³ mama death

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Hillary on

Eu tava bem de boa falando com a Tara, quando começamos a ouvir gritos que eram iguais aos da Sam. Quando me viro para ver ela estava desesperada e parecia que havia visto uma assombração.

- O que que ouve? - Tara pergunta preocupada.
- Precisamos conversar. - eu e o namorado suspeito da Sam saímos do quarto para elas conversarem a sois.

- Você é bem suspeito - digo o encarando.
- Eu? Por que?
- Vamos supor que seja uma releitura do primeiro filme de facada, o assassino era o namorado e o amigo dele.
- E quem disse que estamos em uma releitura?
- Primeiro, porque todos os envolvidos tem algo há ver com o primeiro massacre, a Mindy e o Chad são sobrinhos do Randy e a Sam é... Não é nada não.
- A Sam é o que? - Ele pergunta impaciente, quando a mesma aparece.
- Acho que ela mesma vai poder te explicar melhor. Eu tenho que ir, minha mãe deve estar me esperando.

Ao chegar em casa minha mãe tava na cozinha preparando um bom lamen para a gente comer e assistir alguns filmes de terror, como todos os domingos nós fazíamos. Eu subi e fui para o banheiro, fiz o número ¹ fiz o número ² e fui tomar banho para limpar tudo. Quando eu acabei vesti uma roupa confortável e desci as escadas e fui direto pra cozinha.
Quando eu cheguei lá às coisas estavam jogadas e minha mãe não estava. Peguei uma faca e fui procurar ela até que eu vi sangue vindo da sala, eu fui seguindo até que eu vi minha mãe caída no chão toda ensanguentada, eu fui correndo até o telefone quando senti uma imensa dor.

Quando eu fui ver, o assassino dos meu filmes estava bem na minha frente, e tipo eu nem tinha me arrumado pra isso. Eu peguei a faca que estava comigo e cravei no ombro do assassino, ele tirou a faca da minha barriga e eu o empurrei abri a porta de casa e gritei por socorro e como parecia que todo mundo nessa cidade era cego surdo e mudo, eu saí correndo alguns quarteirões até chegar na frente de uma casa onde tinha vários reportes e polícias. Eu fiquei em choque quando eu vi o ex xerife Dewey Reiley  e logo em seguida eu vi Gale Weathers. Eu mesmo toda fudida não perdi a oportunidade de falar com os meus veteranos, até que eu fui impedida por um babaca da polícia.

- Você tá bem? O que ouve com a sua barriga? - essa é a pergunta mais tosca da minha vida né amado, o que te parece? Óbvio que eu fui esfaqueada. Cara burro. Affe
- Um cara, sei lá usando a máscara do gostface esteve na minha casa matou a minha mãe e me esfaqueou.
- Diz onde você mora que eu vou mandar uma viatura pra lá imediatamente - eu dei o meu endereço aí a médica que estava ali me enfaixou e finalmente eu fui falar com a Gale.
- Oi muito prazer - digo com o sorriso mais bonito da minha vida, eu estava quase chorando, é claro que eu fiquei triste pela morte da minha mãe, mas fazer o que se ela morreu no dia que eu conheci a minha ídola.
- Desculpa você é? - ela claramente não estava nem aí para minha existência mas foda se.
- Eu me chamo Hillary Roberts.
- A última Roberts que eu vi não teve um final feliz.
- A minha tia não teve um final feliz mesmo - ela se vira e me olha curiosa, tão curiosa que eu lacrimejei.
- Você é sobrinha de Jill Roberta?!
- Sou sim, e também sou muito sua fã eu escrevi até um livro sobre você e o ex xerife Dewey - eu ia apontar pra ele só que ele havia sumido.
- A última fã que eu tive era uma louca psicopata.
- Fica tranquila, porque eu não sou, aliás quando eu ficar mais madura eu quero ser que nem você, eu quero ser uma grande repórter
- Para chegar aos meus pés você vai ter que trabalhar muito queridinha - ela fala em ton de deboche, bem que dizem nunca conheça suas heroínas. Eu falo mais algumas coisas sobre mim pra ela, e tava na cara que ela não estava prestando atenção mas eu não sabia quando ia terá essa oportunidade novamente.

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