Cum to Me

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Era o meu aniversário e eu apenas queria nada de muito extravagante.
Foi aí que eu tive a ideia de fazer uma festa privada. Convidaria apenas os meus amigos mais chegados e um DJ para passar música.

Pesquisei no Google algum contacto de um DJ que morasse em Atlanta, até que encontrei um. Louis Tomlinson, era assim que se chamava.
Digitei o número de telefone e ao fim de dois beep, atendeu.

"Louis Tomlinson, o que deseja?"- perguntou do outro lado da linha.
"Estou sim, boa tarde. Daqui fala Harry Styles...-fui interrompido.
"O modelo?"
"O manequim"- corrigi um pouco rude- "O próprio. Gostaria de saber se está livre para fazer o seu trabalho, amanhã às 21:30".
"Deixe-me confirmar na minha agenda"- passado nem uns três minutos, ele voltou.
"Estou livre, sim".
"Ótimo, não se esqueça e seja pontual".
"Eu serei"- disse um pouco mais alto.

Rude.
...
Já era 00:00 e estavam todos a ligar-me para me dar os parabéns.
Depois de 50 000 obrigados, o telemóvel parou de tocar. Finalmente, cama.

...

Acordei com o som do despertador e desliguei-o no mesmo instante.
Levantei-me a reclamar, como sempre, pois a cama estava boa demais para levantar.
Direcionei-me ao banheiro e fiz as minhas necessidades e a minha higiene pessoal. Quando saí, ouvi um barulho no corredor do apartamento.
Abri a porta e espreitei para fora a ver se tinha alguém. Não vi ninguém.
Fechei a porta, mas o barulho permaneceu, abri-a outra vez e lá estava o tal barulho.
Era um rapaz pequeno de cabelos castanhos, olhos azuis e uma barba rasa cheio de caixas em cima dos braços. Ele era incrivelmente bonito.

-Quer ajuda? -o moreno assustou-se com a minha pergunta e deixou cair tudo o que suportava e olhou para mim serio.
-Desculpe! Não o queria assustar- sorri de lado.
-Har...Harry... Sty ty les. Harry Styles?!- gaguejou. Agora o seu ar era de espanto.
-O próprio- ri fraco.
-Louis Tomlinson- estendeu a mão ainda tremendo um pouco.
Louis Tomlinson foi o DJ mal educado que eu contratei para a minha festa.

-Para a próxima tente fazer menos barulho- mudei as minhas expressões e ele encolheu-se um pouco.
-Para a próxima tente não me distrair enquanto estou a trabalhar- disse curto e grosso. Eu não disse que ele era mal educado? Eu disse.
Voltei a olhar para Louis e vi que ele me encarava. Estaria a analisar-me?
Olho para o meu tronco e só aí me apercebo de que estou apenas de toalha a tapar os meus genitais.

-21:30 não se esqueça- despertei-o do transe e voltei para casa.

Louis' Pov

-Não sei o que é que acabou de se passar aqui- falei com os meus botões.
-Ainda por cima nem sequer me ajudou- apanhei as coisas que tinha deixado cair e fui para o meu apartamento que pelos vistos eram dois números ao lado do apartamento de Harry. Que belo dia para morrer.

...
Quando acabei de pôr tudo em ordem em casa, sentei-me no sofá e liguei a televisão, mas nem prestei atenção no que estava a dar, estava demasiado concentrado no corpo de Harry na minha mente.
Musculado, definido e cheio de tatuagens, a aparência rude, o cabelo encaracolado, os lábios rosados, os olhos verdes e aquela toalha envolta da cintura.
Isso foi o pior, nem com a macumba consegui que ela caísse.

...
Liguei para Harry para saber a morada da verdadeira casa onde ele iria fazer a festa. Deu-me o endereço e desligou sem mais nenhuma palavra.
Depois de arranjado e pronto, dirigi até a casa dele.
Eram 21:30 em ponto quando toquei a campainha.
Ninguém tinha chegado, pois a festa só começava verdadeiramente as 23:00.
-Boa noite- disse, mas apenas recebi um "entre" como resposta. Obedeci.
Será que ele é rude assim na cama? Espero que sim.

Estava aflito para mijar e fui à procura de uma casa de banho.
Sim, eu sei que a casa não é minha, mas quando se trata de necessidades não se pode esperar.
Subi as escadas e a primeira porta que eu vi foi onde eu entrei.
Por azar era o quarto de Harry, pelo menos parecia ser, pois tinha fotos dele espalhadas por tudo o que é mobília.
Entrei na outra portinha e lá estava a maravilhosa sanita.
Abri a porta e deparei-me com encaracolado a olhar para mim.
-O que é que pensas que estás a fazer?- inquiriu.
-Eu estou a ir-me embora. Com licença- dirigi-me à saída.
-Estavas a ir, não estás mais- pôs-se em frente da porta e barrou-me.
-Eu não percebo o porquê de estares sempre a ser rude comigo. Eu não te fiz mal nenhum. Agora desaparece- empurrei-o, mas ele resistiu e agarrou-me.
-Aí não percebes? Vais ficar a perceber- beijou-me com força. Ao princípio resisti, mas depois não consegui conter a vontade que eu tinha de o fazer.

Harry's Pov

Desde que ele se apresentou que eu queria partir-lhe o pescoço. Eu odiava-o e não sei nem como nem porquê. Até porque nunca o tinha visto.
Mas depois quando ele deixou cair as caixas ficou tão fofo, tão confuso que derreteu o meu coração.
Quando eu fui para casa fiquei a pensar, mas eu não podia dar mole para ele, porque Louis podia ser alguém que quisesse estragar a minha reputação ou prejudicar a minha vida como muitos querem fazer.
Não poderia deixar que isso acontecesse, era por isso que eu era rude com ele, apesar do que eu querer era beijá-lo. Levá-lo à loucura.
E vê-lo no meu quarto só aumentou o desejo de realizar as minhas fantasias com ele.
Penso que isto não seja amor, apenas paixão, paixão carnal.

-Para que foi isto?- perguntou quando paramos o beijo.
-Foi para te mostrar quem manda- disse e ele sorriu maliciosamente.
Aquele sorriso fez-me perder as estribeiras e aturei-o para a cama com tanta força que o fiz gemer de dor.

Desta vez foi ele quem começou o beijo, era feroz e doce ao mesmo tempo.
Estava por cima de Louis com as pernas uma de cada lado da cintura do mesmo.
Fui descendo as minhas mãos para as suas coxas provocando leves arrepios ao mais pequeno.
Como por magia conseguiu com que ficasse por baixo dele sem nunca parar o beijo.

-Feliz Aniversário baby boy- sorriu e despiu-me a camisola depositando beijos quentes e molhados por todo o meu pescoço e clavícula, chupando a pele entre cada beijo.
Foi descendo até chegar ao cós das calças e retirou-as sem cuidado algum, juntamente com os boxers.
-Agora tu- rolamos mais uma vez e despi-lhe a camisola, chupando-o bem forte para ficar com marcas durante a semana inteira.
Passei as minhas pequenas unhas no seu abdômen e fui descendo lentamente até encontrar o botão das calças, despi-as juntamente com os boxers e estava pronto para a ação.
Agarrei no seu membro semi duro e fiz movimentos de vaivém. Louis gemia alto, tão alto que os vizinhos iriam ficar a saber o meu nome.
Encostei os lábios na sua glande e beijei-a delicadamente .
Depois, abocanhei-a e chupei todo o comprimento.
-Hmm... Harry... Mais... Rápido- Louis gemia por mais e eu obedeci.
Fui tão rápido que nem deu tempo dele me avisar, veio-se na minha boca. Engoli tudo e beijei-o do abdômen aos lábios.
-Harry- disse ainda sem fôlego.
-Sim?!
O dj olhou para o meu pénis e sorriu de lado ao mesmo tempo que voltou os olhos para mim e me "atacou" com beijos ardentes.
Foi descendo até ao meu pau e chupou graciosamente. Sabia tão bem. O hálito dele era tão quente que cada vez que Louis me chupava eu estremecia de prazer.
Estava quase a vir-me quando ele parou.
-Os preservativos?
-Estão aqui- abri a gaveta do criado mudo e tirei de lá um preservativo e dei a Louis. Este retirou-o do pacote e encaixou-o no seu membro.
-De quatro, já- ordenou.
Apoiei-me nos meus joelhos e cotovelos e Louis acariciou-me as costas, depositando beijos e mordendo o meu rabo.
Então ele começou a massajar o meu anus e penetrou-o com um dedo, a seguir com dois e depois com três.
-Já deste para quantos? - perguntou e eu corei, metade de raiva, metade de vergonha- Responde-me- a sua mão chocou contra o meu rabo à medida que ele me penetrava.
-2,3 eu não sei- gritei.
-És uma putinha- Louis disse e enfiou o seu membro dentro de mim com força e começou a ir muito rápido.
Eu estava tão louco de prazer, tão cego. A única coisa que eu fazia era sentir e gemer o nome dele cada vez que ele sem empurrava contra mim à procura de mais profundidade.
-Lou... Eu... Estou... Quase.
-Vem-te p'ra mim bebê - carregou no acelerador e foi ainda mais rápido que eu viemos ao mesmo tempo.
-Saiu de dentro de mim, retirou o preservativo, deu o nó e atirou-o para o chão e deitou-se ao meu lado.
Tentávamos acalmar a nossa respiração.
-Estiveste muito bem- fitei-o e ele sorri.
-Também não estiveste nada mal- beijou-me.

A campainha tocou e nós quebramos o beijo.
-Bem, acho que está na hora de cantar-mos os parabéns.
-Ou talvez possamos continuar a festa dentro destas quatro paredes- interrompi-o e saltei para cima dele- Pronto p'ra outra?

Cum to Me|| l.sOnde histórias criam vida. Descubra agora