Sweet Revenge l.s

18- Capitulo

Tinham se passado algumas semanas desde o dia que contei a Harry o que me aconteceu.

Desde aquele dia, nós estivemos bem próximos, em comparação a quando nos conhecemos, Harry estava sendo um príncipe comigo.

Ele estava me dando muita atenção, sendo muito carinhoso, nós passávamos a maior parte do tempo juntos, algumas vezes no dia ele tinha que se encontrar com os rapazes para alguma reunião, então nos separamos por algumas horas.

Nós tínhamos saído para vários lugares nesse tempo, ele me levou em um restaurante uma vez, o restaurante era super chique, no começo me senti desconfortável, pois ele tinha me dito para me vestir como me vesti no dia do jantar, logo, me vestir com roupas "femininas".

Eu vesti uma saia verde-claro com flores brancas, ela tinha um babado que era na diagonal com um laço de tamanho médio em cima. Também coloquei um cropped branco, com alcinhas de corrente.

Quando chegamos no restaurante, o garçom ficou me encarando com um olhar malicioso, Harry rapidamente me puxou pela cintura, me segurando firme ao seu lado, rosnando para o garçom.

Em um certo momento eu fui ao banheiro, eu tinha levado um dos meus gloss, o meu favorito, de melancia, e estava retocando no banheiro, quando olhei para o espelho, me assustei vendo o reflexo de Harry.

Estávamos no banheiro dos ômegas, logo, ele não poderia entrar, ele veio caminhando até mim com suas pupilas dilatadas, me abraçou pela cintura, seus dentes se arrastando pelo meu pescoço.

– Sabe, eu fiquei numa vontade louca de despedaçar aquele Alfa na frente de todo mundo. – suas mãos passavam pelas minhas coxas.

– É, e por que? – o encarei pelo espelho.

– Porque ele estava te secando, e eu precisava de alguma forma mostrar a todos que você é só meu. – ele mordeu minha orelha.

– E quem te disse que eu sou seu. – eu o provoquei, ele rosnou em meu ouvido.

– Não me provoque ômega, você sabe o esforço que eu tenho que fazer para me controlar perto de você? – Balancei a cabeça em sinal de não – pois é, você não faz ideia.

– Então por que só não marca seu cheiro em mim em.

– Boa ideia, agora fica quietinho hum. – ele continuava esfregando suas mãos pelas minhas pernas, seus dentes raspando em meu pescoço, até ele começar a me marcar com seu cheiro.

Quando ele terminou saímos do banheiro, alguns ômegas que estavam do lado de fora, nos encararam com as bochechas coradas, acho que nos escutaram.

Tivemos uma noite muito agradável, o garçom quando voltou para nos atender, ficou um pouco desconfortável com o cheiro forte de Harry, emanando por toda a mesa, não tentou mais nada.

Depois desse dia, graças a Zeus, Harry não tinha mais nenhum compromisso com os meninos, então usávamos esse tempo para ficar em casa fazendo vários nadas, ou saímos para descontrair.

O que me preocupava era que Harry continuava tendo pesadelos, eu o ajudava, o consolava, mas me doía ver ele acordar às vezes chorando, me quebrava em vários pedacinhos, mas também não me atrevia a perguntar se ele queria conversar sobre, quando ele se sentisse confortável, ele se abriria para mim, e eu estaria de braços abertos para poder consolar ele.

Enfim, hoje Harry disse que iríamos ao shopping, não me disse muita coisa, só me pediu para vestir algo confortável, pois passaríamos o dia todo fora, e que passaria para me buscar depois do almoço, ele teve que ir resolver algumas coisas.

Hoje eu optei por vestir um conjunto moletom, ele era todo cinza, apertava os tornozelos, punhos e cintura. Coloquei meus inseparáveis vans pretos.

Estava entretido mechendo no celular quando alguém aparece atrás de mim tampando meus olhos, sorri já sabendo quem era, seu cheiro amadeirado de eucalipto denunciava.