📞𝙵𝚒𝚗𝚗𝚎𝚢 𝙱𝚕𝚊𝚔𝚎/𝚙𝚝𝟸📞

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Finney Blake

- S/n, S/n, S/n - Gwen dizia enquanto fazia barulhos de beijos - "oh, Finn, você poderia passar lá na minha casa hoje?* - ela diz me zoando enquanto ainda fazia barulho de beijos

- cala a boca, sua idiota. Só vou ajudar na matéria - digo rindo

- já é um começo - diz Gwen sorrindo

Na sua casa

- oi, Finn. Entra - S/n diz abrindo a porta e me dando passagem

- licença - digo entrando na casa

- meus pais não estão em casa, foram pra uma festa e só voltam às quatro da manhã - ela diz fechando a porta - então vai ser mais tranquilo

Como assim eu vou ficar em uma casa sozinho com a garota que eu gosto!?

- a-ah... t-tudo bem... - digo gaguejando

- vamos. Vamos estudar aqui na sala hoje - ela diz me levantando até a sala

Então nos sentamos no chão e colocamos os materiais na mesa de centro que tinham em frente do sofá

Então começamos a estudar

E as únicas coisas que falamos era apenas sobre a matéria

Nada além disso

Até que ela muda de assunto após alguns segundos de silêncio

- você... não tem pena de mim, tem? - ela pergunta

- como assim? - pergunto

- por conta do desaparecimento do meu irmão - ela diz - porque a maioria das pessoas, principalmente os funcionários da escola, me olham com pena, e eu odeio isso! Odeio que tenham pena de mim, sabe? Sempre ficam olhando pra mim com aquelas caras estranhas como se eu fosse um cachorrinho abandonado. Eu sei que sinto falta dele, e ele era minha única companhia, mas... não precisam olhar pra mim daquela maneira, eu não quero o apoio deles, até porque são todos uns falsos que só se importam com você quando acontece alguma coisa

- você... você era muito próxima dele? Do Vance? - pergunto tentando puxar assunto

- sim... além de irmão, ele era meu melhor amigo... já que ninguém queria chegar perto da gente por sermos, como eles diziam, "problemáticos". Ele podia ter aquele jeito durão com as outras pessoas, mas... comigo ele era diferente... ele era um amor comigo, era o melhor irmão que alguém poderia ter... mas, infelizmente ele foi levado... e meus pais não estão nem aí pra isso... porque, como você vê, eles saíram para uma festa para passar quase a madrugada toda fora... eles não ligam... não se importam. Eu sei as pessoas podem pensar que... eu não tenho sentimentos, mas, eu tenho... eu não choro na frente das pessoas pra eu parecer forte, mas na verdade, eu choro quase todas as noites do meu quarto ou até mesmo no banho... só que ninguém vê, e ninguém percebe, e é assim que eu quero que seja... porque o único que me ententendia era o meu irmão... ele era meu porto seguro... mas ele se foi... - ela diz isso tudo com lágrimas nos olhos

- eu sinto muito, S/a... - digo colocando a mão no seu ombro

- tudo bem... eu vou superar um dia... eu espero - ela diz enchugando as lágrimas - eu gosto de você Finn... porque não é como os outros que finjem que se importam... você se importa mesmo... por isso gosto de você

Espera... ela disse que GOSTA DE MIM?!!

Nessa hora eu imediatamente sinto meu rosto arder... droga! Eu tô ficando vermelho...

- na verdade bem mais como amigo - ela diz sorrindo enquanto eu surto internamente por ela falar isso - na verdade sempre gostei de você... só que nunca tive coragem de dizer...

Nessa hora eu travei

Eu queria falar, mas nada sai da minha boca

- e-er... e-eu... eu também gosto de você... - digo sorrindo - só que eu também nunca tive coragem de falar com você... eu tinha medo de você não sentir o mesmo... e também eu tinha medo do seu irmão me dá uma surra por isso - digo e nós rimos fraco

- é, todos tinham medo dele - ela diz olhando pra mim

Logo olho para ela também fazendo contato visual

Até que seu olhar desceu para minha boca

E ela começa se aproximar...

Logo eu comecei a me aproximar também

E finalmente colamos nossos lábios em um beijo

Nossa! Como eu esperei por esse momento!

Era um beijo lento e cheio de amor

Era meu primeiro beijo na vida, então não sabia muito o que fazer

Mas logo fui pegando o jeito

E depois veio a maldita falta de ar e nos separamos do beijo com dois selinhos

E logo nos separamos aos poucos enquanto sorrimos

Até que ela olha para o relógio

- droga. Já são dez horas - ela diz pois essa era a hora de eu ir para minha casa

- eu adoraria ficar mais um pouco. Mas sabe como é meu pai - digo

- eu entendo. Os meus também não são nada fáceis. Mas... que tal saímos no sábado? Sei lá, pra tomar um sorvete ou algo assim

- tipo... tipo um e-encontro? - pergunto

- é, um encontro. Você topa? - ela pergunta

- sim, sim, claro. Eu aceito sim - digo sorrindo

Continua na parte 3

ɪᴍᴀɢɪɴᴇs | ᴾᵉᵈⁱᵈᵒˢ ᵃᵇᵉʳᵗᵒˢOnde histórias criam vida. Descubra agora