone estava fazendo uns barulhos meio estranhos

- quer parar?- falei falando sozinho

- para de que?- o sequestrador falou e eu me assustei

- tô com fome, eu quero comer- falei

- como estão os seus olhos?- ele falou mudando de assunto

- doendo- eu disse simples

- e, não posso trazer nada pra você comer, vai ter que esperar- ele disse se levantando e indo em direção a porta

- alguém lá em cima pode te ver trazendo comida?- falei olhando pra ele

- não se preocupe com isso- ele falou andando

- se você não ia me dá comida, porque descer aqui?- disse confuso

- só pra olhar pra você... Eu só queria olhar pra você, eu já vou- o mesmo disse fechando a porta e eu fiquei muito confuso

Depois de um tempo o telefone toca novamente e eu atendo

- alô? Tem alguém aí? Alguém me ajuda- falei e esperei um pouco

- finney- alguém falou e eu desliguei rapidamente com medo, o telefone tocou novamente eu tirei e botei no gancho mas o telefone começou a tocar desesperadamente então atendi

- não desliga- alguém falou

Eu não vou, quem e?- falei confuso

- eu não me lembro do meu nome- ele falou

- como não?

- e a primeiro coisa que você perde

- quando o que?

- você sabe quando...

- como sabe o meu nome?

- a gente se conheceu, seu braço e um cachão, quase me pegou hein

- Bruce... Bruce Yamada?

- e, Bruce, eu sou o Bruce, seu braço e um cachão, quase me pegou hein

- o telefone tocou pra você?

- sim, mas nenhum de nós ouvimos, só você... O sequestrador também escuta, mas ele não quer acreditar

- pq você ligou pra mim?

- o seu braço e um cachão...quase me pegou hein, que bom que e você- fiquei em silêncio por mais um tempo- finney!

-oi

Ele começou a falar para tentar cavar para baixo da casa então fiz o que ele falou.

the black phone | o amor pode matarOnde histórias criam vida. Descubra agora