Amado segredo (RusAme)

{Capítulo Único}

Era uma noite tranquila, bom, quase tranquila, praticamente só se podia ouvir o sons das cigarras cantando, e o som de várias tragédias que se passavam no jornal da tv que não demorou muito para todo aquele som se transformar em únicos sons de cantos de cigarras, já que América resolveu desligar a tv para não ouvir mais aquilo, sua cabeça estava complicada demais para ouvir mais problemas, aquele mesmo só precisava de uma recarga rápida, que era seu amado russo o enchendo de beijos, mas que ainda estava em uma reunião com vários outros comunistas para negociar produtos e acordos poucos ou mais importantes. Mas infelizmente aquilo demorava o dia inteiro e isso estava matando América, que precisava urgentemente do seu russo consigo agora mesmo ou se não iria acabar tendo alguma espécie de crise, precisava sentir as mãos frias do outro novamente, os beijos gelados em seu pescoço, as mãos grandes apertando o corpo um tanto frágil do norte americano, fazendo todas as áreas pegas de uma forma agressiva ficarem vermelhas rápidamente devido a pele pálida do garoto com listras vermelhas espalhadas pelo corpo, com algumas estrelas. Era um fato de que América tinha certos problemas, necessita de remédios para sobreviver a sua depressão, e honestamente depois que começou o namoro com o russo, tudo mudou, sua vida mudou, seus sentimentos mudaram, Rússia entendia sobre a doença de América muito bem, e com isso ajudava o garoto a ficar bem, ou pelo menos quase bem, mas de fato bem, já que Rússia era a única coisa que deixava aquele americano totalmente feliz, e inclusive sempre lembrava ao USA de tomar os antidepressivos. Enquanto isso América sentado no sofá roendo as próprias unhas, ele sabia que se continuasse daquele jeito ele iria acabar comendo sua unha por completo, então tentou ligar para o russo na tentativa que diminuísse sua ansiedade naquele momento, o que não ajudou muito já que claramente Rússia não atendia o celular, pois está na reunião, e honestamente, o russo não estava tão diferente do America. O Rússia literalmente estava mais ansioso do que tudo para ver o garoto que tanto amava, queria logo chegar em casa para avançar no corpo fofo do garoto, digo, América estava sobre peso, emagreceu muito depois que teve sua depressão piorada, mas nada que tirasse todo o peso suficiente do garoto, para o deixar "visivelmente bem" para a sociedade. Outra coisa que incomodava América, seu próprio peso, seu corpo cheinho o incomodava, mas Rússia não se importava com aquilo, ele amava USA pelo o que o garoto era, embora que ele admitisse que ama cada parte daquele corpo do americano, e demonstra sempre isso quando vá ver o garoto apertando levemente as partes gordas do norte americano, e mordendo levemente a barriga do mesmo, e dava vários beijinhos, para demonstrar que realmente o amava. O amava tanto que tudo o que o russo queria agora mesmo era sair daquela reunião chata de países para ir logo para seu amor, e assim tirar todo o estresse de si quando abraçasse o americano, e finalmente tudo o que ambos queriam aconteceria, a reunião finalmente se encerrou com vários apertos de mãos entre as nações comunistas, e logo Rússia apressou seus passos para chegar em seu carro, e assim ir direto para casa para ficar com o americano, por isso acelerava o carro, o máximo que ele podia, e dentro de uma hora chegou finalmente na casa, por que tão demorado? Simplesmente porque Rússia e América separaram uma casa que eles pudessem se encontrar quando quisessem sem ser descobertos, acontece que caso algum dos países inimigos descobrissem aquele amor, o mundo se tornaria um caos mundial, talvez até guerras aconteceriam entre outras nações só por causa do amor entre América e Rússia, por isso tinham que ser cautelosos caso quisessem o continuo daquela relação de uma forma segura. Rússia estacionou o carro e rápidamente saiu fechando a porta do carro com tudo pela sua pressa, e destrancou a porta o mais rápido que podia, dando de cara com seu amor pulando em si, e se enrolando fortemente no russo como se o mundo estivesse acabando e que aquele seria o último abraço entre eles.

-Eu estava com tantas saudades suas que você não tem ideia. -Disse o russo abraçando fortemente o norte americano que não respondia nada para o russo, só continuava no abraço enquanto sentia o cheiro forte do russo, que também tinha o cheiro de vodka, e Rússia também poderia sentir o cheiro do corpo do outro, que era o cheiro favorito do russo, era um cheiro doce que América tinha, um pouco parecida com cheiro de cobertura de morango, e Rússia amava esse cheirinho, que também se misturava ao cheiro de sabão, já que América havia acabado de tomar um banho, e por isso estava com o cabelo umido. Rússia andou até o sofá se sentando com o garoto ainda em seu colo, mas separando o menino de seu peitoral para finalmente encher o garoto de beijos e mordidas de amor, mas o que aconteceu foi deixar o russo preocupado, vendo levemente a cara de choro do americano, o nariz vermelho e os olhos vermelhos inchados indicavam que o americano havia chorando já faz um tempo, mas América não queria que Rússia soubesse daquilo, não queria preocupar o outro com seus problemas emocionais, mas estava mais do que óbvio que USA estava chorando, além de que o Rússia conhece bem o garoto, e depois que começou a namorar com o americano percebeu o quão frágil o USA era, ele era aquele narcisista capitalista arrogante e egoísta somente por fora, mas por dentro aquele americano tinha baixa autoestima e era mais sensível do que tudo, talvez essa sua máscara de fingir que era o melhor na verdade era só uma tentativa de parecer mais forte do que era em público, uma falsa ilusão, além de que ele dependia de carinho e atenção do russo, e Rússia também dependia do carinho e atenção do outro, apesar de parecer realmente problemático, ambos não tinham vontade alguma de mudar isso. Rússia beijou a testa do norte americano, ajeitando o garoto em seu colo para saber o que houve. -O que aconteceu? -Questionou o russo acariciando de uma forma devagar as pernas do garoto, de uma forma doce para o acalmar e também o ajudar a dizer o que aconteceu.