finally parents. ☆ jongsang

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As investidas eram rápidas e profundas. As mãos ossudas trabalhavam em agarrar a cintura fina do loirinho e puxá-la com tamanha força de encontro ao membro do moreno que os barulhos consecutivos dos corpos se chocando eram possíveis de serem ouvidos até mesmo nas casas ao lado. Yeosang não se preocupava em conter seus gemidos deleitosos cada vez que sua próstata era atingida sem dó pelo marido, ele não dava a mínima se estava incomodando os vizinhos, nenhum dos dois na verdade.

As madeixas de Jongho foram levadas para trás pelo mesmo e seus movimentos foram mais precisos, seus olhos apreciavam a vista do tronco nu do mais velho, de sua pele dourada agora avermelhada, de seus mamilos inchados, de seus lábios ferozmente mordidos, de seus fios descoloridos bagunçados com os movimentos constantes de ambos os corpos, da forma como o pênis entrava e saia do interior tão quente e apertado, do jeito como Yeosang delirava cada vez que recebia estocadas mais brutas. Um gemido rouco saiu por entre seus lábios, ele sabia que estava perto de se derramar.

O Choi mais velho arrastou as unhas pela tez das costa de Jongho, deixando caminhos escarlates para trás, descontando todo o prazer que sentia naquele ato. Quase no limite, Yeosang passou a rebolar as nádegas em direção ao pau do marido, as bocas desgrudaram-se, mais um tapa lhe foi desferido e um gemido mais alto pôde ser ouvido.

Não demorou muito para que o sêmen de Yeosang sujasse a mão de Jongho, contorcendo-se no mais puro deleite debaixo do corpo músculo, tendo a impressão de estar em meio à nuvens. Jongho veio segundos depois, derramando todo seu líquido quente no interior úmido do loiro, por seus lábios o nome foi pronunciado uma última vez, baixo, entre dentes e permitiu que seu corpo suado caísse ao lado do esposo na cama.

Yeosang sorriu de olhos fechados, exausto.

- Você se superou hoje. - a fala saiu entre respirações pesadas. Suas orbes se abriram e foram direcionadas ao homem ao seu lado. - Acha que agora conseguimos?

- Foram três vezes seguidas, hyung. Se não tivermos, então estamos muito ferrados! - Jongho, que não de encontrava muito diferente, disse com humor

Yeosang riu soprado e fez um pouco de força para levantar o tronco e apoiar o corpo em um cotovelo. Com o outro braço, pousou a mão no rosto do moreno e os lábios se selaram com amor.

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Yeosang estava no banheiro, Wooyoung lhe esperava do lado de fora, o ex-Kang não via a hora de olhar o resultado que havia dado no teste. Faziam meses que ele e Jongho estavam tentando ter um filho, um bebê que seria criado com o amor dos dois, porém todas as tentativas que haviam feito até aquele momento haviam sido falhas. Era difícil que um homem engravidasse, mas eles não perderiam as esperanças tão rápido.

O teste estava de cabeça para baixo nas mãos de Yeosang, a tampa do vaso se encontrava fechada e o loirinho segurava o teste com força e apreensão. A porta foi aberta e Wooyoung entrou, o Choi só veria a consequência se o amigo estivesse ali para lhe apoiar em qualquer que fosse o resultado. Eles entreolharam-se e, de uma vez, Yeosang virou o teste até que os pauzinhos fossem visíveis à seus olhos.

Positivo.

- Como vai contar a ele? - o Jeong perguntou separando-se do amigo. Ele tinha ideia de o quanto Jongho esperava pela notícia de que seria pai, Wooyoung também esperava ansiosamente pelo dia em que contaria a San que teria um filho

- Não sei, Woo, eu acabei de descobrir! - o Choi respondeu nervoso

- Hum... okay, eu tenho uma ideia. - sorriu animado

- Não vai ser nenhuma daquelas suas ideias malucas não, né, Jeong Wooyoung? - o mais velho questionou-o desconfiado

- Não! - gargalhou - Vai ser bem tranquila, juro. - Yeosang suspirou aliviado e o avermelhado riu, balançando os ombros, por isso.

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Eram pouco mais de sete da noite, Yeosang já devia estar em casa com o jantar pronto e Jongho ainda chegava na residência após um dia longo de trabalho dentro de um escritório. O moreno trabalhava em uma empresa renomada e, apesar de não ter o melhor cargo, isso não impediu de conhecer o ex-Kang que seria o mais novo funcionário dali. Após morarem juntos, Jongho insistiu sobre o amado não precisar trabalhar, que ele mesmo daria conta do trabalho enquanto Yeosang viveria como príncipe.

Logo depois de entrar em sua residência, pôs seu paletó e pasta poucamente pesada sob o sofá da sala, em seguida abrindo os botões da sua camisa social e percorrendo sem cerimônias o caminho que daria ao banheiro, louco para tomar um banho. Jongho estranhou que Yeosang não houvesse ido dar-lhe ao menos um beijinho de boas-vindas quando chegou, mas pensou que talvez ele estivesse ocupado demais com algo para fazer essas coisas, então não se preocupou tanto.

Se despiu por completo e entrou na banheira já cheia, relaxando os músculos tensos ao entrar em contato com a água morna. Seus olhos se fecharam e sua mente esvaziou, mas não demorou muito até ouvir leves batidas na porta do cômodo e automaticamente sua atenção estar toda concentrada no homem que fazia seus dias mais felizes.

- Amor? Não ouvi você chegar. - o de fios claros comentou agachando-se ao lado de onde o marido se encontrava, depositando um selo calmo e breve nos lábios deste

- Eu cheguei e vim direto para o banheiro. - explicou baixo e rouco, querendo mais do que o simples selinho que recebeu - Por que está com esse sorrisinho? - indagou percebendo a leve elevação nos cantos da boca do outro

- Nada, ué, só estou feliz por você ter chegado. - deixou outro beijo, dessa vez na bochecha do mais novo - Senti muito sua falta hoje. - traçou o contorno dos lábios róseos do moreno

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O jantar fora carregado de comidas que o moreno adorava - especialmente se eram feitas pelo marido com uma grande ajuda do seu amigo e também cozinheiro favorito, Park Seonghwa - e muita energia boa vindo do loirinho, Jongho não fazia ideia do porquê, mas Yeosang estava muito estranho naquele dia, quer dizer, não que o pilar principal da sua vida estar feliz não fosse algo bom, apenas era, no mínimo, estranho que ele estivesse irradiando tanta energia alegre quando aparentemente nada de diferente havia acontecido.

A refeição teve seu fim, o casal fez tudo o que precisavam para depois irem se deitar na cama espaçosa que ocupava parte do quarto dos dois. Jongho foi o primeiro desabar as costas na cama macia, observando com seus olhos escuros e brilhantes o marido que terminava de vestir o pijama.

Logo que acabou, Yeosang andou direto para o móvel, deitando-se ao lado do mais novo. Eles não tinham um lado fixo na cama, não valeria à pena, no começo do dia seguinte estariam embolados nos lençóis com pernas e braços "invadindo" o espaço um do outro. Jongho não perdeu tempo em abraçá-lo e encher seus maravilhosos lábios fofos de selos antes de beijos molhados até perderem o fôlego e o sono soar mais alto. Ambos já se encontravam quase sentados nos lençóis rubi que eram a cara de Yeosang.

- Boa noite, Sang-ya. - o moreno desejou em um tom quase manhoso. No entanto, ao contrário do que imaginou, o loiro ao seu lado não lhe respondeu de imediato, e sim, foi até a beirada da cama, abaixando o corpo e o braço para pegar algo que estava embaixo do móvel. Os olhos de Jongho estavam quase se fechando quando em sua vista apareceu uma pequena caixa embalada com papel de presente.

Ele franziu o cenho e olhou para o marido, que lhe olhava de volta com o mesmo sorrisinho no canto dos lábios que estava momentos antes no banheiro.

E seus lábios sorriram mostrando sua gengiva rosinha ao ver o que tinha ali dentro. Um par de sapatinhos brancos de bebê.

- Sang-ya... - se pronunciou após um minuto de silêncio; com o coração acelerado e mãos tremendo, envolveu o corpo do esposo cuidadosamente - Eu te amo mais que tudo, muito obrigado. - sussurrou, era como se fosse segredo; não evitou em sorrir soprado antes de receber qualquer resposta

- Eu também te amo muito, Jjong. - acariciou seus fios - Mas eu não fiz esse bebê sozinho. - gargalhou nervoso, se afastou para selar finalmente os lábios do amado, este que puxou seu corpo para se aconchegar com o mais velho sobre seu colo, com as pernas envolta de sua cintura. - Também tenho que te agradecer por isso. - sorriu apaixonado enquanto acariciava suas orelhas

Jongho riu e eles beijaram-se mais uma vez àquela noite, que foi seguida de mais e mais beijos, juntamente com carinhos até o amanhecer para um novo dia.