WICKED HATE|Fred Weasley Português

54

        FREDDIE'S BIRTHDAY

O Dia da Mentira chegou como a calmaria de mais alguns dias cheios de deveres de casa e assuntos para estudar que tomaram todo o nosso tempo. Quem disse que o 7º ano é fácil deveria ser enviado para a porra de Azkaban. Infelizmente, era segunda-feira, mas todos estavam com o melhor humor e a adrenalina em nossos corpos esperando por todas as piadas e brincadeiras destinadas a hoje.

Naquela manhã, assim que saí do meu dormitório, fui direto para a Sala comunal onde vi Blaise e Draco saindo.

Um pequeno sorriso diabólico apareceu em meu rosto.

Fingi estar respirando ansiosamente enquanto me aproximava de Draco, colocando minha mão em seu ombro para chamar sua atenção. Ele se virou para olhar para mim, mas quando viu minha expressão facial seus olhos se arregalaram e rapidamente se levantou preocupado, quando notei como Blaise atrás dele tinha uma expressão divertida em seu rosto, tentando segurar a risada.

"Lilith, você está bem? O que há de errado?" Draco perguntou, sussurrando.

"Preciso te contar uma coisa em particular." Eu fiz minha voz gaguejar. Ele agarrou meu pulso com cuidado e nos levou para mais perto da grande parede de vidro onde não havia ninguém perto de nós.

"Diga-me", ele falou com uma voz suave e por um pequeno momento, me senti mal com o que estava prestes a fazer. Suspirei forte e baixei os olhos para os meus sapatos.

"Draco... acho que estou grávida." Sussurrei e levei minha mão à boca para tentar fazê-lo pensar que eu estava tentando segurar meus soluços quando na verdade estava tentando segurar minha risada. "E, o que é pior, Fred Weasley é o pai..."

O garoto loiro ficou mais pálido.

"O quê?! Caramba, Lilith! Você engravidou daquela maldita cenoura?! Você está falando sério? Achei que você fosse mais esperta!" ele murmurou, tentando não gritar. Ele passou os dedos pelos cabelos. "Ah, merda, outro Weasley? Você não pode me dizer que eu vou ser o tio de um Weasley. Não, isso não é possível, não. Eu odeio a porra da minha vida." Ele respirou fundo. "Ok, primeiro de tudo, você quer ficar com ele?"

"Eu ainda não sei." Eu fingi gaguejar.

"Tudo bem, uhm - se você quer se livrar dele, acho que mamãe sabe como, mas se você quiser mantê-lo, não podemos deixar Weasley saber. Vamos torcer para que seus genes sejam mais fortes do que os daquele idiota e o garoto se pareça com você, talvez... talvez possamos dizer que ele é filho de Diggory. Sim. Espere, não, não podemos fazer isso, porra. E se dissermos que ele é meio-sangue? Você conheceu o pai em uma de suas festas trouxas e foi um caso de uma noite. Eu posso lidar com uma criança mestiça, mas não com outra cenoura Weasley."

"Oh Merlin, você os odeia, não é?" Eu questionei, genuinamente surpresa, quebrando o personagem.

"Sim", ele disse rapidamente, pensando demais para perceber que eu não estava mais chorando. "Mas não se preocupe, eu vou te ajudar a criá-lo, eu não tenho a menor ideia de como lidar com crianças, mas não deve ser tão difícil, pode? Ah, caramba, você contou ao seu tio ?! Merda, ele vai matar Weasley." Draco riu nervosamente. "Ele merece, porém,Você deveria aprender como usar um feitiço anticoncepcional na hora do caralho."

"Draco..." Eu o chamei, com a voz mais calma.

"O quê? Mais alguma notícia ruim?" ele disse no mesmo tom, roendo as unhas.

Um enorme sorriso apareceu lentamente em meu rosto e ele franziu a testa, confuso.

"Feliz dia da mentira."

Seus ombros caíram e sua boca se abriu amplamente.

"Eu-" ele começou, mas respirou fundo. "Eu não posso acreditar que você fez isso comigo, Lilith Arambella! Meu pobre coração está prestes a deixar meu corpo! Porra!"