Capítulo Único

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Finalmente terminei de postar as fics que faltavam do Spirit, quer dizer, falta uma (um dia eu trago ela também hehe), mas não quero postar, então decidi postar essa (que ainda não postei lá) aqui. Ela tá pronta há muito tempo, mas não quis postar, achei meio sla kkkk (ela é de 2021, tinha começado a escrever a pouco tempo, então não me julguem 🙏)

Enfim, ela é meio que a continuação de uma história que eu já publiquei huehuehue no fim coloco o nome pra vcs. Boa leitura ♡

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– Luffy, está me escutando!? - A voz de Nami era estridente e preocupada enquanto puxava a orelha do moreno ao seu lado. – Se seus irmãos descobrirem que você está indo em uma festa de faculdade em outra cidade, eu não tenho nada a ver com isso, ouviu?!

– Tá, tá. – O garoto batia os pés agitados no assoalho do carro, sem nem sentir dor em sua pele esticada pela ruiva.
 Estava ansioso e detestava esperar sem nada pra fazer, aquele motorista lerdo parecia não sair do lugar; era só uma chuvinha, não precisava ir tão devagar assim.

– Humf. Isso é esperar muito de um linguarudo como você. - A garota suspirou voltando a se encostar no banco do veículo, sua língua passando pelo aparelho estético em seus lábios em sinal de nervosismo. Detestava dever favores, mas não podia evitar já que o amigo ao seu lado havia feito muito por si e participar das loucuras dele agora pareciam o mínimo. – Mas ouça, se eles ligarem e não verem sua cara não vão saber que está mentindo, então só diga que eu, você e o Zoro estamos na casa da Robin e do Franky e que eles vão ficar responsáveis por nós, okay? Não deixa de ser verdade, apenas você não vai está lá, e a Robin já concordou em ajudar.

– Shishishi, obrigado, Nami. - O garoto parou de movimentar os pés, cruzando as pernas sobre o banco e abriu um enorme sorriso deixando os olhos em apenas dois riscos. – Vocês são incríveis.

Pff. Quem resistia àquele sorriso e não faria de tudo para mantê-lo vivo e radiante? Nami desconhecia este ser.

A ruiva sorriu de forma carinhosa antes de bagunçar os fios negros do rapaz.

– Mas tem certeza que quer fazer isso? - Luffy franziu o cenho e tombou a cabeça levemente para o lado. Nami revirou os olhos, mesmo sabendo que ele estaria resoluto não podia deixar de perguntar. – Tipo, mesmo que consiga falar com ele, as coisas não vão mudar necessariamente só por isso. Seus irmãos, nem seu avô vão permitir isso, e ele também tem mais consciência que você e sabe disso, tanto até que se afastou.

– Eu sei, mas eu não tô nem aí! - Cruzou os braços fazendo bico como uma criança emburrada que era. – Eles não podem ficar dizendo o que eu não posso sentir.

Talvez fosse algo complicado demais para a mente simplista do jovem conceber, talvez fossem pessoas velhas e tradicionalista que estivessem vendo problemas demais onde não havia, porém nada mudava o fato que Luffy não abriria mão do que sentia e aceitaria que era "errado" por qualquer opinião que fosse.

– Tudo bem, já entendi. Eu só espero que pelo menos ele valha o esforço.

Com isso ambos se mantiveram em silêncio pelo resto do caminho, com Luffy quase dormindo na metade pela demora e a ruiva com o rosto enterrado no celular, até que chegassem em uma grande residência de onde vinha uma música bastante alta que era escutada ao longe. Animado, Luffy saltou para fora do carro estacionado na calçada e correu até a porta da mesma, ouvindo gritos da sua amiga para tentar não chamar a atenção e lhe desejar boa sorte – além de que ele lhe devia 60% do valor gasto no transporte, é claro.

Uma lufada de ar escapou pelos lábios do garoto ao chegar na porta da casa barulhenta, fechada apenas pelo frio congelante que fazia do lado de fora. Ajeitou os abafadores amarelos em sua cabeça, que nada combinava com o seu casaco listrado vermelho e branco e as luvas em tom de vinho, e sorriu com as expectativas elevadas.

Too youngOnde histórias criam vida. Descubra agora