Capítulo único

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Sabe quando dizem: "Fale que os ama antes que seja tarde demais"? Pois bem, é sobre isso que iremos falar sobre.

Entrar para Ordo Veritatis é estar ciente de todos os riscos que você está correndo. A quantidade de agentes que morrem em missões é grande e o de número de agentes que ficam gravemente feridos é igualmente grande. Do mesmo jeito, a ordem é como uma grande família, cheia de gente quebrada, e no meio disso tudo as relações mais inesperadas podem surgir.

Os Abutres estavam indo em uma missão de varredura. Agora com Kian preso, e sem novas informações sobre a Calamidade, a ordem decidiu que seria melhor se eles continuassem à exterminar criaturas em áreas específicas.

A equipe, liderada por Arthur Cervero, estava indo em direção ao lugar mostrado no Chris - sistema da ordem - enquanto discutiam o melhor plano, Carina estacionou a vã em frente à um casebre abandonado. Ao saírem é inevitável notar a neblina que se formava pela atividade paranormal naquele lugar.

- Recapitulando - Arthur disse tomando a frente ao lado de Balu - A gente entra, se não tiver nada de primeira a gente se separa, depois a gente investiga o lugar. Todos de acordo? - Arthur pergunta olhando para a equipe. Balu já estava com o machado na mão tomando a frente com Cervero, Carina estava também já pronta, atrás de Balu, Rubens estava no fim da fila com a arma na mão e Dante estava ao lado da Carina ainda com os olhos fechados. Todos assentiram e começaram à entrar no casebre.

O lugar estava visivelmente acabado, marcas de garras nas paredes e nos móveis, sangue seco no chão, o cheiro de ambiente fechado era muito forte e mesmo sendo 16:47 da tarde o ambiente era escuro.

Eles adentraram o local e se eles não soubessem que realmente havia atividade paranormal ali, eles achariam que era apenas um lugar abandonado qualquer. A equipe se espalhou pela sala até verem que, pelo menos ali, não havia nada. Arthur, fez um sinal com a cabeça para Balu e Rubens indicando que eles iriam para um lado e os outros três iriam direto pelo corredor.

Rubens e Balu seguiram pela cozinha. Dante, Arthur e Carina foram direto pelo corredor reto, havia uma porta no final e uma no meio. Carina adentrou na primeira porta e abriu mostrando um banheiro, todos entraram no cômodo, um segundo depois uma criatura vermelha com garras e dentes afiados pula de trás da banheira. Como foi pego de surpresa, Dante não notou a criatura vindo para cima de si ela era muito rápida em menos de um minutos ela fincou os dentes e as garras no peito do ocultista. Seus colegas rapidamente reagiram e começaram à matar a criatura que não resistiu por muito tempo.

- Dante! Você tá bem? - Arthur perguntou abaixando a sniper.

- Tô sim, Arthur - O loiro disse com a mão na ferida - Foi superficial, depois eu peço ajuda pro Rubens pra não infeccionar. Vamos acabar com isso antes.

- Tem certeza? - Carina perguntou chegando perto - A gente pode ir até eles e o Rubens faz um curativo rápido em você...

- Só tem mais um quarto, vamos olhar ali antes - Dante disse saindo do banheiro. Arthur olhou para a Leone que deu de ombros sem entender o que tava rolando ali.

O resto da missão correu bem, não havia nada no último quarto. Podia ouvir os barulhos de briga na outra parte da casa, parece que Rubens e Balu haviam achado outro monstro. Quando estavam voltando, Dante sentiu uma tontura e acabou esbarrando no batente da porta tendo que se apoiar ali para continuar em pé. Arthur estava mais para frente então ele não percebeu o comportamento do ocultista, mas Carina não deixou passar.

- Dante? - A italiana disse chegando perto do outro - 'Cê tá bem?

- Uhum... - Dante murmurou respirando fundo - É só uma tontura.

Não Posso te Perder - DanthurOnde histórias criam vida. Descubra agora