Shut up and listen - Imagine Jenna Ortega.

Você é incrível!

POV. S.J

19:27

-"E tem alguém que você esteja interessada?" - Jimmy perguntou para Jenna, que fez uma pequena careta engraçada.

-"Eu gostaria de dizer que não, porém estou." - A plateia gritou.

Fechei o notebook, não conseguia assistir a entrevista, me deitei frustrada.

Ouvi batidas na porta, fiquei quieta para pensarem que eu estou dormindo, ou que não tinha ninguém aqui. Eu estou naqueles momentos de estar triste e não saber o por quê, de novo, eu odeio isso, porque eu deixo de gostar das coisas em mim, como: Minha voz, meu corpo, dúvido das minhas habilidades. E eu não sei por que isso acontece, é do nada, e sempre me quebra.

- Baby, abra a porta! - Era Jenna do outro lado da porta. Fui me arrastando até a porta.

- Oi... - Abri pra ela, que entrou feito um furacão, fechei a porta a olhando.

- Como você está? - Deixou a mochila dela no chão.

- Do mesmo jeito... - Suspirei, me sentando na cama.

- Poxa meu bem, já tentou uma terapia? - Assenti. - E não funcionou?

- Eu não sei se funcionou, apenas isso... - Jenna se agachou em minha frente.

- Posso te dizer uma coisa? - Assenti. - Você é uma garota incrível.

- Não... - Me interrompeu.

- Eu ainda não terminei! - Disse, segurando minhas mãos. - ⁠Cultive o amor-próprio e repita sempre para o espelho: "você é incrível" - Suspirei pesadamente - Ter consciência dos nossos defeitos não é suficiente, também precisamos reconhecer nossas qualidades e nossos talentos, se ame, se defenda e torça por você mesma, meu bem!

- Jenn...

- Acredite em mim, mesmo que seja uma única vez, mas quero que saiba que você é uma pessoa incrível e eu gosto muito de ti. - Levou uma de minhas mãos até a boca, dando um beijo ali. - Você acredita em mim?

- Acredito. - ela levantou, me puxando com ela e me abraçando.

- Eu quero te ouvir cantar, quero te ouvir rindo, ou gargalhando, quero ver seu sorriso e seu brilho, eu quero que você seja você! - Sussurrou.

- Você é incrível também... - ela quebrou o abraço, e segurou meu rosto com as mãos.

- Somos incriveis. - selou nossos lábios em um rapido selinho. - Saí comigo?

- Quando?

- Amanhã, na verdade não é sair, sair mesmo, eu quero te levar pra jantar lá em casa... - Arregalei os olhos. - Meus pais gostaram de você, e gostaram de te ver cantando, eles mesmo que pediram pra te chamar.

- têm certeza que me quer lá? - Assentiu, me dando mais alguns selinhos. - Tudo bem então...

- Eu posso dormir aqui contigo hoje? Estou com preguiça de ir pra casa... - Sorri.

- Você sabe que pode, manda uma pergunta mais difícil. - ela gargalhou, se afastando e sentando na cama.

- Essas camas de hotéis são tão... Macias. - Se jogou pra trás. - cadê sua amiga?