♥︎02- Agatha Volkomenn

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Black Out Days - Phantogram"I'm hearing voices all the time and they not mine"

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Black Out Days - Phantogram
"I'm hearing voices all the time and they not mine"

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Agatha tentava distrair sua mente enquanto ouvia as mesmas vozes irritantes de sempre. Vozes que nem sequer eram dela.

Mas dessa vez, nada parecia adiantar. As vozes ficavam mais altas com o passar do tempo.

Estava tão insuportável, que as soluções cogitadas para resolver o tal problema era bater a cabeça repetidamente na parede ou cravar alguma faca em seu crânio. Mas ela não fez nenhuma delas.

Devido a seu frequente contato com o paranormal, a garota já tinha experiência com essas tais vozes. Mas depois da morte de Arthur, a situação piorou drasticamente.

As vozes apareciam o tempo todo, independente da hora ou lugar. Mas na maioria das vezes apareciam a noite, mais precisamente na hora de dormir. Então, o momento que supostamente teria que ser calmo e relaxante, se transformava num pesadelo horrível.

Por conta disso, Agatha passou várias noites em claro perambulando por sua casa ou até pela base da ordem.

Estava de noite, era por volta de 02:36 da manhã e a garota estava andando pelas ruas escuras da cidade enquanto estava com suas mãos sobre a cabeça. Ela gritava para si mesma frases como: "parem de gritar" ou "eu não aguento mais vocês", mas as vozes só aumentavam cada vez mais.

A garota de cabelos preto chegou em sua casa com o horário beirando às 4 da manhã, ela tentou dormir para fazer as vozes se calarem um pouco, mas só conseguiu depois de alguns remédios para dormir.

Mais tarde no mesmo dia, as vozes voltaram com o objetivo de a destruir por completo. "A culpa é toda sua", "Você não o impediu de ir naquela missão", "Você sabia que era perigoso de mais", "Você é a culpada pela morte dele" e "E você não fez nada pra mudar isso" foram algumas das frases que as vozes repetiam sem parar.

Pelo menos uma vez na vida, as vozes deram uma ideia. Agatha correu para a base da ordem decida em seguir a ideia de uma das vozes, ela iria reverter aquela situação.

Ao chegar no local, a tatuada correu até sua sala sem ao menos olhar para os agentes que estavam presentes ali.

Quando chegou em sua sala, logo se apressou a preparar as coisas para fazer seu ritual. A mesma não sabia muito bem como o ritual funcionava, até porque estava tomando medidas completamente desesperadas.

Dentre as poucas coisas que a garota se lembra do ritual, está uma das condições que ele tem. Uma alma por outra alma, essa era a tal condição.

Ela tentou executar o ritual uma, duas, três vezes, mas não parecia dar certo. E cada vez que o ritual era feito, mais a garota era corrompida pelo outro lado e mais a sua sanidade se esvaia.

Mesmo sabendo que não estava dando certo, Agatha não desistiu e continuou persistindo no tal ritual. Sua sanidade estava por um fio, mas ela não se importava, só queria trazer o Arthur de volta, até porque a morte dele era sua culpa, não é?

A garota tentou fazer o ritual mais uma vez, realmente não se importava que estava enlouquecendo ou se morreria ao concluir tal coisa, apenas queria que o ritual desse certo e que Arthur voltasse a vida.

E como esperado, o ritual falhou e Agatha perdeu completamente a sua sanidade, agora ela está completamente louca e corrompida pelo outro lado.

A garota em seu estado de completa loucura e com as vozes fazendo um alvoroço em sua cabeça, ela simplesmente gritou o mais alto possível a plenos pulmões.

Após poucos segundos de gritaria, foi possível ver a porta da sala ser aberta revelando alguns agentes e um Veríssimo com uma feição muito preocupada.

A garota estava completamente surtada repetindo sem parar coisas como: "Não funcionou", "É minha culpa", "Uma alma por outra alma", "Não consegui trazer ele de volta", "Ele morreu por minha causa", "Eu não consegui ajudar".

Ninguém presente naquela sala estava entendendo sobre o que ela falava. Veríssimo estava com receio de chegar perto da mesma, pois ele não sabia o que poderia acontecer por conta de sua insanidade.

Mas Agatha por sua vez, não conseguia reconhecer as pessoas que estavam presentes alí, ela apenas via figuras humanoides sem rosto e isso a aterrorizava. A tatuada ficou tão aterrorizada com as tais figuras, que atacou a coisa que estava chegando perto dela, mas a visão que as pessoas de fora estavam tendo, era da Agatha atacando o Sr. Veríssimo.

Eles não viram outra solução a não ser prender a garota em uma cela da prisão da ordem até que decidissem o que fazer com ela. A visão que Agatha teve desse momento foi aterrorizante para a mesma, estava sendo quase arrastada pelos corredores da base até chegar nas celas por um bando de figuras sem rosto.

 A visão que Agatha teve desse momento foi aterrorizante para a mesma, estava sendo quase arrastada pelos corredores da base até chegar nas celas por um bando de figuras sem rosto

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