Babá por um mês (FreenBecky)

Ligue Para Ela

POv/Freen

Estava indo em direção a casa do Khun Kirk quando meu celular tocou e um número desconhecido apareceu na tela. Pensei em ignorar, mas algo em mim pedia para atender. Segurei o volante com uma mão e a outra apertei em aceitar ligação. 

Ligação on

- Oi amor, achei que não ia atender. - falou uma voz muito bem conhecida por mim,  me fazendo congelar. 

- C-como v-ocê conseguiu meu número? - perguntei com voz trêmula. 

- Tenho meus contatos, baby. - falou despreocupado me fazendo ficar enjoada. Eu estava pedindo aos céus para não ser ele que estivesse com minha mãe.  

- O que você quer? - engoli em seco desejando para não ser o que eu imaginava. Eu estava tentando manter a atenção na estrada. 

- Você. - falou gargalhando. Meu estômago revirou e eu quis vomitar. 

- Você já teve e não deu valor, agora, Nop eu preciso ir. - falei já sem paciência, mas  o mesmo gargalhou feito criança do outro lado da linha.

 Eu e ele já havíamos namorado a alguns anos atrás, mas quando mamãe ficou doente eu não tive mais tempo para ele e pra piorar eu descobri que ele era um traficante procurado pelo mundo. Então eu tentei de todas as maneiras corta qualquer tipo de contanto com ele. Ele se tornou violento e obsessivo quando eu disse que não o queria mais. 

- Eu estou com alguém que você quer. - meu corpo gelou com suas palavras  e quase bati em um carro na minha frente fazendo eu soltar o celular que caiu no assoalho do carro. Não, não ele está com ela. Me abaixei rapidamente para pegar o celular. 

- Se você tocar um dedo nela eu te mato seu desgraçado. -  cuspi as palavras com ódio. 

- Eu não vou machucá-la, a menos que você não seja minha. Aí eu terei que… Você sabe. - falou me fazendo fechar os olhos em uma fração de segundos. 

- Seu desgraçado, se você se quer pensar em encostar o dedo nela eu mesma te mato! - esbraveje sentindo meu olhos arderem em lágrimas. 

- Então você vai vir a meu encontro? - falou em tom feliz. Ele era um psicopata. 

- Onde você está? Deixe-me falar com ela! - implorei tentando prestar atenção a frente enquanto dirigia e uma forte chuva ameaçava cair. 

- Ela está dormindo agora, está  em um sono muito, mais muito profundo. - falou em tom brincalhão. 

- Você a drogou? Eu vou te matar! - gritei com o aparelho. 

- Só se for de prazer meu amor. - falou em tom malicioso, o que me fez ficar mais enjoada. Não sei como um dia namorei esse cara. 

- Eu tenho nojo de você. - cuspi as palavras em puro ódio. 

- Eu também te amo. - falou parecendo se divertir com  a situação. - Vou enviar o endereço. Mas se você ao menos pensar em chamar a polícia, eu mato ela e sua namoradinha rica me entendeu, Sarocha!? - ameaçou. Engoli em seco, primeiro como ele sabia da Becky? Mas se ele me achou então deveria saber muito mais que pudesse imaginar. Senti minhas mãos formigarem. Eu não podia deixar mal algum acontecer com elas. 

- Eu… eueu entendi. - gaguejei sentindo um enorme nó na garganta. 

- Ótimo. - falou e desligou antes que pudesse dizer algo.