Ícaro não morreu. Após sua queda, compadecido com o desespero Dédalo, Poseidon, que também havia perdido seu filho Teseu há pouco tempo, recobriu o corpo do jovem com as águas do mar Egeu, curando-o dos ferimentos e das queimaduras, devolvendo o menino para o pai que tanto agonizava sã e salvo.
Mas, Ícaro queria ter poderes semelhante aos deuses. Lhe faltava humildade, e também obediencia. E como o jovem não pagou com a morte, haveria de pagar em vida. Aedos, deusa da humildade e do pudor, condenou então que Ícaro teria uma única chance de se redimir, caso contrário, sofreria as consequências.
Dédalo estava radiante. Agarrou seu filho dando-lhe um abraço caloroso e demorado, mostrando todo o amor que cultivava pelo menino. Ele retribuiu. Aedos ordenou que ambos voltassem para Knossos, e continuassem a trabalhar para o rei Minos, e assim fizeram.