Mystery in the Holmes Chapel House

Capitulo 1

Doncaster 20/05/2015

Kat ON

Eu sou Katerine Johnson, tenho 17 anos e morava em Doncaster. Isso mesmo morava. Eu gostaria de começar essa história com algo feliz como um piquenique em família ou uma brincadeira com meu irmão, mas eu estaria mentindo.
O começo é triste, eu meu irmão e meus pais estávamos no enterro do vovô. O da vovó tinha sido a um mês e ele não aguentou ficar sozinho.

Oferecemos moradia perto da nossa casa em Doncaster, mas ele quis ficar em Holmes Chapel, disse que precisava controlar "Ele" eu nunca entendi direito quem era esse "Ele" mamãe dizia que vovô havia enlouquecido com a perda da vovó Janet, o que era possìvel.

Eles nos deixaram a casa em Holmes Chapel e mamãe resolveu que mudaríamos já que moramos de alguel em Doncaster e papai não iria se desfazer da casa dos meus avós.

Quando chegamos lá, meu irmão Sean adorou a casa, era o tipo dele, so havia um bosque em volta e a civilização ficava a uma hora de carro dali, Sean iria poder se isolar como sempre fazia. Já eu sou diferente, gosto de ver gente então a escola vai ser meu ponto de escape dessa nova casa.

Entramos e eu subi as escadas.

Rachel: "Filha, você fica com esse quarto!"

Era grande e bem conservado. Gostei.

Nicolas: "Era da minha avó Juliet. É um bom quarto."

Papai adorava sua avó, mas para mim ela era meio estranha. Ela foi para um sanatório aos 50 anos e morou lá atè morrer. Por que?
Meu pai disse que ela falava muito da "Coisa no Escuro" eu não gostava de quando ele falava assim. Eu tenho medo do escuro. Bem não quando vou dormir ou algo assim, mas quando estou sozinha em uma floresta por exemplo.

Nós jantamos e eu fui dormir.
Deitei na minha cama, apaguei a luz e fiquei acordada. Não com medo, mas estava pensando no vovô.
Olhei para a janela e vi um homem parado lá,olhando para fora.
Tentei gritar mas a voz não saiu.
Ouvi um riso maligno e ele sentar na cama aos meus pès. Meu coração parou. Só conseguia olhar para a figura sombria sentada aos meus pès.

Ele me encarou, sua pele pálida, um sorriso travesso nos lábios e os olhos eram negros, não só as íris mas todo o olho era negro os dois olhos eram assim.
Eu comecei a gritar e logo meu pai entrou no meu quarto. Mas ele já havia sumido.
Abracei meu pai.

Nicolas: "Deve ter sido um pesadelo Kat. Deixe a luz acesa se precisar ok?"

Eu assenti. Ele não iria acreditar se eu contasse e mais: Eu devia estar mesmo sonhando. Uma criatura assim não existe!