Minsung - Ruptura

5

O rei já estava a muito tempo trancado no quarto, todos estavam preocupados e Yongbok estava incontrolável, chorando muito, nada o acalmava, o pequeno já estava sentindo falta da mãe.
Seungmin chegou o mais rápido o possível no palácio junto com outros familiares da rainha. O ômega pegou o sobrinho com a babá e foi até o quarto do rei. Ele sabia que o bebê precisava do pai no momento

— Minho? É o Seungmin, pode abrir a porta? O Yongbok precisa de você

— Minnie eu preciso de um tempo

— Já fazem horas que você tá aí Minho, por favor abre a porta

Foram necessários mais alguns minutos de insistência da parte do kim até que Minho finalmente abrisse a porta com os olhos inchados de tanto chorar.

— Me desculpa Minnie, me desculpa filho. Me dá ele - pegou o bebê que aconchegou no colo do alfa, enterrando o narizinho em seu pescoço para se sentir seguro.

— Tá tudo bem, eu entendo que precisa de um tempo, mas o Yongbok, não. olha minho eu pensei bem e se quiser posso ficar aqui um tempo pra te ajudar a cuidar dele.

— Seria ótimo, mas não vai te atrapalhar? Eu sei que tem coisas pra fazer e..

— Minho você e o Yongbok continuam sendo minha família mesmo que a Yumi não esteja aqui, quero ajudar vocês. Não se preocupe com nada tá bom?

— Obrigado minnie

— Com licença majestade, o Senhor Liu Cheng deseja falar com o senhor. - park avisou

— Quem é ele?

— O Investigador que está cuidando do caso da rainha, senhor.

— Investigador? Por que um investigador?

— Parece que encontraram algo na autópsia

— Entendi... Com licença Minnie, eu preciso ir lá

— Deixa que eu fico com o Yongbok - pegou o bebê — Acredito que não seja assunto para crianças

O rei ficou um tanto apreensivo e foi o mais rápido possível até seu escritório onde o investigador o esperava

— Boa noite majestade, me chamo Liu Cheng e sou o investigador no caso da rainha. Sinto muito por sua perda - se curvou

— ah.. obrigado mas.. por que está aqui?

— Fui chamado depois da autópsia, parece que encontraram algo incomum durante os exames

— O que descobriram?

— Yumi foi envenenada, por isso os médicos não achavam doença

— Envenenada? - Minho arregalou os olhos, estava em choque. Yumi foi assassinada bem de baixo de seu nariz e ele não fez nada — tem certeza?

— Sim senhor. encontraram uma substância diferente, parece que em pequenas quantidades não teria problema, mas pela quantidade que tinha no organismo dela é algo que ela vem consumindo diariamente a algum tempo.

...

No funeral de Yumi mais uma vez Minho estava inconsolável, se sentia ainda mais sozinho que no funeral de seus pais pois sabia que daquela vez a culpa era sua. Os poucos amigos e familiares presentes tentaram o consolar mas foi tudo em vão.

Toda paz de Minho foi tirada junto com a vida de sua esposa e tudo  aquilo foi o suficiente para tirar o sono dele por semanas, não podia confiar em mais ninguém, os funcionários do palácio já tinham sido escolhidos a dedo e mesmo assim não poderia confiar em nenhum deles.