II

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O corpo de Horus se encostava na parede enquanto olhava sua esposa falar sobre o assunto tão discutido pelos dois por todo o caminho até ali desde que deixaram seus filhos naquele hotel

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O corpo de Horus se encostava na parede enquanto olhava sua esposa falar sobre o assunto tão discutido pelos dois por todo o caminho até ali desde que deixaram seus filhos naquele hotel.

-Espera, estão nos dizendo que o filho de vocês é companheiro do meu filho? - Esme perguntou a Hathor - 

- Sim, do Edward para ser mais exata. - 

- E como sabem disso? - Carlisle perguntou, seu tom era calmo -

- Bom, - Hathor olhou para o marido - quando um macho da nossa espécie nasce, o nome de seu companheiro ou companheira aparece em seu pulso, depois some, aparecendo novamente quando eles se encontram. O nome Edward Antony Masen Cullen, brilhou no pulso do meu filho quando ele nasceu, por isso estamos aqui. - finalizou -

A casa ficou em silencio total, apenas um gritinho animado vindo de Alice foi escutado. Infelizmente, Edward não estava na casa, e não voltaria até o fim da semana.

- Hades sabe disso? - a voz de Esme denunciou a preocupação da mulher - Ele concorda com isso? - 

- Ele sabe que está destinado a alguém, mas não quis saber quem é, ele quis que as coisas acontecessem naturalmente, - Horos deu uma pausa - mas estamos com problemas, - outra pausa - Ráh voltou. - Hathor se mexeu desconfortável na cadeira, Esme soltou um longo suspiro, mesmo que não precisasse, Carlisle permaneceu imóvel - Atacaram o pálacio, machucaram meu filho, Hades não está bem, e temo que sem a presença de seu companheiro, - colocou a mão sobre o ombro da companheira, o olhar da mulher estava longe - ele não sobreviva. -  Hathor soluçou - Hades não percebe, mas está bastante debilitado, apenas não sente pois está com a irmã. O vampiro que o atacou, feriu meu filho por dentro, se Hades não firmar o laço com seu companheiro, ele morrera lentamente. - Horos terminou, olhando para Carlisle - 

- Bom, estamos com sorte então, Edward achou a la cantante dele. - o vampiro loiro disse - Ele foi para o Alaska, se sentiu muito mal por querer atacar uma humana. Mas acredito que o contato com seu companheiro fará ele resistir a sede. - finalizou olhando para Hathor e Horos - 

- Pois bem, com isso finalizado, - Horos começou - poderiam nos ajudar a colocar os móveis na casa, estão todos em um cômodo só, será mais rápido com mais mãos. - o rei falou vendo a porta ser aberta logo em seguida, revelando cinco figuras - 

- Podemos ajudar com isso! - disse um homem grande, sorrindo como uma criança - 

[...]

O ser de 1,70 estava jogado na cama relativamente pequena do hotel. Sua irmã estava fazendo um lanche por aí, o garoto não quis ir por que (de acordo com ele) estava cansado.

Hades se sentia... estranho, como se algo lhe faltasse. O Le Roux sempre sentiu isso, mas agora estava pior, quase insuportável, e ele queria muito acreditar que era por causa de seu companheiro, e não pelo buraco que não fechava em seu interior. 

O garoto olhava para o teto vermelho, (quase como o de um motel) pensando no por que de seus pais terem escolhido logo Forks. Tinha que ter um motivo, sempre tinha. Ele desconfiava que o motivo era si próprio, mas não sabia para o que. 

Hades levantou da cama, parando de se lamentar. Ele deixou um pequeno bilhete para a irmã, dizendo que havia saído e não tinha hora para voltar. Pulando a janela do quarto de hotel, o cacheado revirou os olhos ao ver o beco sujo onde ela dava saída. Dando um pequeno sorriso ao cair no chão, ele limpou rapidamente a sujeira das roupas e se pois a caminhar pelas ruas um tanto escuras pelo cair da noite. 

O Le Roux observou as crianças brincando com a neve que caia calma pela praça, um casal de velhinhos aproveitando o final da vida que tinham. Ele pensou como nunca ficaria velho, nunca se preocuparia com doenças ou em ir ao médico para alguma vistoria. 

Hades se sentiu triste por aquelas pessoas, mas também...sentiu inveja. Por tantos anos, ele viveu sozinho, apenas com passa tempos como paixões carnais, mas o garoto queria alguém para dividir aventuras. Mas Hades tinha certeza que acharia ser companheiro(a), e ele sentia que estava muito perto. 

Andando mais um pouco, ele achou uma boate aberta, a entrada era iluminada por uma luz azul neon, poucas pessoas estavam na porta. 

O vampiro entrou, sentindo os olhares queimarem em si. Por ser um vampiro, Hades tinha uma beleza incomum, chamava a atenção por onde passava, ele sabia disso e adorava. 

O local cheio de luzes, as pessoas dançando agarradas, o suor escorrendo fazendo as peles brilharem, tudo parecia tão...vivido e viciante. 

O garoto se aproximou do pequeno bar localizado no canto da boate. Pediu um copo de whisky e se encostou na parede ao lado do bar, observando as pessoas, os hormônios, os desejos, a paixão. 

Hades sabia controlar bem a sua sede, não atacava qualquer um. O jovem vampiro costumava que seu eu interior gostava dos humanos, por não querer machuca-los se não julgar necessário. Então, ficar em um lugar assim, onde o sangue está a flor da pele, não lhe incomodava tanto.

De repente, uma mulher com cabelos loiros sorriu para ele de aproximando. Os dois entraram em uma breve conversa, Hades havia achado ela bem divertida. 

Logo, um homem de pele escura chegou perto deles, entrando na conversa também. 

Em certo momento da noite, o vampiro subiu com os dois estranhos (o qual ele não quis saber o nome) para um dos quartos que havia no andar de cima. Dali pra frente, o garoto se desligou, ali naquele quarto, os seis olhos vermelhos por algo que haviam ingerido. Hades se sentiu vivo, ele nunca havia experimentado aquilo. Ele não veio do interior, mas ainda tinha tanto naquele mundo que ele não havia aprendido e nem sabia. Mas o Le Roux tinha certeza, seu coração não era grande para caber todos os meninos e meninas que ele ficou. 

Ao final da noite, ele abandonou os dois corpos desacordados sobre a cama, abotoando os botões de sua blusa e pulando a janela, voltando lentamente pelas ruas escuras em direção ao hotel. Era para ser um trajeto tranquilo, mas infelizmente, (ou felizmente) um grito feminino vindo de um beco, bem próximo de onde estava, lhe chamou a atenção.

(Roupa usada no capitulo)

(Roupa usada no capitulo)

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By Drops Of Blood - Edward CullenOnde histórias criam vida. Descubra agora