Pressionado [soogyu]

clamando por um descanso.

leia no modo branco! (por causa do gif)

Beomgyu estava mais do que estressado. Milhões de pensamentos corriam em sua mente, e era tudo tão imparável que ele se sentiu exausto apenas por pensar. Um suspiro alto e longo deixou seus lábios enquanto a cabeça se afundava em pensamentos negativos, como o quanto era sozinho e como precisava urgentemente se concentrar nos estudos para passar na avaliação final daquele semestre da faculdade.

Sua bunda certamente já estava quadrada por causa do tempo que passou sentado no chão da sala – não, Beomgyu não tinha uma mesa de estudos –, com papéis espalhados a sua volta e cheios de palavras que estavam começando a embaralhar em sua mente.

Ele queria, precisava muito recorrer ao little space naquele momento, mas sabia que na mesma medida, precisava se esforçar para entender pelo menos um quarto daquilo tudo, ou seu futuro estaria arruinado e seus pais o odiariam e ele seria a ovelha negra da família.

É esse tipo de pensamento ruim que faz Beomgyu ficar ofegante, ansioso para fazer o que não deveria, os dedos coçando para se levantar, ir até o quarto e deitar na cama e se abraçar na sua pelúcia favorita, o Totoro. Mas não, Beomgyu não tinha tempo para crises de ansiedade ou para relaxar. Ele podia fazer isso depois de receber um dez de seu professor mais exigente – e que ele tinha certeza que o odiava, a propósito.

Bufou alto quando, sem querer, derrubou seu copo de água sobre as anotações mais importantes, logo as que ele não entendia de maneira alguma. Ótimo, tudo continuava dando errado para si.

A vontade de chorar preencheu seu âmago, e ele se encontrava na borda. Mais um e qualquer deslize faria com que ele próprio deslizasse e se tornasse seu pequeno eu, que chorava em seu interior desesperado para poder se libertar e brincar pelo menos um pouco.

Quando os olhos ameaçaram lacrimejar depois de ver o desastre que suas anotação ficaram com a água, decidiu, por fim, ceder ao que tanto temia.

Vagarosamente, procurou o celular com as mãos pelo sofá atrás de si, mandando mensagem para seu namorado logo que o encontrou.

"Binnie, vem aqui pra casa agora. Por favor." Enviou, largando o celular logo em seguida e fechando os olhos, tentando acalmar a própria mente. Não podia, em hipótese alguma, regredir sozinho, não quando sabia que seria pequeno demais para se cuidar sozinho.

Com esforço, se levantou do chão e destrancou a porta da sala para que Soobin já pudesse entrar assim que chegasse, e então se deitou no chão do cômodo e abraçou o próprio corpo, fungando baixinho.

Ouviu quando a porta foi aberta depois do que pareceram longas horas, e sentiu quando Soobin se aproximou de si de forma ligeira, preocupado.

"Beomgyu?" tentou, embora tivesse certeza que o namorado não responderia pelo seu nome completo. Bem, ele estava certo, Beomgyu apenas chorou mais, se encolhendo em si mesmo mais uma vez. "Bomu?"