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Desde o início de seu relacionamento com richarlison, você se apaixonou pelo jeito que ele falava português.
Havia algo em seu sotaque misturado com sua voz que a perturbava, deixando-a fraca sempre que ele falava o idioma.
A princípio você tentou esconder dele, sentindo o constrangimento bater em você sempre que pensava que ele descobriria. No entanto, à medida que seu relacionamento avançava, richarlison começou a lhe dar apelidos diferentes. O problema? Eram sempre em português.
Você evitava o contato visual sempre que os ouvia, mas às vezes não conseguia prevê-los.
Vocês estavam deitados, no colo dele, depois de um longo dia, apenas reclamando sobre as últimas horas longe um do outro. Seu cabelo estava molhado do banho que você acabou de tomar, seu dedo massageando o couro cabeludo do seu namorado.
“Como você é tão etéreo, anjo?” ele perguntou do nada.
Lá estava. Você sentiu arrepios na pele, jurando mentalmente que não conseguiria esconder suas reações ali mesmo. Você tentou esconder o sorriso mordendo o lábio superior, exalando forte. E ali mesmo, ele descobriu sua fraqueza, os apelidos estúpidos.
“Você gosta quando eu te chamo de apelido, benzinho?” seu namorado perguntou novamente, esperando que sua teoria fosse confirmada.
"Oh Deus, pare." você disse, cobrindo rapidamente suas bochechas, ao sentir o calor irradiando seu rosto.
Richarlison sorriu, gostando do efeito que ele causava em você. ele agarrou um de seus pulsos, puxando você para mais perto do rosto dele.
“Olhe para mim quando estou falando com você, meu amor.”
Seu lado intimidador a excitou, sentindo como se o diálogo pudesse ser a sua morte.
"Não pare." você respondeu afobada.
Você tentou se levantar do colo dele, mas os reflexos dele foram mais rápidos, te puxando para baixo pelos quadris.
“Ainda não terminei de ter esta conversa, anjo.” Ele disse. Seria uma longa noite, você pensou.
