cap. 4 - despair

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eu sabia muito bem o que fazer, mas Brent não. Ele estava muito nervoso, eu pecebi so de olhar, em um movimento rapido Brent vestiu suas roupas e ficou parado na frente do meu pai, sem reação.

"Senhor Ricardo, eu posso explicar..."

"Você não vai me explicar nada garoto, eu achei que eu podia confiar em você... Mas ai eu viro as costas e você vai pra cama com a minha filha!!"

"desculpa..."

"sai da minha casa AGORA, e nunca mais apareça aqui."

"PAI..."

"cala a boca Lilly, eu ainda não te chamei aqui."

Brent foi embora correndo sem se despedir de mim, por algum momento eu começei a achar que aquilo tudo era culpa minha. Mas por outro lado, Brent também foi o culpado.

"Lilly estou esperando você la em baixo." - meu pai disse isso num tom de voz bem rude, mas eu resolvi obedecer.

Eu me arrumei e em 5 minutos eu estava la.

"sente-se aqui Lilly. Vamos conversar." - então eu me sentei na frente dele.

"pai..."

"Lilly o que te deu pra fazer aquilo?"

"foi por impulso.. eu..."

"olha so, você não tinha que ter feito isso. Você é apenas uma criança, so tem 16 anos."

"Ate parece que você se importa comigo."

"claro que me importo, sou seu pai."

"so percebeu isso agora. Desde que a minha mãe morreu, você não quer saber de mim..."

"não fala besteira Lilly." - ele aumentou o tom de voz.

"to falando alguma besteira ? é a penas a verdade." - aumentei o meu tom de voz também

"isso não vem ao caso! Não mude de assunto."

"você não quer entrar nesse assunto porque sabe que é verdade."

"verdade ou não, o que isso tem haver com vc ter feito sexo com o Bren?"

"A gente não fez, você atrapalhou a gente!"

"O que ? eu atrapalhei?"

"é, e alem do mais, eu não sou mais virgem a muito tempo." - ele se levantou e deu um tapa na minha cara. foi tão forte que eu cai no chão.

"isso é pra você aprender a me respeitar."

"se você respeito, deveria ao menos ter sido o meu PAI alguma vez na vida."

"JA CHEGA LILLY SAI DAQUI AGORA! NÃO QUERO MAIS VER A SUA CARA"

Então eu fui pro meu quarto, eu estava tão fraca, tranquei a porta e fui sentar no chão perto da escrivaninha.
chorando sem parar, olhei pro meus pulsos, e peguei a minha gilette, começei a me cortar...
Bastante sangue se espalhou, tive que limpar aquela porcaria toda.
Pois é esse é o meu grande segredo.

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⏰ Última atualização: May 24, 2015 ⏰

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