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Hᴀɴɴᴀ Mɪʟʟᴇʀ

Abro os meus olhos com dificuldade, sinto minha cabeça latejando e minha visão completamente embaçada.

Não fazia ideia de onde eu poderia estar, sento com dificuldade e aos poucos minha visão vai se normalizando.

Ao olhar a minha volta, me surpreendo. Eu estava em um quarto completamente luxuoso, tinha um enorme tapete de centro, a cama era enorme, um lustre extremamente grande com vários cristais a sua volta e um closet gigante.

 Eu estava em um quarto completamente luxuoso, tinha um enorme tapete de centro, a cama era enorme, um lustre extremamente grande com vários cristais a sua volta e um closet gigante

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Me levanto da cama com dificuldade, vou em direção a porta e tenho abri-la.

Trancada...

Começo a rodar pelo quarto a procura de uma saída, vou até uma enorme janela e tento abrir a mesma, mas ela também estava trancada.

Merda...

A janela fornecia uma incrível vista de uma enorme mansão, mas parecia ser no meio do nada...

Tinha uma grande piscina com um grande toboágua, várias cadeiras para tomar sol e várias boias em volta da piscina.

Me direciono até o enorme closet, abro e vejo um vestido belíssimo com um bilhete.

Me direciono até o enorme closet, abro e vejo um vestido belíssimo com um bilhete

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"Espro que goste, minha garotinha! Se arrume para o jantar."

Ao ler aquilo, senti meu sangue ferver e meu estômago embrulhar. Amassei o papel com toda a minha força e o joguei no chão.

Deixei meu corpo escorrer pela parede, senti minhas lágrimas escorrem por todo o meu rosto.

"O que ele queria fazer comigo...?"

Pensava para mim mesma, eu não fazia ideia de onde eu estava. Completamente sozinha, sem as pessoas em que eu mais amava no mundo inteiro.

Estava sem chão, me deixei desabar em meio às lágrimas. Abracei minhas pernas e aconcheguei meu rosto entre meus joelhos.

Senti o ar retornar para os meus pulmões, me sentia aliviada por isso. Eu estava me recompondo. Me levantei com dificuldade, eu precisa fazer o que ele queria, não sabia o que ele seria capaz de fazer caso eu lhe desobedecesse.

Me direciono até o banheiro, entro e imediatamente meus olhos vão em direção a uma grande banheira, que já estava pronta para ser utilizada.

A água estava quente e tinha vários sais de banho super perfumados. Entro calmamente, senti minha mente se acalmar, aquilo estava aliviando meu estresse.

Saio do banheiro enrolada em uma toalha extremamente macia, vou em direção ao vestido e o visto com cuidado.

Penteio meus cabelos e passo alguns produtos caros que tinham ali, perfumes da Dior, hidratantes e óleos corporais.

Passei tudo o que estava ali, queria ficar com uma aparência de "Estou bem, você não está me abalando."

Eu era mais forte do que ele, não iria me deixar abalar... Não agora.

Já estava pronta, vou até a porta e bato na mesma.

-Já estou pronta...- Digo enquanto bato na porta.

Automaticamente a porta se abriu, um homem alto de cabelos loiros e olhos azuis estava a minha espera.

-Me acompanhe!- Ele disse de forma objetiva.

Apenas assenti e o segui para seja lá aonde estávamos indo...

Sentia meus batimentos cardíacos extremamente acelerados, estava nervosa e com medo.

Andávamos pela enorme mansão, os corredores eram imensos, o homem misterioso me levou até uma grande sala de jantar.

A mesa era gigantesca, tinha várias opções de comidas. Massas, frango com molho, diversas opções de sucos e outras diversas opções de sobremesa.

-Sente-se, o senhor Jones já já chega.- O homem dos olhos azuis diz e sai da sala de jantar.

Eu me sento em uma das pontas da mesa, coloco o guardanapo em meu colo e espero por Louis.

-Boa noite, meu amor!- A voz de Louis surge me fazendo tomar um susto.

Não lhe respondo, apenas olho para ele com sangue nos olhos.

-Desculpe-me a forma em que eu a trouxe até aqui... Mas você não iria vir por conta própria!- Ele diz dando um sorriso assustador.

-O que eu faço aqui?- Pergunto com rancor em minha voz.- Por que eu estou aqui?!

-Para que essa pressa toda, filha? Vamos jantar primeiro?- Ele diz apontando para a enorme mesa de jantar.

-Não me chame assim... Não sou sua filha e você NUNCA será o meu pai.- Digo.

Louis me olha com ódio em em seus olhos, ele rapidamente caminha em minha direção. Ao ficar de frente a mim, ele deposita um tapa forte em meu rosto.

Senti minha bochecha queimar por conta do tapa, por pouco não caio da cadeira.

-Tenha respeito pelo seu pai, piveta!

Coloco minha mão esquerda em minha bochecha na tentativa de amenizar a dor. Pude sentir às lágrimas querendo escorrer pelo meu rosto, mas as segurei.

Naquele momento, várias coisas se passavam em minha cabeça.

"Era inútil atacá-lo, ele estava em maior quantidade..."

"Eu não posso ser burra a esse ponto..."

Penso, respondendo a minha ideia de atacar Louis.

Ele caminha em direção a outra ponta da mesa e se senta. Separa em seu prato tudo aquilo que ele desejava comer.

Apenas observo seus movimentos com cautela.

-Sirva-se!- Ele ordena.

Com isso, pego meu prato e coloco algumas opções nele.

-O que você vai fazer comigo...?- Pergunto apreensiva.

-Eu quero passar o tempo que eu perdi com você!- Ele diz dando novamente um sorriso sinistro.

-Como assim?- Pergunto.

-Você vai morar comigo, claro!- Ele diz calmamente.- Eu irei lhe educar, eu serei seu pai, um ótimo pai! Quero recuperar o tempo que perdi.

-Por favor... Me leve para casa... Eu preciso da minha família!- Digo infelizmente não contendo às lágrimas.

-EU SOU SUA FAMÍLIA AGORA!- Louis berra me fazendo tomar um susto.

-Ok... Ok, pai...- Digo com receio, na tentativa de acalmá-lo.

Ao ouvir minhas palavras, seus olhos brilharam.

-Muito bem... É assim que eu quero que seja. Coma!- Ele ordena.

E assim eu faço, comeco a comer todas aquelas opções em que eu havia colocado em meu prato.

-Escuta... Pai...- Digo engolindo o seco.- O senhor não acha melhor eu avisar para minha mãe que estou a salvo...? Posso dizer que vou passar um tempo na casa de uma amiga... Para que ela não chame a polícia ou algo do tipo.- Digo.

Ele para e pensa em minha sugestão.

-Verdade... É melhor assim... MAS, NÃO QUERO TRUQUES! Estou de olho em você.- Ele falava, ou melhor, berrava.

-Pode confiar em mim...- Digo.

Eu tinha um plano...

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