𝗺𝘆 𝗿𝗼𝗰𝗸𝘀𝘁𝗮𝗿 𝗴𝗶𝗿𝗹𝗳𝗿𝗶𝗲𝗻𝗱

𝗰𝗮𝗽𝗶𝘁𝘂𝗹𝗼 𝘂𝗺: um estranho

⠀ ⠀ ⠀⠀⠀  ⠀ ⠀ ⠀⠀⠀  𝗔𝘃𝗶𝘀𝗼𝘀:

Olá, meus queridos leitores! Tudo bem com vocês? Espero que sim hehe ^^

Esse plot foi doado por: @rwcklove no Wattpad.

Nessa fanfic, a Lana irá fazer parte de uma banda de rock, como mostra na sinopse. Eu não entendo muito de rock e tals, mas darei o meu melhor. Aceito críticas construtivas. Na vida real a Lana canta indie rock.

Capa perfeita feita por: @ANNY_TORRES_

Boa leitura.

Lana dançava no palco enquanto fazia um solo de guitarra. Os fãs da banda iam à loucura com a cena. Gritos de choro e de alegria eram soltos ao ar. Tudo um misto de emoções.

Ela se perguntava o motivo de ter aceitado ir a esse show. Mary é uma garota reservada que não curte muito barulho e principalmente shows, mas cá estava ela, no show da banda de rock mais famosa atualmente, born to die.

A irmã mais nova de Mary, Lizzy, sempre fora fã da banda, e por influência da mesma, Mary também começou a se aprofundar na banda, porém, só sabia cantar apenas umas duas ou três músicas. O relacionamento de Lizzy e Mary era uma luta constante, e isso se acentua no mundo do rock.

Mary cansada e com fome, encarou Lizzy, a garota baixinha de pele morena ao seu lado que pulava loucamente junto de outra garota que estava com sua maquiagem borrada de tanto chorar e gritar. Então ela se lembrou por qual motivo aceitou ir a esse show. Foi para cuidar da sua irmã mais nova, mas pelo visto não estava dando conta.

— Lizzy — Gritou na esperança que a mesma a escutasse, mas sem sucesso. O barulho era alto demais. — Lizzy! — Gritou, novamente, mas dessa vez mais alto, obtendo sucesso.

Sua irmã a encarava enquanto tremia. Ela só não sabia dizer se era pelo frio ou pela a adrenalina. Os olhos grandes e ansiosas de Lizzy estavam lutando para ficar presos em si.

— Lizzy, vou ir ao banheiro. Fique aqui e não aceite nada de estranhos — avisou — Qualquer coisa é só me ligar. Mamãe colocou crédito em seu celular.

Lizzy apenas acenou com a cabeça e voltou ao show, que no momento era mais interessante para si. Mary virou-se e tentou sair da multidão que às vezes tentava empurra-la com o corpo ou que pisavam em seu All Star novo. Ela continuou tentando passar por aquelas pessoas grudadas umas nas outras. Todas desesperadas para ver os membros da banda mais de perto.

Ela avistou algumas cabines de banheiro químico e rapidamente se enfiou em uma, sentindo a cabine se mover um pouco devido ao seu peso, mas não se importou de imediato. Puxou do bolso de sua jaqueta de couro — que usara na intenção de combinar com o show — uma caixa de cigarro saborizado junto de seu inesquecível isqueiro com um adesivo LGBT grudado.

Soltando um suspiro, Mary encostou o cigarro em seus lábios e queimou a ponta do mesmo. Deu uma tragada logo tossindo alto. Realmente, ela era uma péssima fumante.

Mary não se lembrará de quando começara a fumar, só sabia que ainda foi na adolescência. Bem, ninguém consegue ser santo a vida toda.

Seu celular vibrou em seu bolso, ela apagou o cigarro enquanto saía da cabine recebendo uma rajada de vento forte em seu rosto. Novamente seu celular tornou a vibrar.

— Deve ser alguma mensagem de Lizzy — confortou a si mesma, voltando para o show ignorando completamente seu celular.

Novamente ela teria de passar pela mesma situação de antes. Uma multidão completamente louca e possessa a esperava em sua frente. Quanto mais ela se aproximava daquela multidão, mais ela sentia seus órgãos se mexerem dentro de si e o chão tremer.

— Lizzy, voltei — Avisou a irmã que a ignorou

Mary soltou um suspiro e resolveu fazer o mesmo que aquelas pessoas. No caso, aproveitar ao show, mesmo que as únicas músicas que ela soubesse não fossem tocar naquela noite. Ela deveria ter pego seu fone para ao menos poder escuta-las.

[...]

O show acabara tarde e Mary tinha que lidar com uma Lizzy totalmente emotiva. Enquanto a multidão se dissipava, as três garotas foram avançando lentamente até o estacionamento. A amiga que Lizzy fizera no show, que mais tarde ela descobrira se chamar Penny, viera logo atrás delas. Lizzy dissera para a mesma que sua irmã estaria disposta em dar uma carona para a amiga, o que era totalmente mentira.

— Vamos! Entre! Cuidado para não bater a cabeça — Falou enquanto ajudava sua irmã a sentar no banco de trás.

Logo depois às três se encontravam no veículo aconchegante. Mary comprara esse carro recentemente. Ainda possuía o cheiro de novo. Ela colocou o sinto de segurança e ligou o ar quente para que esquentasse um pouco sua irmã e sua nova amiga.

Ela estava prestes a dar ré para sair do estacionamento, quando uma pessoa encapuzada entrou rapidamente em seu carro assustando-a.

Muito obrigado por ter lido esse capítulo. Não se esqueça de clicar na ⭐ e comentar. Isso me motiva muito. Tchau, tchau!