contos de eidan

capitulo 1 : AQUIETAÇÃO

Após tanto tempo de luta, chegou o dia da batalha decisiva, Eindan estava com todos seus soldados que restara preparados. Pois sabiam que após hoje, muito deles não voltariam para suas casas, nunca mais veriam suas esposas ou seus filhos, e aquele denso clima pré batalha ficava cada vez pior.
Na tenda de comando, o dito rei Mirko Mirim II rezava para todos os seus deuses, enquanto clamava para que seu exército saísse vitorioso novamente.

--Meu pai, está nervoso?
--você atrapalhou minhas orações Arthur
--bom, isso responde minha pergunta

- o dito rei permanece inquérito diante do fogo de suas velas

--vamos vencer

- Arthur diz confiante, antes de se retirar dos aposentos de seu pai. o dito rei gostaria de ter essa confiança que seu herdeiro demonstrava, mas a essa altura do jogo, ele só podia continuar rezando.

com o alvorar do dia, a esperança e o medo se fortaleciam, e uma carta trazida por uma aguia mensageira, deixava todos com nervos a flor da pele.

--soube que uma mulher adentrou nosso acampamento

--isso não é assunto seu

--tudo que envolve meu reino é assunto meu

-ao ver que suas palavras foram totalmente ignoradas, o principe herdeiro retira-se com raiva ao ver que o rei e seus conselheiros o vem e tratam como uma criança que não tem ideia do que é a guerra.

--problemas Arthur?

-pergunta sua irmã que o encontra bufando

--essa gente não entende que esta a falar com o futuro rei das 4 terras

-- "essa gente" como você fala, te viram sair dos cueros, é normal que te vejam como criança

-olhando para Ema, ele não sabia quando sua irmãzinha cresceu e se tornou essa jovem mulher tão bela e sabía que ele vê em sua frente?
Ema costumava ser uma criança imprudente, sempre pregando peças nos criados e em seu irmão, definitivamente não tinha o correto comportamento de uma dama. Sua mãe veio a falecer quando ainda era muito pequena, talvez por isso não tenha tido o exemplo correto de bons modos, e seu pai, sempre esteve mais preocupado em que sua filha aprendesse a segurar uma espada, ao invés de um leque, porém em algum dado momento, a jovem Ema resolveu trocar a armadura por um espartilho.

--porquê está me olhando assim?

--estou me perguntando quando envelhecemos.
Talvez com o início da guerra tenhamos sido obrigados a isso

-Arthur fala calmo e com um sorriso, mas evidentemente com tristeza em sua voz.

--Arthur? Tudo bem?, você parece melancólico

--não é nada, só estou recordando tempos mais felizes

-de fato, não havia muita alegria em seus tempos atuais, havia morte, traições, desconfiança, intrigas e até vingança, mas felicidade, era algo que não se via a Há bons anos.

--já que foi expulso da reunião do pequeno Conselho e eu não tenho a honra de poder participar, por que não vem comigo cavalgar um pouco? Talvez melhore essa sua cara feia de criança birrenta.

--a ideia não é ruim.

-enquanto ema assiste atentamente, seu lindo puro sangue albino ser selado para a própria, Arthur perdia-se pensando.
outrora sua irmã estava a brincar com bonecas e aprendendo a ler ou montar e agora, mesmo que a jovem princesa ainda não soubesse, sua vida já estava sendo decidida por aqueles "malditos Lordes arrogante" como assim pensava seu irmão.

-na tenda de comando as coisas ficavam cada vez mais Vagarosas, os Lordes não conseguiam entrar em acordo, sobre que decisão era mais correta de ser tomada e Mirko já perdia a paciência.

--ELES QUEREM MINHA FILHA

--então dê a eles

-o silêncio pairava pela sala,
Os demais Lordes não sabiam para onde olhar ou oque dizer, estavam apenas em choque, com a coragem ou burrice do lorde Amis, mestre da moeda.
Esperavam que facas voassem a qualquer momento, mas invés disso o rei Mirko apenas o olhava seriamente enquanto ele continuava a falar.

--sei que para você é uma decisão difícil, mas tem que decidir oque pesa mais, sua filha ou seu Reino

--tem ideia do que esta me pedindo?

--a mensagem da águia foi bem clara, só teremos a aliança se casarmos a princesa com o garoto Frey, e não podemos vencer essa guerra sem esse exército.

--ema não concordará com isso

--ela não tem que concordar, só obedecer

-apesar de negar adimitir, as palavras do lorde Amis faziam sentido, e os outros Lordes já perceberam isso também.

--olhe tudo que já perdemos, todos que sacrificamos, iremos jogar tudo para o alto só para atender as vontade de uma garota mimada?

-disse Dylan willi, quebrando finalmente o silêncio dos demais presentes, e sua pergunta parece calar fundo dentro de Mirko, que pela primeira vez nesta discussão, Fica sem resposta.

--pense bem meu rei, acordos como esse já foram feitos com garotas mais jovens por muito menos

--estão todos dispensados

-os Lordes conselheiros do pequeno concelho se retiram, mas antes que todos pudessem ir, Mirko convida que Diego fique mais um pouco.
Um pouco depois do início da grande Guerra, Mirko surpreendente a todos quando escolheu como seu conselheiro e braço direito Diego AlanBolt, um jovem prodígio de grande estima de Arthur. Claro que entre os Mirin e os AlanBolt existia uma diferença gritante, talvez em outra ocasião, jamais teriam trocado sequer olhares, mas não tão longe do início da grande Guerra, enquanto o na época pequeno Arthur brincava no lago acompanhado de ema e dois servos, que deveriam lhes garantir segurança, um acidente quase tira a vida da jovem princesa, que foi salva e acolhida por Diego e seu pai, que na época,não passavam de camponeses sem o menor valor ou importância. Desde então os Alanbots receberam como símbolo de gratidão real, terras e títulos, e Diego forà receber o privilégio da amizade do príncipe

--Diego, sei que será Franco, oque acha da proposta de raymes Frey?

--francamente, acho justa

--mas Ema...

--não acho que ela achará de bom Tom, mas tenho certeza que assim como todos nós, estará disposta a se se sacrificar pelo bem maior

-Diego fala, interrompendo o rei quase que imediatamente.
Ele tinha firmeza em sua voz, porém sabia, que não seria assim tão fácil convencer a princesa.