Capítulo Treze.

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Naruto.

Sinceramente, estar ao lado de Hinata novamente é um sonho que jamais quero acordar, me pego pensando em tudo que aconteceu conosco desde o acidente, em como me desesperei em vê-la deitada naquela cama de hospital com aparelhos ao redor.

Meu peito chegava a queimar vendo minha noiva tão frágil daquele jeito, sem poder me ver ou dizer alguma coisa, e na manhã que ela acordou, me senti angustiado ao saber que ela não se lembrava de mim.

Mas não desisti, continuei a lutar por ela, Hinata é e sempre será o amor da minha vida, e por ela sou capaz de qualquer coisa, por ela dou a minha vida.

Hoje vendo ela no tapete do nosso apartamento brincando com o cãozinho que lhe dei, fico aliviado em saber que ela me ama, que me aceitou de volta e acreditou em mim.

Me sentei no sofá os observando, a algumas horas a família dela tinha ido embora, estávamos somente nós dois em casa, me aproximei em silêncio a puxando pra mim pela cintura, lhe enchendo de beijos no rosto enquanto fazia cócegas.

- Ah não Naruto, para - ela gargalhava alto.

Ela estava embaixo de mim tentando se soltar, mas eu conseguia a deixar presa a mim, Dante começou a latir e correr a nossa volta agitado, ele veio perto do rosto da Hina lambendo ela.

- Você não vai sair daqui mocinha - falei ficando mais perto dela.

- Naruto para por favor - me pediu.

- Eu só vou parar quando você me dizer quem é o homem mais lindo do mundo.

Ela me olhou sorrindo, me aproximei do seu rosto, quase colando nossos lábios.

- Quem será? - me provocou.

- Ah senhorita, vem me dizer que tem alguém mais lindo do que eu?

- Você é muito narcisista sabia?

- Claro que não, eu sou lindo - deixei meu peito sobre ela sustentando o peso - Quer que eu fale o contrário?

- Exibido - me disse sorrindo e eu não me segurei.

Me abaixei beijando aquela boca carnuda e convidativa, Hinata é a tentação em pessoa, mesmo sem fazer nada ela consegue me provocar, porém no meio do beijo sentimos as lambidas do filhote.

Rimos juntos o olhando, me sentei de pernas cruzadas o pegando no colo, Hinata ficou ao meu lado o acariciando, cansados pelo dia corrido subimos para o quarto, deixei Dante na caminha dele e como um bom tarado que sou, agarrei Hinata pela cintura a erguendo.

- Você está muito engraçadinho hoje - falou alto tentando se soltar em vão.

- Você nem imagina o quanto - sorri entrando no banheiro com ela - Você me provoca mesmo sem querer Hinata, eu fico louco com isso.

Ela colocou as mãos na cintura fazendo bico e riu, a puxei pra mim selando meus lábios nos dela, senti suas mãos na minha nuca a arranhando devagar, desci minhas mãos para seu quadril a fazendo cruzar as pernas sobre meu tronco.

A sentei sobre a pia tirando sua regata e ela tirou minha camisa, nossos corpos já estavam quentes demais, tirei seu sutiã beijando seus seios a ouvindo arfar, Hinata jogava a cabeça para trás, sua respiração estava pesada.

- Tão linda - sussurrei em seu ouvido.

Hinata desceu da pia me empurrando pelo peito até a parede, suas pequenas mãos passeavam no meu corpo deixando um rastro de fogo por onde passava, voltei a beija-la até sentir ela me puxar pelo cós da calça.

- Adoro quando você toma as rédeas da situação - sorri sobre seus lábios.

Nossas bocas não se desgrudavam, Hinata puxou minha calça junto da cueca e eu me permiti fazer o mesmo com ela, a deixando completamente nua, peguei em sua cintura a virando contra a parede, joguei seu cabelo para o lado passando a língua sobre sua nuca a vendo arrepiar.

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