No complexo da Rocinha!

Capítulo 01

LORENA

Sou Lorena Dias Maia, tenho 24 anos, sou estudante de medicina e trabalho como enfermeira.

Moro no morro da Rocinha com a minha mãe, estamos morando aqui há três anos.

Não tenho contato com o meu pai, somos só eu e a minha mãe.

***

Terminei de me arrumar, saí do meu quarto, desci as escadas e fui para a cozinha.

Lorena: Mãe, tô indo -falei entrando na cozinha-

Carla: Cuidado e qualquer coisa me liga -me olhou-

Lorena: Tá! -dei um beijo na sua bochecha-

Saí de casa e comecei a subir o morro. Estou indo na boca pagar o aluguel.

Não falo muito com as pessoas daqui, são tudo fofoqueiras. As garotas só querem ir para o baile transar com bandido, bom, a maioria delas. E os cara só querem me levar para a cama.

Quando viemos morar aqui, alguns meninos davam em cima de mim mas depois de uns meses, eles pararam. Parecem que tem medo de mim, e é claro que eu não estou reclamando.

Tenho somente um amigo, o Otávio. Nos conhecemos no ensino médio e hoje estamos fazendo faculdade na mesma universidade, só estamos em cursos diferente.

Lorena: Vim pagar o aluguel -falei olhando para os meninos que ficam na porta da casa onde é o "escritório" do chefe-

Xxx: Entra aí, patroa! -abriu a porta para mim-

Não é a primeira vez que eles me chamam de patroa, nunca entendi o porquê. O morro todo sabe que ele é casado, mas ninguém nunca viu a sua esposa.

Entrei na casa e fui direto para a porta que um dos meninos apontou. Bati nela e escutei uma voz grossa mandando eu entrar. Abri a porta e vi um deus grego sentado na cadeira enquanto mexia em alguns papéis.

Lorena: Vim pagar o aluguel -mostrei o dinheiro para ele-

Chefe: Claro, chega aí -levantou da cadeira-

Lorena: Toma! -coloquei o dinheiro em cima da mesa- Tchau! -virei de costas pronta para sair, mas ele não deixou-

Chefe: Calma aí, minha patroa! -disse segurando a minha cintura e me virando de frente para ele-

Lorena: Estou calma, agora me solta! -me afastei dele-

Chefe: Por que? -colou os nossos corpos-

Lorena: Você é casado! -tentei lhe empurrar mas foi em vão-

Chefe: Sou, com tu! -sorriu de lado e eu arregalei os olhos-

Lorena: O que? Eu não sei nem o seu nome, criatura -tentei me soltar-

Chefe: Oliver, mas conhecido como Morte. Prazer! -me beijou-

Tentei parar o beijo, mas ele não deixou e me puxou mais ainda contra o seu corpo. A única coisa que eu podia fazer, era corresponder o beijo.

Durante o beijo, começamos a andar pela sala e senti ele me colocando sentada em cima da sua mesa. As mãos dele começaram a passear pelo meu corpo, quando chegou no meu short, ele abriu colocando a mão por dentro.

Voltei a realidade quando soltei um gemido assim que senti a sua mão acariciando a minha intimidade por cima da calcinha.

Lorena: Para! -empurrei ele com força-