𝙁𝙧𝙞𝙚𝙣𝙙𝙨 ↬ 𝙤𝙧𝙤𝙘𝙝𝙞𝙣𝙝𝙤

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Oii bebês, advinha quem falou que apareceria ontem e não apareceu?  Quem adivinhar leva um beijoo.

Mas é... saí pra beber e acabei não postando o capítulo e aqui estou eu, o que importa é que cheguei. Sendo assim, vá ler! A merda chegou, e com ela o desastre.

Boa leitura!

[...]

Eu estava sentada no sofá do Pedro encarando o chão fazia uns cinco minutos, ele havia saído pra comprar comida e havia me deixado aqui SOZINHA, tipo, me levar? Não existe no vocabulário desse homem?

Aproveito que ele está fora de casa e dou uma andada por aí, e percebo que a casa do Pedro é mais vazia que meu coração.

Sério, o cara não tem uma foto, uma decoração minimamente colorida pra dar um "hello" na casa dele, odiei, melhore.

Não tem foto de família, com amigos, nada, somente o necessário, e isso me faz pensar se  eu sou maluca por na minha parede ser cheia de fotos de polaroids, mas eu gosto, então quem reclamar leva tapa.

Quando ouvi o barulho de passos, corri para sala rapidamente e sentei mexendo no celular, mas ouço uma risadinha do Pedro.

— Você estava bisbilhotando minha casa?— pergunta rindo, entrando em seu apartamento.

— É... não?— Pois é amigos, sou péssima com mentiras.

— Sei. Comprei comida japonesa, espero que goste. — disse, arrumando na mesa.

— Relaxa Pedroca.

Depois de ajudá-lo a arrumar a mesa — só porque ele reclamou— nos sentamos e conversamos sobre como é trabalhar no youtube, se é muito difícil, se é cansativo e essas coisas.

E eu percebi que tenho facilidade em conversar com o Pedro, sabe aquela pessoa que de cara vocês se dão bem e parece até mentira, que aparece que a qualquer momento uma bomba vai ser jogada em vocês e vocês vão morrer ou se separar.

É assim que me sinto com o Pedro.

Não sei se é nosso humor, nossa forma de pensar, eu não sei, mas a gente se dá super bem, até gosto disso.

— Ok dona Jade, agora me fala sobre você, falamos de mim o dia todo.

— Vou ficar te devendo essa— rio, e ele arqueia a sobrancelha— Não tem nada de interessante em mim, sou a pessoa mais sem graça do universo.

— Ah, qual foi Jade, deve ter alguma coisa escondida aí que você não quer me falar.

— Deixa eu pensar... eu já te disse que faço faculdade de Direito né?— concorda— Ok, é muito difícil! Sério, queimo uns cinquenta neurônios, e olha que não tenho isso tudo.

Rindo, Pedro me diz: — Por quê fez direito?

— Sabe que eu não sei? Eu acho que tinha esse lance de 'faça o que te dar mais dinheiro' minha mãe sempre me falava isso— rio, um pouco sem ânimo— Levei meio a sério.