Kiri começou a brincar com os dedos, tentando desesperadamente iniciar uma conversa que não terminasse com os dois em silêncio. "Mas você estava certo. Eu vim aqui..."
Duas palavras. Eram apenas duas palavras. Eles eram amigos. Melhores amigos para alguns e companheiros para muitos. Rotxo era seu amigo. Então, por que essas duas palavras eram tão difíceis de admitir?
Kiri percebeu que esse sentimento era exatamente igual ao que ela tem toda vez que voa. Ela gostava de voar. -"para você." Ela finalmente disse, deixando escapar um suspiro de alívio.
Isso era diferente, ela sentiu o que só poderia ser descrito como um thanator cortando suas entranhas. Ela estava com medo de admitir o que todos já haviam aceitado.
Felizmente para ela, ele ignorou completamente sua resposta e perguntou: "Qual é a sensação de cavalgar pelos céus?"
"É incrível. Deslizando pelo ar, as pontas de seus dedos tocando as nuvens enquanto seu Ikran voa pelo céu."
Rotxo encontrou conforto em suas palavras e imaginou como seria se pudesse pilotar um animal assim.
"Você sente falta de sua casa?" Ele perguntou, querendo ouvir como foi a experiência dela com a floresta.
"Oh... como eu sonho em dormir na floresta de novo. Correndo ao longo de um rebanho de Angtsik. Observando meus irmãos brincarem com Kenten à noite, quando a floresta ganha vida." Kiri sentia falta de seu clã, tanto quanto da floresta.
Kiri suspirou, "Mas minha casa é aqui. Com o oceano. Meu povo está aqui." A pessoa dela estava aqui.
Rotxo sorriu, "Uau, a floresta parece um lar."
"Estava em casa."
Era. Ela realmente sentia falta da floresta.
Kiri observou sua irmãzinha chapinhando na água, correndo atrás de seus amigos. Ela logo percebeu que nunca havia conhecido a família de Rotxo.
"Ei... posso te fazer uma pergunta?"
Rotxo assentiu.
"Por que eu nunca conheci sua família?"
Ele estava reticente em se abrir sobre seu passado e o que isso poderia significar para a amizade deles. Ela pode não querer estar tão perto dele como está agora se descobrir o que ele é.
"Eu sinto muito, eu não deveria ter feito essa pergunta." Rotxo a parou e garantiu que não era grande coisa ... pelo menos mais.
"Minha mãe e duas irmãzinhas viajaram para o sul para encontrar seu espírito tulkun. Eu fiquei na aldeia com meu pai." Ele para por um segundo, respirando fundo e vacilante.
"Horas se passaram e eles não voltaram. Então Tonowari envia alguns de seus guerreiros para trazê- los de volta para casa. Papai e eu esperamos pacientemente na praia naquele dia."
Kiri se prepara para o que está por vir. "Esperamos muito tempo. Os guerreiros voltaram sem eles. Eles nos contaram que foram mortos por um tulkun." Rotxo engasga, mas continua.
"Esse foi o dia em que Payakan foi enviado para as matanças no sul. Não me lembro muito depois disso."
Kiri continua a ouvir: "Um ano depois, meu pai morre. Então, estou órfão. Ninguém me quer. Ainda bem que tive Aonung. Nós nos tornamos melhores amigos, é por isso que sou amigo dele. A família dele me acolheu, então Eu devo a eles."
Lá ele termina e fica quieto mais uma vez. Kiri decide abraçá- lo, Rotxo é pego de surpresa por essa ação e fica parado. Seu coração está batendo em seus ouvidos. Ele esta doente?
"Sinto muito .." Ela sussurra. "Não seja mole comigo, garota da floresta." Rotxo sorri, afastando- se do abraço enquanto ela soca seu ombro de brincadeira.
"Certo. Lembre- me de nunca mais te confortar." Eles riem e isso é bom. Rotxo percebe que fez um amigo para sempre. Ele está feliz que algo bom saiu disso.
"Você é muito especial para mim, garota da floresta." Rotxo admite, fugindo dela.
Kiri fica surpresa com a mudança repentina das coisas. Ele ficou mole. O coração de Kiri pula uma batida com suas palavras. Oie Eywa..
"Eu posso dizer o mesmo, garoto do oceano." O rosto de Rotxo esquenta, e ele não sabe dizer se é por causa do sol ou da sensação no estômago.
Tuk vem correndo até ela, conchas na mão e abre um grande sorriso para Kiri. "Kiri, podemos ir para casa? Estou cansado." Ela acena com a cabeça e pega a mão de Tuk. Rotxo se oferece para acompanhá- los de volta.
"Que gentileza sua, garoto do oceano." Ela provoca.
Rotxo ri. "É só por hoje, garota da floresta."
"Certo." Ela pensa. Arqueando as sobrancelhas e rindo.
Eles alcançam seu marui e Tuk entra para tirar uma soneca. Rotxo puxa Kiri de lado antes que ela entre. Ele a abraça, mas este é diferente dos anteriores. Os braços dele estão em volta da cintura dela, então ela se move para colocar os dela em volta do pescoço dele. Ele enterra o nariz no pescoço dela.
Kiri não se importa se ele é mais baixo que ela. Isso não muda nada.
Sem o conhecimento deles, Neytiri é todo olhos. Ela observa a troca de algumas palavras. Ela sorri antes de voltar sua atenção para Tuk.
"Kiri, meu doce filho. Ele é seu companheiro?"
"Ma?! Oh, Eywa.." Ela ri nervosamente da acusação de Neytiri.
"O quê? Tudo o que estou dizendo é que ele é um pouco baixo para ser seu companheiro, não é?"
Kiri geme, nervosa e levemente vermelha de vergonha. "Ma, ele não é meu companheiro."
"O que é isso sobre companheiros?" Entra Jake. Kiri geme porque agora ela também tem que lidar com o pai.
"Kiri tem um companheiro?" Lo'ak pergunta. Ela responde com um severo 'não'.
"Veja, maninha. Eu não era o único que achava que você e Rotxo tinham algo acontecendo." Ela quer gritar. Neteyam brinca enquanto ele passa.
Agora ela tem que lidar com as suposições malucas de sua família.
Que dia.
Notas finais do autor
Eu me diverti escrevendo este.
Também obrigado pessoal pelos elogios e comentários, eu amo muito vocês <3
Espero que todos tenham gostado deste!! Leitura feliz
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FanfictionRotxo & Kiri te Suli Kireysi'ite, Rotxo (Avatar), Kiri te Suli Kireysi'ite, Lo 'ak te Suli Tsyeyk'itan, Neteyam te Suli Tsyeyk'itan, Penugem Dente- Rotting, Queima Lenta, Protetor Neytiri te Tskaha Mo'at'ite, Protetor Jake Sully, Desenvolvendo Relac...