Scarlett and the blood sword

cap 1

Desde os início dos tempos, ou desde que chegamos ao mundo,querendo ou não. Assim que crescemos necessitamos de metas para continuar a prosseguir, é claro que nem sempre vamos realizar-las ou viver da maneira que queremos, assim como eu. Mas de certa forma conseguimos ser felizes em alguns Momentos.
No e tanto como sabemos a vida é completamente imprevisível e ligeira, como um piscar de olhos. Algumas pessoas com base nisso idealizam ou sonham com uma mudança de ares, ou até mesmo de realidade,sabe? Aquelas mudanças de realidade ou até mesmo as famosas reencarnações em novelas/ manwhas, quais só encontramos em livros fictícios, certo?
Bem... era o que eu pensava.
Vim a esse mundo a uma forma similar ao abrir e fechar de olhos, um mundo que possui-a reis, duques, mágia e...deuses?
Para ser exata aconteceu a típica historia de reencarnação em novelas, porém nesse caso reencarnei em uma novel empobrecida.
Acordei como a meia irmã vilã da protagonista, a terceira afilha do marques, Scarlett Zennor, quem tinha ciumes dos poderes e a atenção que sua irmã caçula recebia por parte de todos, principalmente de seu prometido o Príncipe herdeiro.
Isso provavelmente Seria uma grande realização para alguém, e para outras, talvez só aceitassem a situação e tentariam viver tranquilamente, mas eu não! Não quero assumir a identidade de outra pessoa e tentar escapar da rota da Morte,como ocorre nas histórias. Não quero esse mundo!
Eu só quero voltar para minha vida no mundo real, então, o melhor seria não evitar e seguir com papel de vilã para que em fim morresse e voltasse pro meu mundo uma vez por todas. Sem se quer alterar o trajetoria dos personagens... Isso foi oque pensei; na minha primeira vez aqui.
- Senhorita, e-está acordada?
Seria isso um castigo divino? Realmente acreditava que dessa vez eu voltaria, todavia ao contrário de minha crença me encontrava na novela novamente no mesmo dia em que Tudo começou.
Em vez de escutar a voz de minha tia ao me acordar fui desperta pela, a voz da criada que abria as cortinas do quarto.
Meus lábios imediatamente se dobraram.
Aqui estava eu, de novo nesse quarto,de novo nesse dia.
- Essa é a nona vez?
Múrmurei comigo mesma.
- Oque disse senhorita?
A encarei por alguns segundos, oque a fez baixar imediatamente a cabeça.
Já estava acostumada com esse olhar pontiagudo de Scarlett, é de dar medo.
- Senhorita, seu pai a está aguardando.
Avisou-me Sophie, com cabeça ainda direcionada ao chão.
'Suspiro'.
E lá vamos nós.
- Diga-lhe para que me espere mais um pouco irei me aprontar primeiramente.
- Sim, senhorita.
Curvou-se ela desviando seus olhos dos meus, ao virar-se em direção a porta.
Assim que a criada Sophie se retirou, entrou mais duas criadas Anne e Julya. Anne carregava uma vasilha com água morna Junto a uma toalha e já Julya preparava a penteadeira para utilizautilizá-la.
Elas eram as criadas que cuidavam de minhas vestes e higiene.

'Gota,gota ,gota'
Escorria a água de meu rosto.
Quando lavava minha face Julya penteava cuidadosamente meu cabelo. Ao olhar-me no espelho enquanto secava meu rosto utilizando uma toalha de textura extremamente suave, pude ver meu reflexo.
Olhos vermelhos exuberantes, cabelo negros ondulados que se a aproximavam de minha cintura.

'Toc toc'
Duas batidas suaves a porta quebraram o silêncio junto com a brutal entrada da criada.
- Senhorita o Marques a esta!
- me ordenando que vá, certo?
Olhou surpresa a criada com sua face retorcida antes de assentir com a cabeça degustada.
- Já terminei de me aprontar, então irei vê-lo. Com licença.
Só me levantar da cadeira,já pude notar o incomodo que o ambiente ficou.
" a senhorita esta bem? "
" Ela está...calma?"
Segui a criada para fora de meu quarto.
Creio que já perdi a conta de quantas vezes escutei essas perguntas.
Elas esperavam o clássico chilique de quebrar coisas, ou até mesmo mandar que o mesmo venha "já que quer tanto falar com comigo".
No entanto, isso não é ruim, comparado ao que esta por vir.
Ao andar pela mansão pode rever muitos rostos, rostos quais havia até mesmo me esquecido; e eles não eram amáveis.

Os ignorei sem problema, pois já estava acostumada a eles.
Eu e a criada que liderava o caminho, logo chegamos a uma enorme porta decorada.
Era a escritório de meu pai.
'Toc, toc, toc'
-Sua graça, a senhorita está aqui.
- Adiante.
'Cleck'
A porta foi aberta pela criada que ficou parada aguardando a minha entrada.
Entrei no cômodo.
Meu corpo ligeiramente congelou-se de maneira inconsciente.
Escutei a porta se fechar atrás de mim . já estava completamente dentro de seu escritório entre tanto nem se esforçou a levantar sua cabeça pra olhar-me.
Este homem em minha frente de face seria e concentrada é meu pai o marques Lorenzo Zennor e... Uma verdeira escória.