Capítulo 1: INÍCIO

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No meio da noite obscura, surge uma sombra, a tal sombra corre pelos telhados das casas e de derrepente, a mesma para em uma casa e se infiltra no segundo andar. Não consigo ter uma visão clara do indivíduo, porém, de dentro casa, é possível ver uma luz débil. - Aquela luz, seria uma lanterna? - pensa Nethaly. Em um sorrateiro ato, abro a janela e adentro no local, ando devagar pelo lugar, Entranto, fico surpresa no mesmo instante, pois a minha esquerda tem um alguém dormindo em uma cama. Repentinamente ouço passos e lentamente a porta em minha frente se abre. Com muita agilidade, consigo me esconder atrás de uma cômoda.

A pessoa deitada na cama não reage em relação a entrada da pessoa no cômodo, ela anda em direção a janela e nethaly furtivamente corta o pescoço da vítima, que logo em seguida cai no chão e provoca um barulho. Logo uma voz feminina grita: - ELA CHEGOU! - E assim que a fala é lançada, as luzes se acendem.

Com as luzes acessas, se revela um quarto pequeno com uma cama. O indivíduo que estava na cama está coberto de sangue. A mulher que se encontrava na porta, corre em direção a Nethaly e imediatamente duas pessoas se preparam para entrar no quarto.

Nethaly se vira e a mulher cai no chão após receber uma banda de Nethaly. Várias adagas são enfiadas na mulher que logo cospe sangue. Uma das pessoas presentes na porta corre em direção a Nethaly com um bastão cercados de pregos nas pontas e tenta derrubar ela, o segundo homem na porta saca sua arma e atira em direção de Nethaly. Mas a mesma se defende e puxa um dos homens que a atacava, para utilizá-lo de escudo contra os tiros. Com agilidade, o corpo do homem feito de escudo, é jogado em cima do homem que estava na porta, Nethaly saca sua pistola atira na cabeça do tal homem caído no chão.

Depois de sair do cômodo furtivamente, ela não escuta barulho nenhum. Entranto, seu olhar se desloca para um corredor com uma escada no canto e mais três portas além das outras em que entrou. Na porta ao seu lado, um som estranho começa a se reproduzir. Som considerado incomum o suficiente para aquele lugar, O choro de um bebê. Quando abre a porta, se depara com um quarto pouco ensanguentado em relação a todos os outros daquele recinto. Todas as janelas são pregadas com tábuas de madeira, e há uma mulher coberta de sangue e uma criança dentro do berço aos prantos, localizado no centro do quarto.

Uma mulher surge da escada e corre em direção a Nethaly e a derruba. A mesma pega sua adaga e corta o pé da mulher fazendo-a cair ao lado dela, mas a mulher é rápida e deposita um soco na cara de Nethaly e tenta se arrastar pro corredor, entretanto com sua rapidez, Nethaly se levanta e dispara um tiro na mulher, que não se move mais.

- Essa durou! Agh! - Diz Nethaly se levantando e indo em direção ao berço da criança. - Pobre criança. - Te deixaram sem sua família. Fala olhando para criança que continua chorando no berço.

A mesma saiu do quarto e decidiu conferir se haviam mais ameaças ou pessoas perdidas, entretanto, não encontrou nada. Apenas mais rastros de sangue e corpos. E Para completar, descobriu dois mapas que detalham as duas cidades.

Inesperadamente uma porta se abre, revelando uma grande sala chique e moderna. Com direito a: uma grande varanda, no centro da sala, um grande tapete, na cor preta, acompanhada de uma mesa central e cartas de ONU sobre ela. Um sofá na cor cinza com duas almofadas, E para concluir, uma mesa grande de madeira ao lado do sofá com vários papéis espalhados. Julian adentra em sua sala e se senta na sua própria mesa, e assim inicia suas anotações no papel. O silêncio permance no lugar, ele ajuda-o a concentrar-se no trabalho. Porém, o silêncio dele foi quebrado pelo barulho das lágrimas de uma criança. Nethaly entra correndo pela varanda, local no qual onde tem o costume de entrar.

- Me ajude aqui! - Pede Nethaly, Já avançando em direção de Julian, e lhe entrega a criança.

- O que é isso? - Pergunta Julian na tentativa de acalmar a criança.

- Uma criança ué! Nunca viu uma? - Debocha Nethaly.

- Eu sei né, Eu me refiro a você trazer uma criança para cá. De onde você tirou ela? - Pergunta Julian, depois de conseguir acalmar a criança.

- Eu "tirei ela" da casa que nós mandaram na missão de hoje. - Fala indo em direção ao sofá se deitar. - Olha você, conseguiu acalmá-la, já pode ser tornar pai dela. - Debocha Nethaly deitando no sofá.

- Não vou ser pai merda nenhuma. Tenho que trabalhar. - Diz entregando a criança para ela.

- Olha como fala na frente da criança! - Diz, pegando a criança no colo, e novamente a criança volta a chorar. - Ela não gosta de mim. Devolve a criança pra Julian. - Aí está, mais um motivo para você cuidar dela.

- Eu não irei cuidar dela. E você vai arrumar um jeito de sumir com essa criança, porque se ele não gostar disso, vai dar ruim para nós dois. - Diz Julian andando de um lado para o outro, tentado adormecer a criança.

- Então ele que cuide dela! - Diz Nethaly se levantando do sofá e arrumando o local para colocar a criança. - Ele que nos deu esta missão, assim como as outras, esta criança é só uma criança indefesa, não podieria ter matado?.

- Então oque faremos com ela? - Diz Julian, levando a criança já adormecida para o sofá.

- Seu pai, você pergunta o que fará com ela. - Diz Nethaly indo até a porta. - Bora, vá.

- Você que traz o problema e eu que tenho que resolver? Aff! - Diz indo até o lado de fora.

Depois de um tempo, Julian retorna.

- Teremos que ficar com ela. - Diz Julian entrando na sala desanimado. - Agora é seu problema, você escolhe o nome dela.

- Eu? Porque? - Diz Nethaly se levantando da cadeira em que estava sentada.

- Vá, escolha logo. - Julian diz indo até a sua mesa e voltando ao trabalho.

- Nathalia! Belo nome. - Diz fazendo logo em seguida a imagem de um arco com as mãos.

- Nathalia? Já não basta você de Nethaly? E as outras Natálias que tem no prédio?

- Já que está me jugando, escolha você. - Diz sentando na cadeira que estava sentada antes, novamente.

- Marcela, Rayle, Juana, qualquer um destes nomes serve. Só não coloque nomes que umas trezentas pessoas do prédio já possuem. - Diz Julian, se levantando para pegar algo. - Vamos decidir isso na roleta. - Diz Nethaly pegando a roleta presente na gaveta da mesa.

- Vá,
ponha aí, Nathalia, Marcela, Juana e Rayle -
Julian não colocou "Nathalia" na roleta. A roleta-russa girou e caiu em Rayle.

- Pronto, temos um nome. - Diz, guardando a roleta.

- Seu nome agora é Rayle bebê. - Diz Nethaly indo na direção de Rayle.

Os anos se passaram, e Rayle cresceu. conforme a garota cresce, Julian e Nethaly ensinam a ela sobre o que eles trabalham, porém, eles não a levam ela para as missões, e somente Nethaly vai. Quando Rayle completou 7 anos de idade, ela ganhou um Robô que estava em alta popularidade entre as crianças de 2047 e o nomeou de "Robe". Julian ensinou Rayle a jogar xadrez e a entender mapas mentais, já Nethaly ensinou Rayle a lutar e se defender, para que algum dia ela possa ir nas missões com ela.

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