Uma Pedra no Sapato

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Notas Iniciais: Não leve isto à sério. Sórria, hahaha


Tinha-se se passado alguns dias desde a entrevista.

Jiang Yuelou não lembrava-se do que aconteceu no dia anterior quando acordou. Estava confuso, pois já não era o mesmo ambiente de antes. Na verdade, pelo contrário... Tinha um braço sobre o seu corpo. Um braço forte.

Jiang Yuelou estranhou e olhou para trás, tomando um belo de um susto.

"OXI, quem te deu essa permissão, rapaix?" O policial removeu o braço do médico de cima de si. "Quando foi que você veio pro meu quarto??"

"Mermão, não me confude," Chen Yuzhi acordou, sentando-se. "Você que veio!!"

"Eu??" Jiang Yuelou também sentou-se, levantando o cobertor para ver se estava vestido. Estava.

"Veio sim. Veio quase de ré!!"

"Eu mesmo não!" O policial se levantou da cama, e deu alguns passos para trás.

Yuzhi cobriu a boca com o punho cerrado, tentando conter sua risada. Vendo isso, o outro arqueou uma sobrancelha. Mas rapaz.

Ele cruzou os braços. "Me diga logo aí que você tá de sacanagem."

Yuzhi o olhou novamente. "Eu não. Eu tô sério."

"'Sério'? E como é que você tava rindo agora pouco então, eu sou cego, é?"

O médico deu um sorrisinho. "Se você quiser eu examino pra você, meu chuchu."

Como o coração não bate por uma criatura dessa? O do Chefe Jiang também não aguentou e deu uma acelerada.

"Se você quiser, eu posso ser o seu sugar daddy," Yuzhi piscou pra ele.

As bochechas do policial já estavam avermelhadas, então ele tossiu para disfarçar, e disse, "E quem disse que eu quero ser seu sugar baby?? Sai pra lá que eu tenho meu dinheiro rapaz, eu acordo cedo pra trabalhar todo dia, vivo muito bem sozinho."

"Oh?" Chen Yuzhi se levantou, e foi andando até ele. "Não precisa nem de um consolo de vez em quando?"

Yuelou engoliu a salivação que lhe surgiu quando ouviu aquilo. "Eu não." E virou o rosto.

"Deixa de ser seboso, e se entrega pro pai aqui." Ele colocu a mão sobre a cintura de Jiang Yuelou.

"Eu mesmo não."

Yuzhi riu. "Van Gogh só amou o amarelo porque não conhecia o castanho dos seus olhos." Com a outra mão, ele alisou os cabelos do moreno.

"O meu olho é preto."

O médico deu um risinho. "Então onde é que eu deixo o meu currículo para concorrer à vaga de amor da sua vida?"

O policial negou com um balançar de cabeça. "Já está dispensado do processo seletivo."

Ele saiu de perto do outro e foi pegar suas coisas antes de ir de volta pra casa.

Yuzhi ficou olhando ele ir com um suspiro. Minha cantada quase pegou.

O chefe Jiang foi pro trabalho. Quando estava lá, viu umas placas de comemoração que haviam deixado desde sua entrevista pro Alerta Nacional uma semana atrás.

"Não fez mais do que sua obrigação.", dizia uma delas.

Jiang Yuelou balançou a cabeça e foi fazer o que de melhor sabia: Trabalhar.

Horas depois, no meio de seu expediente, recebeu uma ligação. Ele atendeu ao telefone, e perguntou:
"Quem é?"

"Sou eu."

"Eu quem?"

"Eu mesmo."

O policial rolou os olhos.

"Deixa de brincadeira que aqui a gente faz coisa séria, seu trombadinha." E desligou.

Alguns minutos depois, o telefone tocava novamente. Ele atendeu.

"Fala."

"Socorro!" A voz imitava desespero. "Roubaram meu coração hoje de manhã e saíram com ele! Me devolva logo, porque se ficar desse jeito eu vou ter de te denunciar, Chefe Jiang."

O policial então reconheceu a voz, e rolou os olhos. "Eu vou assar pra comer mais tarde."

"Ai..."

"Se você ligar de brincadeirinha de novo eu vou aí te dar uma lição."

"Pode até me prender, bebê. Será uma honra!"

O policial desligou.

Durante aquele dia ele não recebeu nenhuma ligação.

Quando saiu do trabalho, horas mais tarde, acabou se encontrando com Sikêra Junior, e o cumprimentou. O moço passava com uma caixinha de acarajé e ofereceu um bolinho para o poliça.

"Você é maior moral, cara. Pega um." Sikêra assentiu pra ele, encorajando-o a aceitar.

O policial coçou a cabeça, incerto. "Porraaa, assim você me quebra, vou ficar te devendo..."

"Que nada, o nosso país deve à você!"

Eles sorriram, e assim Chefe Jiang pegou um bolinho e comeu. Sentiu que foi no céu e voltou!

Mó delícia.

Quando ia agradecer, o repórter já tinha se ido, viu ele longe, andando feliz e comendo.

O policial voltou pra casa incerto. Da próxima vez iria compartilhar algo também, não importa o que fosse!

Pão com manteiga, suco Tang de laranja, acarajé... Nossa, tinha sido tratado com o do bom e do melhor.

Ele dormiu feliz naquela noite, e Xiao Bai dormiu ao seu lado.

Quando acordou, era meia noite. Se levantou e foi ver porque zorra tinha algum louco batendo na porta dele tão tarde da noite, tão cedo da manhã.

Ele se recostou sobre o portão e disse: "Vai embora, sem vergonha!"

"É uma emergência! Incêndio! Incêndio!"

"Incêndio?" O policial abriu o portão.

Ele se deparou com o médico, quem sorriu para ele. "Você incendiou meu coração e agora ele está ardendo por você."

O policial fechou o portão novamente.

"Se você me abandonar eu posso te processar, sabia?!" Chen Yuzhi gritou do outro lado.

"Pelo o quê? Você não tem nada contra mim."

"Por abandono de incapaz."

"Oxi, incapaz de quê?"

"De viver sem você."

O policial revirou os olhos e foi dormir que era melhor viu. Enquanto isso, o médico voltava para sua casa rindo.

Quando chegou em casa, sua irmã veio lhe receber com um sorriso. Eles foram até a mesa postas por ela para jantarem.

"Como foi, ge?" Keying, de 15 anos, perguntou à ele.

"Quase. Quase lá!" Ele sorriu.


Notas Finais: Estou escrevendo esta história para mim mesmo rir. É pura zueira! Cantadas ruins peguei da internet!

Não Leve Isto à Sério: Sórria heheOnde histórias criam vida. Descubra agora