A minha Secretária - Malila

Capítulo 17 - Passado

Pov' Marília Mendonça

Acabei de chegar de viagem, estou em
Brasília com minha família. Tô no meu quarto mexendo em meu celular, saio dos pensamentos com algumas batidas na porta...

- Pode entrar! - desliguei meu celular.

- Marília! - Rafael um amigo de minha
família entrou em meu quarto.

- Oi Rafael - disse com um sorriso alegre.

- Podemos conversar? - falou fechando a porta atrás de si.

- Claro, senta aqui - falei batendo na
cama para que ele sentasse em minha
frente e assim ele fez - Pode falar!

- Bom eu descobri que você é lésbica -
engoli seco com os olhos arregalados.

- Como você descobriu isso? - perguntei.

- Tenho meus contatos...

- Por favor não conta para os meus pais
- implorei.

Ele deu com sorriso malicioso.

- Só com uma condição.

- Qual?

- Só se você passar essa noite comigo!
Como assim? - perguntei.

- Eu só não conto para seus pais, se
você transar comigo!

- Não por favor, não faz isso comigo -
implorei.

- É pegar ou largar.

- Não!

- Então infelizmente vou ter que contar para seus pais - falou se levantando da cama.

Segurei seu braço.

- Não, por favor -respirei fundo - Eu
faço sexo com você- falei de olhos
fechados, mais podia jurar que ele
estava com um sorriso malicioso.

Abri meus olhos.

- Boa escolha, marilinha!- passou a mão no meu rosto e logo me deu um selinho.

- Se prepara para hoje à noite.

Vi o homem caminhar até a porta de
meu quarto, ele abriu a porta virou
para mim mandou um beijo no ar e se
retirou...

O que eu estou fazendo?

[...]

- Seja bem-vinda à minha casa! - Rafael  falou abrindo a porta de sua casa.

Eu nada falei apenas entrei. Eu não
quero fazer isso mais se eu não fizer
ele vai contar para os meus pais, e se
eu não for aceita por causa da minha
sexualidade? E se eu for expulsa de
casa?

Fiquei com as costas ereta assim que
senti a mão do homem tocar minha cintura.

- Hoje a noite vai ser nossa - Falou e
logo em seguida beijou meu pescoço.

Eu não quero falar nada, e não vou
falar.

Ele desceu suas mãos para minha
bunda apertando a mesma, olhei para
o teto pensando na merda que eu fiz
quando aceitei fazer isso..

Ele tirou sua blusa e a minha, e voltou a beijar meu pescoço.

- Desculpa, mais eu não quero fazer
isso - falei me afastando dele.

- Mais você vai fazer!

- Não, eu não quero - tentei me fazer de forte.

- Você vai fazer e agora - ordenou.

- NÃO - gritei.

Ele se aproximou e pegou em meu
pescoço.

- Você vai fazer por bem ou por mal -
sussurrou em meu ouvido.

Eu não deveria ter aceitado isso. Ele
colocou contra a parede e e colocou a
mão dentro de meu short...

- Eu vou te fuder tão forte!

Ele me pegou no colo e me levou
para sala onde tirou o resto de minha
roupa, e o resto da dele...

Ele pegou o seu sexo e penetrou dentro do meu, me fazendo gritar de dor a cada estocada que ele dava. Como eu estava com os braços amarrados não conseguia me defender...

[...]

Já se passaram dois meses que eu fui
estuprada...

Estou no banheiro de meu quarto, eu
estava me sentindo muito estranha
então pedi para minha cunhada
comprar um teste de gravidez, estava
com muito medo do resultado que
poderia dar...

Fiz o teste, eu fiquei me tremendo só
de pensar que poderia dar positivo. Se
passou três minutos, olhei para o lado e veio resultado...

Não!

Não!

Isso não pode estar acontecendo...
Deu positivo!

- Marília.. Marília qual foi o resultado? - Lívia perguntou batendo na porta do banheiro.

Peguei o teste e fui em direção a porta
onde abri, e mostrei o teste para ela...

- Meu Deus! falou colocando sua mão
na boca.

- E agora? - perguntei em desespero.

- Você tem duas opções... Você pode
assumir e cuidar da criança, ou pode
abortar.

- Prefiro a segunda.

- Mais você não vai nem contar para
seus pais? - perguntou.

- Claro que não, eu já contei que
eu sou lésbica só tem cinco dias, e
também o que eu vou fala?... Pai mãe
eu tô grávida de um de seus melhores
amigos, ele meio que me estrupo

- É você ter razão!!

- E outra eu só tenho 19 anos como
eu vou cuidar dessa criança sozinha
praticamente?

- Olha não importa a sua decisão eu
sempre vou estar aqui para você tá
bom? - algumas lágrimas caíram de
meus olhos - Vem cá! - ela me puxou
para um abraço.

"Marília?"

Senti alguém me cutucando..

Rapidamente abri meus olhos e
olhei para Maraisa que me olhava
preocupada...

- Mara! - falei aliviada.

Ainda bem que era só um sonho.

- Você tá bem? - perguntou assim que
me sentei na cama.

- Tá sim, só tive um pesadelo.

- Você quer me contar?

- Não, eu não quero lembrar.

- Tudo bem, vamos descer fiz um café
da manhã para a gente.

- Só se você me dar um beijinho - fiz
biquinho.

Ela sorriu e me deu um selinho em
mim.

- Agora sim - disse me levantando da
cama.

Ela pegou em minha mão, e nós
descemos para o jardim onde tinha
uma mesa com um lindo café da
manhã!

- Isso tá lindo!

- Que bom que gostou

Nós sentamos e tomamos o café com
uma conversa introvertida...

[...]

Continua....