capítulo único

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Depois de muito tempo, Nero visitava a casa de Giovanna de novo. O diretor tinha viajado e ela que já estava exausta e frustrada o suficiente com o próprio casamento, convidou o ator para ir vê-la em sua casa — e esse não é o tipo de convite que ele recusaria.

— Aqui é o que?

Ele diz ao se aproximar de uma das portas do segundo andar.

— Escritório dele...

Ele passa a mão pela maçaneta e a olha. Os olhos entregam que ele gostaria de conhecer e ela assente com a cabeça.

Nero entra no espaço e observa cada detalhe.

— Sem graça... igual ele.

Giovanna ri alto e puxa-o para um beijo que se inicia lento, exploratório e cheio de saudade.

Nero atravessa o cabelo dela com ambas as mãos e morde o lábio inferior da atriz, fazendo-a devolver a provocação. Ela sorri e morde o lábio inferior dele e desce beijando-o pelo queixo até chegar à um ponto sensível em seu pescoço.

— Você não presta.

Giovanna deixa uma mordida no pescoço dele, fazendo-o soltar um gemido rouco. Ela leva os lábios ao ouvido dele.

— Quer que eu pare?

A atriz sussurra.

— Não ouse.

Ele à puxa pelos cabelos, devolvendo as provocações da melhor maneira que poderia: Alexandre arrasta os lábios pelo pescoço dela, usando a língua para atravessar cada centímetro de pele exposta. Ele a agarra pela cintura e ela se desmancha sob seus toques, compartilhando a respiração pesada com ele.

Quando os olhos deles se encontram Giovanna o beija novamente, puxando os cabelos grisalhos para si e permitindo que a língua dele brinque com seus lábios.

Nero usa uma camisa preta social e uma calça de linho, enquanto Giovanna usa apenas uma camisola branca quase transparente.

O ator à segura pela bunda com força, roçando sua intimidade contra ela que geme ao senti-lo excitado por sua causa.

Antonelli solta um gemido abafado quando Alexandre à agarra pelos cabelos. O corpo de ambos pegava fogo, cada centímetro de pele precisava um do outro.

— Agora vem fazer o que você tava querendo a semana inteira.

O ator se senta na cadeira de Leonardo no meio do escritório e Giovanna morde os lábios, ansiosa. Ela sente que poderia gozar apenas ao vê-lo arregaçar as mangas da camisa preta até o pulso — mostrando a tatuagem e as veias saltadas que a excitavam tanto —, aquela camisa que marca tão bem o abdômen dele.

Ele desfaz o único botão da calça de linho que usa e toca o próprio pau por cima da cueca, jogando a cabeça pra trás enquanto a mão livre bagunça os fios grisalhos.

— Como tu sabe que eu tava querendo fazer isso a semana inteira?

Ela se inclina sobre ele e aproxima-se de seus lábios, tocando a cueca box com os dedos, ameaçando toca-lo onde ele mais queria.

Nero à segura pelo queixo e sorri de lado, fitando seus lábios.

— Porque te conheço. Sei bem quando essa boquinha aqui... - ele passa o dedo indicador sobre os lábios dela - tá implorando pelo meu pau.

Giovanna sente a boceta pulsar, e, quando ela acha que não pode ficar mais excitada, ele sussurra contra os lábios dela:

— E como eu te conheço bem, paixão, sei que você tá molhadinha por baixo dessa camisola...

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