Capítulo 3

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Depois de longas horas de vôo, finalmente chego em Sicília

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Depois de longas horas de vôo, finalmente chego em Sicília.
Tinha ido a Londres a trabalho, mal chego em Sicília e já tenho que ir direto pra a empresa.
Já tinha algumas semanas que eu não via e nem falava com a Cristal, então resolvi que iria chama- lá para jantar hoje.
Queria passar mais tempo com ela, já que mês que vem ela vai fazer 18 e ter que passar a conviver comigo todos os dias.
Depois de resolver as pendências na empresa, vou para casa tomo um banho e  saio novamente, dessa vez em direção a casa da Cristal. Como era sexta feira pelo horário ela já estaria em casa, mas chegando lá me surpreendo com Georgina falando que Cristal ainda estava no colégio.
Como eu queria passar mais tempo com ela, vou direto pro colégio encontra- lá, ficava a uns 40 minutos de distância.
Chegando lá, fico meio perdido nos corredores, mas logo acho o caminho dos dormitórios. Fico um pouco revoltado com a mensalidade dessa escola ser tão cara e não ter uma segurança digna, qualquer um entra, qualquer um sai e ninguém percebe.
Saio dos meus devaneios e encontro o quarto da Cristal.
Eu tinha o código para entrar então entro no quarto sem nenhum esforço, e como eu imaginava, ela não estava lá.
Começo a observar o quarto, era um quarto privativo, e muito organizado.

Quarto da Cristal

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Quarto da Cristal

Caminho até a escrivaninha e me sento, iria esperar ela chegar.
Vejo algumas anotações em cima da mesa, mas não leio só passo o olho.
Pego meu celular e ligo para o Ezra, o subchefe da máfia e meu melhor amigo, liguei para ele poder localizar a Cristal, se ela estivesse muito longe daqui eu iria embora, mas ele me falou que ela estava em uma sorveteria aqui perto então fiquei esperando.
Depois uns 30 minutos escuto a porta sendo destrancada.
Vejo Cristal arregalar o olho e fazer uma cara de surpresa.

Ti stavo aspettando bambola- fala
    (Estava te esperando bonequinha)
 
Por que está aqui? - Fala ela

— Queria te ver. - falo com a voz suave

— Queria? - pergunta ela com um olhar confuso.
— Você nunca vem aqui, aliás tem semanas se brinca até meses que eu não te vejo, pq a visita repentina? - fala ela seria parada ao lado da porta com os braços cruzados.

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