Prólogo
                                                  14 anos atrás

  Pressão. Pressão  implacável. Essa é a primeira sensação que reconheço conforme recobro a consciência. Sinto como se minha cabeça fosse explodir. Quando tento abrir os olhos, a luz fluorescentes queima as minhas pupilas. Eu os aperto novamente para que possam se adaptar.

  Tento levantar o braço para proteger os olhos do brilho, e é aí que sinto o latejando. Como uma espécie efeito dominó, todo o resto começa a doer. Meu corpo inteiro dói.
  -Lucas? Lucas? Você está acordado- É a voz do meu pai. Merda.
Abro a boca para responder, mas sufoco de tão seca que minha garganta está.

-Espere. Tome um pouco de água-- ele diz gentilmente. A coisa deve estar realmente ruim para ele estar sendo legal comigo.

Sinto um canudinho ser empurrado nos meus lábios e sugo. A água choca que preenche a minha boca parece ser a melhor coisa que já provei na vida.

   Através de olhos embaçado, eu o encaro, tentando recordar o que me colocou nessa situação e, então, lembro: a carta, a floresta e Jude. . . Jude!
-Onde está a Jude? - pergunto, entrando em pânico, manifestando-se em mim. Tento me sentar, mas desabo, com uma feição de dor, porém entrando em crise por não saber onde está jude, minha pequena e frágil irmã.
  -Vai com calma, Lucas - ele diz com certo ar severo. Meus olhos se focam em sua bochecha inchada e nos pontos de sutura embaixo de seu olho esquerdo - Ela está bem. Agora cale-se por um mísero segundo e ouça o que eu vou te falar - Eu sabia que que ele não conseguiria fica segurando essa pose de bom moço simpático por muito tempo, seria um sacrifício enorme para ele.
 
    Caio de volta no travesseiro, esgotado e grogue devido à sedação.
  - Você lembra do que aconteceu?
Hesito. Nunca senti que ele realmente quisesse o melhor para mim,
E mesmo aqui, deitado em uma cama de hospital, ainda acho que não queira.
  
  - Sim. Bem, grande parte.
  - Bem, agora você não lembra mais.
  - O quê? - perguntei, tentando focar meus pensamentos nebulosos.
  - Do que você está falando?
  - Não me questione, Porra.

Isso não faz o menor sentido. Sim, ele é um merda, mas por que ele
Não se importaria? Nos continuamos sendo seus filhos.
 
  - Não entendo...

  Ele segura em minha garganta e a aperta com extrema força.

  - Você não se lembra de merda nenhuma, seu bostinha- ele sibila. -
Jude também não. Caso encerrado. Depois do que você aprontou na Outra noite, tem sorte de eu mesmo não te matar. Algumas coisas   precisam simplesmente ser esquecidas.
 
   Quando ele solta a minha garganta, tussa e busco por ar. A casa inspiração e exalação, parece que taco beisebol está acertando a
Minha caixa torácica. Devo estar com algumas costelas quebradas.
E então me dou conta: o pai de Jack deve ter pago o meu Para encobrir o que aconteceu na noite anterior.

  - Eles pagaram você?
  - Isso não é da sua conta. Já era hora de eu ser pago. Ter que criar você e sua irmã me trás muitos prejuízos, e não é nada barato.

  Está merda de cidade. Está porra de cidade de merda e todos que abitam nela, juro que um dia eu vou destruí-la, e bota-lá abaixo de meus pés.

  - Agora, vou dizer ao xerife John que você está acordado. E ele vai te encher de perguntas do que aconteceu. E você vai dizer que não lembra de nada, você está me entendendo seu muleke?
  - Sim senhor
  - então estamos entendidos, caso você abra essa sua boca para falar algo que não combinamos, eu mato você, você tá me entendendo, né meu filhinho querido?
  - sim senhor pai

                                                   continua...

610 palavras,
Caso encontre algum erro ortográfico, quando eu acabar a fic eu irei revisar para corrigir

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⏰ Última atualização: Mar 13, 2023 ⏰

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