[ dottolone || +18, Conteúdo Sensível ]
Pantalone entregaria a sua alma, o seu coração, ao seu Chefe, Dottore. O amor e lealdade que tinha para com ele era inigualável, o problema foi quando decidiu ser ambioso, exigindo mais do que o sexo que tinha...
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Pantalone andava de um lado para o outro ansioso, enquanto Dottore, seu chefe, permanecia impaciente e quieto encarando o de cabelos negros e quase desmanchava-se de tão nervoso que estava.
Os dois estavam numa discussão que, para Zandik, não parecia ter fim. Pantalone era só uma diversão, ele deveria saber disso, Dottore deixara bem claro que não se apaixonava por ninguém e que jamais iria ter uma relação séria com alguém.
- Estás a irritar-me, seriamente. Não sei o que tanto pensas, já deixei tudo bem claro que essa tua ideia estúpida de relacionamento não vai dar certo porque eu não quero - Dottore proferiu, com o olhar seco e frio, sem muita emoção na voz. A impaciência estava a domar-lhe o corpo.
- Eu não aceito isso! - Pantalone gritou e parou no lugar, com os olhos levemente marejados - Tu não me podes descartar assim, de um momento para o outro! Nós temos algo, não vês isso? Onde está a tua possessividade, o teu interesse todo em mim? O que mudou?
- És patético - Dottore estava cansado do drama do outro, por isso decidiu sair do escritório de Pantalone, no qual estavam.
Na sua concepção, Pantalone era mesmo patético. Ele era apenas o gerente financeiro dos Fatui, uma máfia temida e conhecida sobretudo pelo tráfico humano. Era o top 1 de Teyvat, tendo como cabeça Zandik, com o seu nome de código Il Dottore. Para além do tráfico humano, muitas vezes, o próprio por ter profissão de médico cirurgião, acabava traficando órgãos.
Por terem sexo casual, Pantalone achava-se no direito de reclamar o título de namorado do chefe, mas Dottore sempre deixou tudo muito claro desde o início. Esse era o verdadeiro motivo da discussão.
- Não sais enquanto eu-
Quando o seu chefe estava de saída, Pantalone agarrou-o pelo braço brutamente. Furioso, Zandik virou lentamente o rosto, com a fúria nos olhos, e encarou aquele homem fragilizado à sua frente. Apesar de tentar se manter firme, Pantalone estava derretido em emoções e lágrimas. Ele só queria Zandik, era tão difícil isso?
O de cabelos azulados levou a mão até ao pescoço do outro, com força, e sorriu, deixando a sua impaciência converter-se em insanidade - Ah, tu queres brincar com o fogo, meu querido? É isso que tu queres? - a voz maliciosa e sussurante de Dottore era assustadora, Pantalone lutava agora pelo ar que não entrava, lutava contra a mão forte do seu chefe e lutava contra o próprio diabo.
- Z-Zan.... Z-d...-huh, ugh - a palavra não saiu, mas ver a tentativa falhada de Pantalone estimulou Dottore à loucura.
- Ah, agora não consegues falar, huh? - o sorriso maníaco do outro aumentou - Deverias estar sempre assim, Pantalone, tu falas muito sobre coisas que não deves sequer abrir o bico - lentamente, o azulado caminhou, ainda com Pantalone na sua mão - Agora penso, eu deveria ter acabado contigo naquela noite que te acolhi... Afinal somos os dois patéticos! - e gargalhou com todo o ar que tinha nos pulmões.
