They ask me why i'm so hot, 'cause i'm Italiano

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Hello guys, como vocês estão? Espero que estejam bem!

Gente... Eu vou começar dizendo que eu não sei o que porra é essa fanfic. Sério. Determinado dia me bateu uma brisa, e eu comecei a pesquisar coisas aleatórias e tive esse plot, e eu concluí ele de maneira bem porca, sem revisão, sem correção, sem nada, então se ele estiver sem coerência e repleto de erros, vocês já sabem o motivo. A real é que, durante meu período de frustração para escrever o que já tenho em andamento, ele se tornou minha "companhia", porque todos os dias eu o abria e escrevia um pouco. Pode ser que não seja um plot bom, e não esteja bem trabalhado (além de ter ficado grande, eu também não sou boa escritora); mas eu espero que vocês curtam, de certa forma.

(...)





They ask me why i'm so hot, 'cause i'm Italiano


Aviso de gatilho: conteúdo sexualmente explícito; menção ao uso de drogas, distúrbios alimentares, depressão, abuso psicológico e sexual.





    Entrar no prédio onde funcionava o escritório coreano da famosíssima La Perla, exatamente no centro de Seul, era como deixar aquela Coreia sem graça para trás e entrar em um novo mundo, um moderno e cheio de prazeres desconhecidos. Não era como se ele odiasse seu povo e sua cultura, não mesmo, mas certamente apreciava a paixão ardente que a grife italiana trouxe para o país asiático por puro capricho de um de seus herdeiros, que também era uma paixão pessoal para ele e sua maior inspiração. Os coreanos ainda eram muito fechados quando o assunto envolvia autoconhecimento no âmbito do prazer e da beleza, e até a chegada da marca naquele lugar era quase impossível encontrar lingeries tão diferentes e belas nas lojas. Peças íntimas eram um verdadeiro tabu por ali, mas ao contrário do que imaginavam, quando La Perla fez sua estreia no centro da capital, foi uma loucura.

Tudo o que é novo desperta curiosidade, e tudo o que é belo cativa os olhos.

Pouco a pouco aquele povo tímido se aproximou da proposta da grife e em pouco mais de um ano, ela era a número um do país, pioneira em lingeries de luxo com sangue ítalo-coreano e propostas ousadíssimas, que misturavam sensualidade e elegância. E agora ele era um dos sortudos estagiários da marca. Como um jovem com vinte e dois anos de idade, universitário e gay, conseguir um crachá com seu nome e rosto em uma das maiores empresas do país era motivo de orgulho para qualquer um, mas principalmente para ele. Jeon Jeongguk era um homem ambicioso, que desde a tenra infância sabia o que desejava para si e tinha consciência de que Busan era pequena demais para seus sonhos. Seus pais não entendiam. Era difícil compreender como o filho mais novo era gay, e como ele tinha escolhido estudar moda ao invés de ser um funcionário de escritório comum como o irmão mais velho, que era casado e pai de duas pequenas crianças.

A relação não era boa, mas não era impossível. Quando Jeongguk compreendeu que os pais não conseguiriam engolir seu verdadeiro "Eu", entendeu que precisaria lutar por si mesmo, e assim o fez. Ele estudou com todas as forças, e dividiu seu pouco tempo com trabalhos de meio período, almejando ser aprovado no vestibular que garantiria uma bolsa de estudos para ele na grande Korea University, e quando de fato conseguiu uma aprovação, o adeus à família não foi tão doloroso assim. Aos dezenove anos de idade, ele se mudou para a capital e deu início aos processos para morar por ali, enquanto estudava. Alugar um apartamento pequeno em um prédio velho destinado a universitários foi sua primeira grande aventura. A segunda foi se jogar em festas da faculdade quando tinha tempo livre, e com isso, expandir seu autoconhecimento. A terceira grande aventura foi sua formatura do curso de moda, porque ninguém de sua família compareceu, e ele só pôde comemorar com os amigos que fez na faculdade, o que lhe rendeu uma noite de bebedeira e a pior ressaca de sua vida.

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