A Escolhida - Jenlisa [G!P]

Oque é meu, nunca será seu :: 02

ANTES DE COMEÇAR, SAIBAM QUE QUANDO ESTA EM ITÁLICO, É PORQUE A PESSOA DO POV ESTÁ RELEMBRSNDO DE ALGO! BJS

(Iremos ter alguns outros casais, como chaesoo, vkook e seulrene. Mas participações serão poucas)

Era um dia chuvoso, era normal chover aqui em Busan, já que era um estado com praia, então estava sempre chovendo no verão. Mas isso era horrível, eu realmente odiava, eu não tinha um lugar para ficar e era sempre essa época que eu ficava gripada por causa da chuva tóxica. Eu torcida para morrer nesse meio tempo, eu não tinha alguém para cuidar de mim, não tinha cobertas para me abraçarem e me acolherem, eu não tinha nada. Não sou a única, muitas pessoas não tinham isso, então acho que um dia eu possa achar alguém que me entenda sobre essa situação.

Eu corria no meio da chuva, mesmo sabendo que eu ficaria gripada, eu corria, eu curtia, era como se todo o peso ia com a água que escorria pelo meu corpo, como um limpador, a chuva era minha liberdade e minha cadeia em vários sentidos.

Estava chovendo, mas Seulgi certificou-se de que eu não iria me molhar, ela ficava segurando um guarda chuva em cima da minha cabeça até que eu chegasse no carro. Eu entrei e ela fechou a porta. Ela era educada, podia ser seu trabalho, mas eu sentia uma áurea boa vindo dela.

Ela entrou no carro e começou a dirigir, eu não sabia para onde ela iria e também não liguei, eu apenas fiquei observando a chuva caindo. Agora eu tinha algo me acolhendo, as roupas cheirosas e cara e um carro de luxo, mas sentia que nem cinco por cento disso era o suficiente para eu me sentir bem.

Chegamos no shopping, estávamos no estacionamento. Ela desceu do carro e abriu a porta para mim, eu saí e dei um sorriso para ela, oque gerou uma pequena coloração avermelhada em seu rosto, eu realmente achei isso fofo.

- Sou filha do seu chefe, não acho que deveria sentir vergonha de um sorriso meu. - Eu disse na intenção de provocar ela.

Ela sem pensar duas vezes fez uma reverência e murmurou um pedido de desculpas. Eu apenas ri e segui para a rampa que tinha ali.

- Mamãe, um dia eu vou poder conhecer o shopping? - Perguntei e ela concordou com um leve movimento com a cabeça. - Quando a gente for eu vou comprar um tanto de roupa, pra mim, pra você e para a Annie. - Eu disse e mamãe apenas sorriu.

Annie ficaria feliz de me ver andando como uma madame. Anna era a minha boneca preferida, eu imaginava que ela era minha irmãzinha mais nova, então eu tinha o dever de defendê-la.

Eu entrei em uma loja com a fachada bem interessante escrito "Chanel", achei o nome interessante então entrei. Olhei ao redor e logo uma atendente veio até mim.

- Olá senhorita. - Ela disse em um sorriso simples. - Oque deseja? Está procurando algo específico?

Eu pensei, talvez algo chamativo, eu sabia que aquela família obviamente iria me ver como um problema, então ter atenção deles só por ser Jennie Kim não é oque eu quero. Quero que eles vejam como eu estou gastando o meu dinheiro.

- Tenho um jantar muito importante hoje, quero algo que chame a atenção de qualquer um. - Ela assentiu pensativa sobre. ‐ Vermelho... - Ela me olhou. - Quero uma roupa vermelha, as melhores e mais caras que você tiver.

A minha cor favorita é vermelho, não sei porque, ela só é a minha favorita. Talvez pela mamãe ficar vermelha quando o vizinho a cumprimenta e sorri fofo pra ela, talvez o fato das rosas que o vizinho cultiva serem um vermelho vibrante, ou pelo simples fato de que mamãe também adora a cor vermelha. Mas tinha vezes que vermelho se tornava a cor mais dolorosa, que era quando minha mãe sangrava, não só por fora, mas também por dentro, ela chorava baixinho mais eu ouvia, ela socava seu próprio peito a proucura de alívio de tanta dor que sofria. Queria que as dores da mamãe, fossem todas minhas.

Eu estava a quase uma hora provando roupas, até que eu achei, era um conjunto vermelho, ele super se adaptou ao meu corpo e tinha um suporte com uma bolsa, eu realmente tinha adorado. Comprei também roupas para usar tanto em casa como para sair, tenho certeza que ricos não param um segundo em casa, então se eu fosse sair, eu teria que ter roupas para esses eventos.

Eu palavra de alegria com o presente tirado daquela sacola, ela um lindo vestido, ele tinha um cinto costurado e no cinto havia uma um lindo lacinho. Eu abracei a minha mamãe e ela também me abraçou, ela sempre soube que minha cor favorita era vermelho e eu amava isso.

Já estávamos naquela mansão no qual eu realmente achava que era grande demais, talvez o homem, que se diz meu pai, tenha outros filhos, talvez crianças ou talvez só queira jogar na cara que tem dinheiro o suficiente para ter uma mansão grande, sem precisão.

O dia foi um pouco agitado, Sulgi me apresentou toda aquela mansão e eu ficava chocada o quanto era desnecessário muitas coisas, mas oque me chamou atenção foi o quarto da "filha" do meu pai. Seulgi falou que ela não parecia nada com os pais e que talvez a mãe andou pulando a cerca, enquanto o marido trabalhava para sustentar seus luxos. Mas quem somos nós para criar hipóteses desses tipos de caso, não é mesmo?

- Oque vocês estão fazendo aqui? - Uma voz bem firme ecoou pelo quarto. ‐ Tenho certeza que aqui não é seu local de trabalho, Kang.

A garoto se referia a Seulgi. Eu a olhei e percebi que era a mesma daquele dia, Lalisa.

- Aliás, quem é você? - Ela perguntou e eu apenas deixei a caneta que estava na minha mão em seu lugar.

- Acho que... sua irmã. - Disse e ela revirou os olhos.

- Então é você a moradora de rua. - Ela chegou perto de mim ficando cara a cara comigo. - Saiba, que oque é meu, nunca vai ser seu!

- Você não parece ser parecido com ele. - Disse se referindo ao que Seulgi tenha falado. - Talvez oque é "Meu"... - Apontei pra mim. - Nunca foi seu...

Eu sorri satisfeita ao ver o rosto de desgosto das minhas frases. Sentia que meu maior problema naquela casa, era maior que eu, tinha cabelos curtos, lábios carnudos e belas mãos.

- Saiam do meu quarto, agora! - Ela disse firme e sairmos do quarto.

Talvez oque é dela nunca será meu, não quero nada da mãe dela, só do meu novo... papai.