Marcus um jovem fleumático que aprecia seus momentos admirando a bela paisagem de seu Jardim, vive uma vida desalentada, apenas com o terrível sentimento de solidão que o invade. Ao fechar os olhos, sentiu ele o fresco da brisa em seu rosto, logo seus pensamentos foram interrompidos...
- Raios! Gritou com um desgosto em seu rosto pálido.
“ Ding! Dong ! ”
A campainha não parava de tocar, exaltado por ter sido interrompido o jovem Lusveryin se foi ao encontro da porta.
Olhando fixamente para o portão que guardando o Jardim particular de sua falecida mãe o rapaz assim se vai.
A campainha que não para de tocar o enfurecia ainda mais.
- Raios, que barulhenta campainha! Gritava tão fortemente com um tom de raiva por terem o atrapalhado em seu momento de descanso.
- É você! com uma voz rígida se dirigia a Hélio em frente a porta.
Ao se deparar com Marcus diante da porta parecendo um bicho logo se mostrou uma cara de desgosto e suspirou.
- O que faz aqui Hélio? O perguntava tão despreocupado e sem reações de agrado.
- Marcus Lusveryin o que fazes tão desordenado, despreocupado nesta porta!
Marcus sem nenhum interesse, simplesmente bocejou diante á Hélio e com um pequeno sorriso de canto se encostou ao lado da porta.
Enfurecido e a ponto de gritar, Hélio respirou fundo e logo foi se acalmando.
- Falo sério Marcus, teremos a Festa das grande luas no salão principal de minha Família, como um dos mais novos membros da alta sociedade deveria cumprir com a sua palavra de comparecer.
“ Tsc, tsc, tsc... você é tão chato! Logo resmungou o jovem Lusveryin.
- Não me venha com chatices, vá logo e se arrume!
Saindo da presença do Sr. Roux, Marcus vai a se arrumar com a pressão do amigo. Enquanto isso Hélio sempre optando em esperar o caro amigo em sua varando, logo senta-se no banco de madeira que ficava logo ao lado da grande porta.
Hélio Roux gostava da vista daquela varando, não sabendo explicar o como aquele pequeno jardim em frente da casa o agradava e parecia o chamar, se levantando querendo ver as belas flores mas de perto, quando ia se aproximando do gramado ouviu um ruído.
- Estou pronto!
Virou-se e viu o amigo deslumbrante, com vestes escuras igual a noite enquanto sua pele pálida mostrava uma expressão tão séria e elegante.
- Marcus Lusveryin, hoje as moças estaram todas aos seus pé!
O estimado Lusveryin, tão elegante com seus longos cabelos presos, seus olhos claros como vagalumes, logo foi mostrando uma expressão de que já queria volta para dentro de sua casa. Antes mesmo que Marcus pudesse desistir o sr. Roux já o pegou pelo pescoço e o puxou para fora.
- Vamos! minha querida mãe já deve está se perguntando para onde fugimos. Em direção aos portões da propriedade Lusveryin, Hélio se deparou com uma fonte que tinha a certeza que não estava ali quando havia chegado e olhando para trás curioso, para e á observa.
- O que há de errado Roux?
Vendo a cara curiosa do amigo Marcus já não o entende, sacudindo os ombros de Hélio, Marcus olha na direção da fonte e logo se pós olhando raivoso para os fundos em direção aos portões do jardim de sua mãe,com uma grande expressão de fúria.
Voltando para si, logo se assusta com o amigo que parecia furioso;
- Está tudo bem Marcus? Direcionou-se Hélio ao amigo.
- Hã? Ah, ó sim estou bem, vamos indo para o festejo.
Mais interrompendo Marcus que já ia se virando para começar a andar, Hélio muito curioso já não conseguia esquecer então; - Marcus quando colocastes uma fonte em sua entrada?
Marcus logo fechou a cara se pondo sério olhando para o amigo que o olhava e então se pois a pergunta-lo; - De que fonte você está falando meu caro?
- Como assim? estou falando daquela fonte entre o meio das flores bem ali.
Apontando para onde o local que se viu a fonte, já não havendo nada mas ali ficou confuso e simplesmente se pós em silencio e intrigado, sabendo que havia visto uma fonte, olhou para Marcus e perdido em ppensamentos, apenas continuou caminhando mesmo que aquilo o intrigasse tanto.
- Vamos, vamos! Gritava tão alto o cocheiro que os aguardava em frente a bela carruagem vermelha, como os cabelos de Hélio.
No caminho para a mansão dos Rouxs, ambos jovens não paravam de conversar, Marcus mesmo frio e quieto, falava com o amigo sem problemas ou desconforto. Já Hélio não se calava por nenhum minuto, isso fazia com que o jovem Lusveryin discretamente desse um leve sorriso de canto.
Chegando na Mansão ambos desceram da bela carruagem e logo se preparam para entrar, no momento que passaram pelo portão Hélio ouviu um voz o chamando e se surpreendeu ao olhar para trás.
- Tio, tia! Há quanto tempo não os vejo!
- Meu Sobrinho adorável
Gritava sem para a tia que não se calava.
Marcus vendo todo aquele reencontro subiu as escadas de fininho e se foi para o grande salão. Chegando ao salão não sabia para onde se locomover, estava ali com o amigo mas não queria depender dele, foi á procura de uma sala um pouco menos cheia ou até mesmo totalmente vazia. Decidiu-se que esperaria Hélio para cumprimentar os anfitriões.
Andando ao redor do salão de baile o jovem logo encontrou uma porta e rapidamente já á estava abrindo para fugir de todo aquele barulho. Entrando na sala Marcus se permitiu sentasse no chão ao lado de uma grande janela. Olhando para o céu cheio de estrelas, sua mente começa a o incomodar pelo ocorrido de mais cedo em sua casa.
-Marcus lusveryin, Marcus lusveryin!
Se debatia o pobre rapaz em sua mente. Sabendo que coisas estranhas aconteciam naqueles gramados de sua bela casa, sabendo que algo estava errado naquele jardim de sua falecida mãe.
Com o olhar perturbado, via a vista da lua e dos galhos de uma grande árvore se debatendo entre as finas janelas de vidro. Quando finalmente se despertou de seus pensamentos de preocupações, levantou-se e foi em direção a porta pois já se havia passado muito tempo e estava preocupado que Hélio já estivesse fazendo uma algazarra o procurando.
Mais então ao chegar na porta Marcus ouviu o suave sussurro que o aterrorizou-se ...
- Brilha, brilha as vozes no jardim, não escuta, eles chamam por você!
O medo de desaparecer assim como aqueles que um dia tanto amou o prende em um grande desespero meu caro Lusveryin.
Ainda assustado, paralisou e nem mesmo se atreveu olhar para trás, segurou a maçaneta e abrindo a porta com todas as suas forças, suava as mãos com tanto medo que não conseguia nem mesmo pensar. Rapidamente saindo do quarto o sr.Lusveryin foi atrás do amigo com medo de ficar só e assim ser levado ao esquecimento de sua própria solidão .
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O JARDIM DA CASA LUSVERYIN
FantasyUm jardim totalmente mistério se encontra nos fundos da grande Casa dos Lusveryins, seu único morar é um jovem cujo cabelos são longos e sua pele tão pálida.