Um amor entre humano e zumbi

novo companheiro.

No dia 6 de Dezembro no ano 2023, uma doença surgiu matando várias pessoas, os cientistas, criaram uma vacina contra ela. Mas, ao contrário de ajuda, as matou, só teve um problema nessa situação toda. Eles.... voltaram, o povo corria desesperados para escapar dos mortos-vivos, aquelas coisas rasgava e devorava todos na sua frente. As ruas em pleno caos, tentando sobreviver ao começou do Apocalipse zumbi.

Me chamo Arthur Silva e tenho 32 anos, trabalhava como médico, desde cedo o meu pai me treinou, já que ele era militar. Graças a isso ainda estou vivo, só com um problema em particular. A merda do zumbi me seguindo, que saco! Observei, o vendo com um machucado no seu pescoço.

_ vem aqui_ falei o chamando com a minha mão direita, ele aproximo-se com cuidado.

Ele tem aparência jovem, usar um uniforme escolar, sua blusa branca com manchas de sangue, a sua pele meio cinzenta, cabelos loiros caindo sob os seus olhos castanhos. Bem, eu tenho 1,85 de altura e ele fica um pouco abaixo do meu ombro, o seu corpo está quase intacto. Há apenas um corte no seu pescoço e um no seu pulso esquerdo, que puder ver por a manga do seu casaco está dobrada, nem me importaria, se ele não tivesse me ajudado há pouco tempo.

Pra resumir essa porcaria, eu fui atacado por sobreviventes quando entrei numa casa de fazenda, e ele me salvou os matando. O deixei vivo, mas, agora, está-me seguido, assim lembrei que não descrevi a minha aparência, tenho pele bronzeada, olhos azuis-escuros, cabelos pretos quase sob os meus olhos, corpo atlético e algumas tatuagens. Estou usando roupas pretas e com as seguintes armas: três facas de caça, dois revólver, um machado, um rifle, e tô com 50/100 de munição.

- estou pensando seriamente em o matar - falei apontando um dos meus revólver, na cabeça dele --- hum!?

Ouvimos sons de sirenes, olhei para trás de mim. Subir numa rocha grande, foi então que puder ver, uma cidade com muralhas ao redor dela, um carro se aproximava em alta velocidade, logo trás, um rebanho de mortos. Os homens foram para as torres e começaram atirar neles. Já faz bastante tempo que não vejo pessoas ainda vivas.

Vocês até podem-me chama de louro, mas preferir, caminhar para longe daquele lugar, o achei estranho. Mesmo estando num terreno seco, para mim, foi a melhor escolha do que ir para um local sem saber o que tem lá, olhei para trás. Ele ainda está me seguindo, parecia um cão atrás do dono, infelizmente, o meu morrer no começo do desastre.

_ porque ainda me segue?_ ele parecia entender o que falei, olhando para o lado_ apenas vai embora.

Continuei andando, queria logo acha um lugar para arrumar mantimentos, acabei por encontrar uma caverna, entrei para passar a noite. Acordei com algo me abraçando por trás, me afastei o empurrando para longe, ficando surpreso ao ver o garoto zumbi de antes me olhando triste, já estava de saco cheio dele, peguei um revólver prestes a atirar nele. Os seus olhos ficaram arregalados, percebi algumas lágrimas se formando nos seus olhos.

- desculpa - ouvir ele sussurrando, tentava limpa as suas lágrimas enquanto continuava a se formando.

Acabei mordendo o meu lábio inferior em desgosto, abaixei a arma contra volta, ele parecia ter ficado surpreso com o meu ato, também estou ao sabe que ele fala. Mesmo sendo sussurros, me sentei encostando numa pedra, o jovem se recuperou e aproximo-se ficando perto de mim. O encarei de cima a baixo, com cautelar, deitou sua cabeça no meu colo, antes que pudesse perceber já estava fazendo carinho no seu cabelo. Num momento toquei sua pele, era tão gelada.

Quebra de tempo.

Acordei com o moleque me abraçando, suspirei cansado. Ele me observou se levantando e pegando as minhas coisas, o menino estava sentado com as suas pernas cruzadas, lembrei que ele ainda não havia comida, ainda havia um pedaço de carne na mochila. O peguei e aproximei do menor o entregando, seus olhos se iluminaram, estou gastando suprimentos com um morto, ele pegou a carne e começou a comer.

Narrando Tommy.

Fiquei assustado ao vê o humano apontando uma arma para mim, lembrei do meu pai e comecei a chorar. Ele abaixou a arma e se sentou, coloquei a minha cabeça no seu colo, não sei porquê, mas quando o vi naquela casa em perigo. Quis o proteger a todo custo, fiquei feliz ao receber um pedaço de carne, eu estava realmente com fome e não queria acabar o atacando, sempre que o olho fico com o rosto quente, bem eu fui um dos que recebeu a vacina contra a doença. Só que virei isso, meu pai tentou me matar algumas vezes, quando eu ainda era humano, mas ao contrário dos demais. Eu ainda possuo consciência e fome por carne humana.

Decidi cuidar desse humano, eu posso falar, mas sai baixo como um sussurro e com dificuldade, comecei o seguir como estou fazendo desde a casa na fazendo. O seu rosto sério me assusta as vezes, mas não consigo o deixa ir embora, tenho medo de ele não sobreviver e acaba sendo morto por zumbis.