01

14 0 0
                                    

Jimin descia as ruas olhando para algumas pessoas afastadas fumando e bebendo. Pensou que poderia estar junto, mas maldita hora em que perdeu na aposta para kwan.

Eram quase quatro da manhã, quando parou em frente a residência branca com algumas plantas mortas na entrada. Deu a volta checando a área por todos os lados - kwan teria mesmo que recompensa-lo - viu uma janela aberta e sorriu. Verdadeiramente o tal homem não sentia medo do perigo ou não se importava com ele.

Colocou a máscara e as luvas antes de pular para dentro da casa escura. Apesar de Seo ter dito que ninguém além do garoto morava ali, precisava checar. Não seria a primeira vez, que as informações chegavam diferentes. Caminhou cautelosamente por toda a casa que estava bagunçada.

Foi para as escadas todas as portas fechadas e luzes desligadas, não entendia para quê tinha que vir, o garoto facilitava tudo, deixando passagem livre para que entrasse. Kwan não teria dificuldades. Parou no lugar quando escutou um barulho e olhou para um quarto com a luz acesa.

Informação errada! Pensou

Não esperava ter que lidar com ele acordado. Praguejou pegando a arma que estava em sua cintura.

Você deveria estar dormindo, garotinho...

Empurrou devagar a porta e destravou a arma antes de entrar. Abriu a boca para falar, mas estava surpreso demais. O garoto estava sentado no chão completamente banhado com o seu proprio sangue e chorava demais. Saiu novamente, indo para o corredor.

- Maldição! - retirou a máscara e guardou a guardou a arma. Kwan, esqueceu de dizer que o garoto tinhas problema? Que maravilha! Fechou os olhos, batendo a cabeça na parede. Prometeu que jamais deixaria algo assim acontecer novamente na sua frente. - não acredito nisso! - voltou para o quarto de mãos vazias e de rosto limpo, estava arriscando tudo por causa de uma promessa. - Hey... - aproximou-se, mas ele não parecia ouvir. Apertou os olhos praguejando pelo que estava preste a fazer e se ajoelhou. - ei, me escuta. - tocou no joelho dele que recuou no instante em que abriu os olhos.

- Q-quem é você?! O que está fazendo na minha casa?! - perguntou assustado entre soluços.

- Seu vizinho me pediu para ver o que estava acontecendo, disse que ouviu barulhos - era uma mentira ridícula. - eu bati, mas você não apareceu e a porta estava aberta, então...

- Tá tudo bem, sai - apontou para a porta. Acreditando naquilo, já que seu cérebro não raciocinava corretamente naquele instante.

- Você não parece bem - acusou olhando para as lágrimas que ainda desciam.

Por alguns segundos ficou assustado o suficiente para esquecer que a sua pele sangrava, desceu o olhar para aquilo e saber que um completo estranho estava vendo-o naquele estado piorou tudo de uma vez. Seu choro voltou de forma copiosa.

- Qual o seu nome? - ele negou. Achou justo, era um estranho em sua casa que chegou em um momento daqueles - me chamo park jimin - seu sorriso atingiu os seus olhos, fazendo aquele garoto assustado se perder, assistindo.

- Jeon J-jungkook - entre um soluço e outro respondeu. Podia ser mentira, jimin podia não ser quem dizia ser, mas quem se importava? Sempre esteve tão ferrado que aquilo não seria nada demais.

- Vamos brincar, jungkook? - sentou em frente a ele - inspire enquanto eu conto, tudo bem? - o moreno não compreendeu, mas quando os dedos pequenos começaram a levantar, ele começou a inspirar. - expire - por três segundos quis rir, se alguém dissesse que terminaria a sua noite daquela forma, com certeza chamaria a pessoa de louca - inspire.

The Emptiness Of Loneliness Or Not So LonelinessOnde histórias criam vida. Descubra agora