" Eu ainda vejo suas sombras no meu quarto
Não posso ter de volta o amor que te dei
É até o ponto em que te amo e te odeio "
Jimin Park é como uma estrela, uma supernova de brilho intenso, cegante e inflamável, queimando anos-luz de sua própria expl...
N/A: então, já fazem dois dias, certo?... desde a notícia do alistamento do Hobi 😔 (tô triste demais por, mesmo que momentâneo, ter que me despedir de mais um dos meninos, mas feliz e aliviada pelo Jinnie que não vai mais estar sozinho, como estão dizendo, 'o sol irá encontrar a lua')... e não bastasse isso o JK desativando/deletando a conta dele no instagram...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
É, não tô muito legal nesses dias, e pra condizer com meus próprios sentimentos nesse momento, um plot sad (como a maioria de tudo que escrevo) no qual eu já vinha trabalhando há um tempinho, terminei e quis deixar registrado aqui.
Antes de todo o resto, porém, O AVISO: MENÇÃO A ABUSO SEXUAL, VIOLÊNCIA e USO DE DROGAS, bem como SUICÍDIO. NADA AQUI ESCRITO, PORÉM, FOI FEITO COM INTUITO DE APOLOGIA! E, SE TE INCOMODA, NÃO LEIA!
A música tema de início era só esse cover lindo de "Lucid Dreams" do Juice WRLD logo acima, mas tinha esse vídeozinho lá no insta que, tipo, de cara me inspirou demais também (simplesmente era muito o Hobi nessa linda era dele 'fora da caixa'), então percebi que "Mary On A Cross", bem como "Arson", tem tudo a ver com a história e indico muito ouvir, tá? Link do vídeozinho: https://www.instagram.com/reel/CoABG7orCqx/?igshid=NDk5N2NlZjQ=
'Dito isso, bora?
•
"Você me deu um coração cheio de erros Eu te dei meu coração e você o quebrou Você quebrou meu coração Você fez meu coração doer"
Ladrilhos dolorosamente brancos aos olhos e frios sob seu corpo, o ar igualmente gélido em volta, vestido num enorme macacão tão alvo quanto, em ambos os pulsos magros, mesmo já livres, vergões horizontais vermelho-vivo de marcas recentes de seu último surto com as compressivas algemas plásticas; vislumbrando um mínimo resquício do céu azul-cinza do lado de fora através das frestas das barras metálicas no alto da quase centimétrica e inalcançável janela, onde, num contraste quase irreal, um pequenino e sorrateiro pássaro de penas marrom-claras com nuances de dourado, teimava em pousar e cantar... Mas realmente incapaz de atentar-se a isso, quando o canoro rouxinol deixou-o, outra vez sozinho, sem nem precisar fechar os olhos, em algum tipo de sonho ou delírio induzidos, Hoseok podia ouvir com uma familiaridade e proximidade absurdas, outras singulares notas melódicas do perfeito e arrebatador canto alheio, ou o eco do riso doce, feliz e convincente dele em sua cabeça... Reverberando por cada canto daquela maldita cela.
Talvez fossem todos os antipsicóticos e sedativos que o obrigavam ingerir e inseriam em suas veias. Talvez ele apenas tivesse ficado mesmo louco, como sua mãe e advogados se esforçavam tanto em tentar fazer parecer. Ou, talvez fosse apenas aquele sentimento agridoce de saudade... Sim, saudades de algo que, não importava o quanto o machucasse, nunca deixava de ansiar reviver, porque também nunca mais o teria de volta, e assim, somente nas lembranças, por mais cruéis que estas fossem, encontrava algum conforto.
