1° relato

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Título: Beijos na boca.
Conteúdo: fluffy, romance florescente.
Warnings: -
Palavras: 509

Sumário: uma viagem turística pelos seus lábios, meu destino é a loucura e imersão total na saliva quente que derrete a minha língua. seus beijos causam sensações involuntárias no meu corpo, o efeito dos hormônios liberados por todo o meu ser, evento causado pela aproximidade repentina e suspiros quentes do ar heterogêneo expirado por suas narinas; sensações tais que arrepiam a pele, dilatam as pupilas, causam fadiga e desejos de extrema ambição.



Já é noite, o sol saudou seu adeus mais uma vez. Estrelas brilham em uníssono, a lua cantarola boas vindas ao mar, aquele quem ela promete tanto amar.

Eu estou com Sunoo mais uma vez, creio que, na maioria dos meus momentos, eu estou junto a ele. Gosto disso, de despender meu tempo com ele, sinto que estou no lugar certo, onde eu deveria estar.

Me encontro sentada em um telhado, certamente desconfortável e bastante limpo, é o da casa dele, com certeza este é um bom lugar para ver as estrelas, até mesmo o bairro do topo.

Sou bem vinda em sua casa, a senhora Kim e a irmã do Sunoo adoram minha presença aqui, e eu adoro a presença dele. Eu corro para cá sempre que posso, é meu ponto de segurança e meu cantinho de conforto.

Ao abrir a janela do aconchegante quarto do garoto, onde ja vivemos muitos momentos, há um telhado acima de sua varanda, subir la é como se aventurar, ele gosta de lá, o que me faz gostar também.

Papos completamente aleatórios, eu adoro falar sobre o que ele gosta, conhecer ele cada vez melhor. É lindo vê-lo sorrir quando fala, animado com seus interesses e conversações bobas, ele é um menino inteligente.

O que mais me interessa são como seus lábios se movem, é como arte, algo articulado pelos céus. Eu sou uma pessoa perceptível para ele, ele pode ser fofo, mas é ciente de que me tem em mãos.
Amo beija-lo sobre o telhado, é como se a lua celebrasse nosso amor.

Cada vez mais perto, sim, isso aquece mesmo sem tocar. Ele é uma ameaça, meu corpo responde em menos de milissegundos, os sensores conhecem que o garoto tem o poder de invadir. Isto é câmera lenta?

Aqueles benditos lábios me tocam como uma pluma, é macio, doce. Meu sistema não responde, mas minha mente se entrega ao torpor. Minhas mãos vagam por seu pescoço até a nuca, acariciando fios fofos de cabelo recém-nascidos.

Sinto sua língua explorar a minha, como se quisesse me contar mais sobre ele. É um sentimento entorpecente, suas mãos acariciando meu corpo e abraçando minha cintura para mais aproximidade, aconchego.

É tudo tão bom que nem sequer o ar resiste, ele se esvai como a minha sanidade. Sunoo é tão bom que nada consegue ficar ao seu lado sem desmoronar.

ㅡ era isso que queria, amor? - para que perguntar retóricamente? Ele é conhecedor da resposta. Eu como quem sequer pode responder, estou imersa, afogada em minha mente, cujo é cheia e inundada.

' Relatos - Kim Sunoo 'Onde histórias criam vida. Descubra agora