Noite de Tempestade

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ೄྀ࿐ ˊˎ-    Tudo teve início depois daquele fatídico dia

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    Tudo teve início depois daquele fatídico dia. Como poderia Tighnari esquecê-lo? Finalmente, enquanto Viajante confrontava Scaramouche, o pobre feneco acabou por ser atingido pela ira do raio do Emissário Fatui. Tighnari sabia que nunca voltaria a ser o mesmo. 

  A forma como ele pensou que iria morrer naquele dia... Tighnari reviveu esses sentimentos todos os dias e não conseguia esquecê-los. Dias chuvosos se tornaram o seu maior pesadelo e desde então, Tighnari sofria com crises de pânico sempre que chovia, revivendo a sensação de que aquele dia seria o seu último.

    Isolado em sua casa, Tighnari se encontrava em seu aconchegante sofá, envolto em uma grossa coberta que o protegia do frio que adentrava a sala pela janela semi-aberta. Seus olhos observavam a chama tremeluzente da vela que queimava na mesinha de centro, enquanto em suas mãos segurava uma xícara fumegante de chá de camomila. O aroma suave e calmante da infusão invadia suas narinas, proporcionando um breve alívio para seus nervos já tão desgastados.

  Do lado de fora, o céu estava escuro e pesado, anunciando a chegada da tempestade que assombrava Tighnari há dias. As nuvens carregadas escondiam a luz do sol, deixando tudo com um aspecto sombrio e sinistro. O som dos trovões era ensurdecedor, ecoando por toda a casa e fazendo o coração do feneco bater descompassado.

  Ele sabia que a batalha estava apenas começando. A chuva forte, acompanhada por raios e ventos violentos, traria à tona todas as suas emoções mais sombrias e dolorosas. O medo, o desespero e a dor iriam consumi-lo novamente, como em todas as vezes que a tempestade se aproximava. E assim, Tighnari se preparava para mais uma longa e exaustiva luta contra seus próprios demônios internos.

  Tighnari sabia que enfrentar a tempestade naquela noite seria um desafio e tanto, mas ele estava decidido a não se deixar abater pelo medo. Ele tentou se concentrar no presente, na xícara quente de chá em suas mãos e no aconchego da coberta.

  De repente, um trovão estrondoso ecoou pelo ambiente, seguido por um relâmpago que iluminou toda a sala por um instante. Tighnari sentiu seu coração acelerar, e seus músculos se enrijeceram. Ele respirou fundo e tentou controlar a ansiedade.

  O líquido dentro da xícara se mexia descontroladamente à medida que suas mãos tremiam sem que ele pudesse controlar. As orelhas do garoto se encontravam encolhidas e baixas. 

 Enquanto observava a chuva forte pela janela, ele se lembrava do dia em que foi atingido pelo raio do Emissário Fatui. Os mesmos sentimentos de desespero e medo que sentiu naquele momento tomaram conta de seu corpo novamente. O som dos trovões e o brilho dos relâmpagos só aumentavam sua angústia.

   — Tighnari? Tighnari! — Uma voz surgiu direto da porta de entrada, chamando por seu nome. Por um instante, Tighnari acreditou estar vivenciando mais uma de suas alucinações causadas pelo seu trauma de trovões, mas aquilo parecia real demais para ser uma simples ilusão. 

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𝓝𝓸𝓲𝓽𝓮 𝓭𝓮 𝓣𝓮𝓶𝓹𝓮𝓼𝓽𝓪𝓭𝓮  > 𝙲𝚢𝚗𝚘𝚗𝚊𝚛𝚒Onde histórias criam vida. Descubra agora