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- liberte eu e meus colegas. - a exigência do ômega era clara.

- eu sairia perdendo se fizesse isso. - o alfa rebateu. Não era mentira; mas Deidara fora fiel a seu lado da promessa e até estava sendo bonzinho em só pedir liberdade.

- então esquece, hm. - deu de ombros. Aquele homem era complicado.

- você é ruim em fazer negociações. - por que ele era tão atraente até mesmo quando estava sendo um idiota? - pense bem: não é todo dia que pode se sentar e negociar comigo. Aqui está uma sugestão: que tal entregar esse código em troca de um tratamento humano para você e seus colegas?

Tratamento Humano? Até quando? Até morrer?

- deixe-nos ir. Essas são as minhas condições. - Deidara bateu na mesma tecla. Não iria desistir fácil.

- pense nisso com cuidado. - ele bateu sobre a madeira da mesa central. - o artigo 12 da constituição nem sempre é incondicional. Os métodos usados pelo SIS são antiquados; a CIA é ineficiente; a MAD e o DGSE são cautelosos...sinceramente? Gosto da forma que o MSS e o GRU fazem as coisas, mas não acho que você terá a mesma opinião.

Era isso. O alfa entendia muito bem de segurança e soube muito bem jogar com uma ameaça eficaz e inquestionável.

- faça como quiser...- agiu como se não se importasse.

Deidara se levantou. Sabia que estava jogando junto com ele.

Mas, no momento em que ficou de pé, o alfa começou a bater palmas com um sorriso.

- muito bem. Você é um amigo leal. É tão leal que é tocante ver. Então tudo bem, escolha dois.

- o que..?

- exatamente como eu disse! - aquele sorriso beirava a lucidez e a loucura. Aquele homem não era qualquer um. - não importa como você o faça, estarei perdendo se liberar vocês três.

- estou rompendo a negociação. Se não liberar os três, então não há acordo. - o ômega abaixou a cabeça e encolheu os ombros.

- escuta: eu sou um mercenario. - ele se aproximou tanto que acabou lhe fazendo se sentar novamente. - não faço negócios que não me trazem lucro.

- não é lucrativo? Você disse que esses itens são importantes para você. Nem sequer estamos...

- escolha dois. - aquela sensação estranha voltou a invadir o ambiente. Ele usava os feromônios.

Deidara então se viu em um beco sem saída. Se fosse torturado, não sabia se suportaria o tranco. Não sabia o que faria.

- admiro seus sentimentos. - o moreno comentou.

- liberte meus colegas. - afirmou com certeza.

Então o alfa sorriu novamente e estendeu a mão.

- ótimo. Boa escolha. Então temos um acordo?

- não. - negou rápido e forte. - preciso de uma garantia.

Não cairia naquela de promessas novamente. Já fora traído uma vez por aquele homem, não arriscaria novamente.

- ah. Uma garantia...tudo bem, então o que quer de garantia?

- primeiro, me diga o seu nome. Você sabe o meu, mas eu não sei nada sobre você. Não podemos fazer um acordo justo dessa forma!

O mais alto riu como se debochasse da sua  cara, mas logo logo jogou sua identidade na frente do garoto.

Obito Uchiha. Vinte e cinco anos.

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⏰ Última atualização: Apr 09, 2023 ⏰

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