"Eles me disseram para nunca confiar numa vadia, eu disse a eles "mais do que justo"
Coloquei aquele ecstasy na língua dela, ela achou extraordinário
Você está muito atrasado
Fiquei com sua namorada na minha casa por dois dias
Deve ser óbvio o moti...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Molly e Rafe eram amigos de infância, desde bebês para ser mais exata. Suas mães eram melhores amigas e engravidavam no mesmo período, o que fez com que seus filhos nascessem com semanas de diferenças.
Era apenas os dois até Topper chegar, quando eles tinham doze anos. Rafe tinha tudo o que queria, ele tinha Molly exatamente onde ele queria. Mas então, aos dezessete anos, Topper a pegou pela mão e a tomou dele, mais rápido do que alguém consegue dizer "sabotagem".
Rafe não previu isso, não suspeitava de seu novo melhor amigo. Ele subestimou com quem estava lidando, ele precisava saber a dor que estava batendo em Cameron como um tambor.
Mas no fundo, Rafe sabia que isso teria volta algum dia. O relacionamento de Molly e Topper começou a esfriar, Topper não a amava como achava que amava, e aquilo começou a ser uma obrigação para os dois, pois suas famílias eram parceiras em grandes negócios, e ambos sabiam que se rompessem, iam causar um caos entre as famílias.
Molly jamais pensou em trair Topper, ela não era sem caráter, e pensava o mesmo do namorado, até que um vídeo chegou em seu celular de um número desconhecido.
Topper estava aos amassos com outra garota loira, no canto de uma festa. Festa aquela que ele disse que não iria pois Molly não queria ir.
Aquilo a quebrou.
Ela já estava quebrada.
Sentada no chão do seu quarto, assistindo o vídeo em looping, não acreditava.
Filho da puta! — Pensava ela.
Como ele foi capaz? Aquela era a primeira traição? Havia outras? Não poderia ser real.
Ela queria mata-lo. Mas respirou fundo, discando o número de Rafe, queria saber se o seu amigo estava presente naquela festa.
O Cameron não atendeu a primeira chamada, e nem a sexta. A Anthony explodia de raiva, precisava relaxar.
Levantou e foi até a mesinha de cabeceira, pegando uma pequena embalagem com algumas pílulas.
Sua irmã mais velha era médica, se ela queria tal remédio, ela conseguiria.
Ela pôs aquilo na boca e ofegou, fechando os olhos.
A ruiva tentou ligar novamente para Rafe, mas nada. Ela esperou o retorno dele a noite toda, mas não aconteceu.
— Inferno! — Gritou ela antes de levantar e calçar seus coturnos, pronta para dirigir em direção a casa dos Cameron
Ela estava dirigindo muito rápido no seu carro Lincoln Town, e poderia acabar capotando. Estava fervendo e com raiva, indo em direção a casa de Rafe, com esperança de encontrar seu namorado lá.
Com o diabo na porra do seu ombro, ficando tão alterada que poderia morrer e ela não daria a mínima pra isso.
Acordada a noite toda, o maldito céu está claro, mas sua cabeça estava super nublada.
