Capítulo 9

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 Segundo a Lei de Coulomb, os opostos se atraem

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 Segundo a Lei de Coulomb, os opostos se atraem. Trata-se de uma atração elétrica entre dois corpos eletricamente carregados. "A força entre dois corpos será atrativa se tiverem cargas opostas e repulsiva se possuírem cargas de mesmo sinal."

Alguns acreditam na lei da física, outros na probabilidade, ou seja, nas chances de obter um resultado. É a física e a matemática, mas a realidade não garante nada.

Pessoas podem ser atraídas; todavia, se não houver probabilidade de amor, de nada servirá.

Ao ver os olhos de Madi brilharem com a chegada de Thomas, MacMillan rapidamente concluiu que havia um sentimento ali. Poderia ser algo tão profundo como o amor; entretanto, também tinha a hipótese de ser apenas uma paixão platônica.

Jayden sorriu de lado, o que não o incomodou, mas o deixou reflexivo. Ela gostava mesmo de seu melhor amigo?

— Olá, Madison! — saudou o loiro.

— Olá! — disse rapidamente, batucando nervosamente os dedos sobre a mesa, enquanto Jayden a observava atentamente.

— Vim buscar o PS4, — Thomas tinha suas mãos sobre sua bermuda verde-musgo.

— Vou buscar lá dentro. — MacMillan levantou-se da cadeira, adentrando sua casa.

— Deve ser difícil dar aula para o Jay, não é? — perguntou a garota, focada no livro de matemática básica.

— Geralmente sim, mas estou esperando uma melhora urgente. — Continuou focado nas páginas do livro.

— Boa sorte, esse cara não é fácil. — Brincou com os pés.

— Insuport...

— Estavam falando de mim? — O moreno voltou com o PlayStation nas mãos.

— Claro que não! — Thomas não deixou de demonstrar sarcasmo em seu tom de voz.

— Sou incrível, eu sei, mas agora a estrela tem que estudar. — Sentou-se no mesmo lugar de antes, agora com os pés sobre a mesa.

— Tira esses pés de cima dos meus livros! — Madi fez questão de empurrá-los.

— Como é chata, senhor! — Exclamou, revirando os olhos nitidamente.

— O que disse? — O estralo das mãos da garota foi ouvido quando ela bateu no braço de MacMillan, que mostrou uma careta de dor.

Thomas olhava tudo abismado, sabendo naquele instante que não poderia fazer nada parecido, ou acabaria apanhando como seu amigo.

— Isso dói! — Jogou alguns livros no chão de propósito.

— Eu acho que vou indo. — O loiro saiu de fininho, assustado.

— Seu... — Respirou fundo e apanhou os livros do chão, desceu as pequenas escadas do terraço, decidida a voltar para casa.

— Espera! — Madison virou-se, deparando com Jayden segurando uma mangueira de água na mão, a qual mirou na direção da garota e acabou molhando-a.

Aquilo foi o ápice de tudo, os livros molhados e a roupa eram prova da raiva da garota, com razão.

— JAYDEN MACMILLAN, EU TE ODEIO! — Gritou, soltando todo o ar de seus pulmões.

— Que legal, é recíproco! — Desligou a torneira e caminhou para dentro, deixando Madison desolada de raiva.

[...]

Emilly e Madi estavam sentadas na praça de alimentação do shopping, ambas tomando milk-shake de morango e conversando sobre o quanto a vida é bela... ou nem tanto assim.

— Sei não, hein. — Levou o canudo até a boca, dando um gole em sua bebida. — Na minha opinião, essa implicância toda é amor. — Emilly declarou sinceramente.

— Credo, isso nunca vai acontecer. — Olhou ao redor.

Johnson pensava apenas no que faria para suportar a imbecilidade de um garoto como aquele; cada vez piorava mais, e o pior estava por acontecer. Seus olhos passeavam pelo lugar, e por pura coincidência Jayden entrou no ambiente. Cruzaram olhares por frações de segundos; Emilly foi guiada pela curiosidade e também olhou. Seria mesmo um acaso?

— Suspeito...

— Suspeito coisa nenhuma. Vamos embora! — Johnson levantou-se, pronta para sair dali o mais rápido possível.

— Logo agora, Madizinha?

— Logo agora, Madizinha?

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O negócio complicado.

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