My dear is it all we've ever been?

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Eu estive acordado em cada fronteira estadual

Morrendo para fazer isso nos durar uma vida.

For a thousandth of a second

Capitulo 10: My dear is it all we've ever been?

"E então? Para onde vamos agora?" Pansy perguntou assim que saíram do aeroporto.

"Bom, já que você se recusa a viajar como a bruxa que é, teremos que chamar um táxi que nos leve até..." leu novamente a carta que havia recebido de Blaise para se lembrar. "Hjelle, ou seja lá como se fala esse bendito nome."

"Por que essas famílias tradicionais sempre moram em lugares difíceis de se pronunciar?"

"Os Malfoy não." Draco comentou enquanto dava sinal para o táxi que estava vindo parar para eles.

"Ah claro, porque Wiltshire é super fácil de se dizer." Pansy provocou enquanto colocavam as malas na traseira do carro.

"Entra logo no carro." Apontou para a porta fingindo contradição.

O caminho até a pequena cidade foi calma, conversaram pouco pois Pansy parecia encantada com a paisagem a sua volta, realmente a Noruega era um país belíssimo. Draco não se impediu de admirar o sorriso que apareceu nos lábios da amiga ao ver o rapaz que os esperava em frente a grande casa de campo, a mesma correu para fora do carro assim que o mesmo estacionou, se jogando nos braços do amigo.

O loiro riu enquanto pagava pela viagem e descia para ajudar o motorista a descarregar as malas, logo estava também abraçando o amigo.

"É bom te ver." Comentou quando se soltaram.

"Tive medo de nunca mais ver vocês dois, depois de tudo o que passamos." O moreno comentou quando Pansy fez questão de passar um de seus braços ao redor de sua cintura.

"É justo por isso que deveria ter certeza de que ainda nos veríamos, não passamos por tudo aquilo pra nada." Ela respondeu sorridente. "Nem acredito que estou de novo com os meus dois meninos."

"Sempre me sinto um brinquedinho quando ela fala da gente assim." Draco comentou pegando as malas, arrancando risos deles.

******

"Então..." Draco começou ao se sentar na cama assim que ele e Blaise entraram no cômodo. "Pansy sabe que sua avó não está doente?"

"Como?"

"Ah qual é? Não vi nada em nenhum lugar da casa que seja algo que uma pobre senhora doente usaria." Devolveu o olhar desafiador de Blaise, como se soubesse que ele não teria justificativas para sua desconfiança, mas ele tinha. "E nós passamos na cozinha e na sala, são os lugares em que a gente prepara as coisas que os doentes normalmente comem, e não tem nada que indique que vocês sequer usaram o fogão nem sequer para fazer uma canja."

"É uma droga tentar manter qualquer segredo escondido de você."

"Pansy também teria notado se não estivesse tão feliz em te ver." Deu de ombros. "Vai me contar por que fugiu pra cá então?"

"Pelo mesmo motivo que Pansy fugiu para a França assim que teve a chance." Suspirou. "Estamos marcados Draco."

"Não estão não, vocês se marcaram." Ergueu a manga da camisa, mostrando sua marca negra. "Agradeço todos os dias a Merlin por essa marca estar apenas em mim, e que vocês não cometeram o mesmo erro que eu."

"Eles nunca dariam uma chance pra mim na Inglaterra."

"Mentira." Bufou se levantando. "Blaise, eu fui um comensal da morte, e hoje me tornei um auror, e ainda por cima um respeitado. Quer uma prova maior do que essa de que eles te aceitariam?"

For a thousandth of a secondOnde histórias criam vida. Descubra agora