Lembranças do passado

1º Capitulo - Passado

Olá, já tem um tempo desde a última obra que postei não? Então vamos aos seguintes recados:

- Será um shorfic, com apenas alguns capítulos, os próximos são bem grandes em comparação com o que escrevi em outras fanfic's. Todos os capítulos dessa obra já estão prontos e passando por algumas correções ortográficas.

- Não terá um dia na semana específico para atualizar, mas prometo que ocorrerá uma postagem por semana, a não ser que aconteça algo, pois minha semana é sempre agitada, então avisarei no meu perfil. (me sigam para saber sobre)

- Por fim queria dedicar essa historia a duas pessoas: @mardeviolettas inclusive foi ela que fez a capa que está incrível e me ajudou com o plot, então agradeçam muito a ela, e segue a mesma em seu perfil aqui nessa plataforma. A segunda pessoa é a jiggly, mesmo sendo ocupada aparece para fazer a gente sorrir no grupo e também teve uma participação na montagem da história. Obrigada meninas.

Boa leitura! Não se esqueçam de votar.

Vegas

Era sexta-feira, já fazia três horas que estava interrogando um líder de uma máfia, que causou grandes dores de cabeça, mas os meus pensamentos, está em uma pessoa em específico, Tay Lerttravinont, eu estou o dia todo sem conseguir entrar em contato com ele, fiquei repensando se a minha demorar em respondê-lo foi o motivo de ser ignorado, entretanto, alguma coisa dentro de mim dizia que não.

— Senhor, Vegas o que fazemos a seguir com ele? – diz Nop me tirando dos meus pensamentos.

Observo o senhor de quarenta anos, com rosto machucado por golpes deferidos alguns minutos atrás, seus lábios estavam inchados e em sangue vivo. Ele já havia causado danos demais.

— Não, me deixem vivo, eu já contei tudo que sei – suplicou chorando, e se afastando o mais longe de mim.

— Vamos resolver isso logo. – falo travando o celular que checava o aplicativo de conversas logado no contato de Tay, guardo no bolso da calça, e tiro a arma da cintura, sorrio para o senhor ao apontar a pistola na sua direção.

A única coisa a ser ouvida é um grito estridente no galpão abandonado, em Bangkok.

[...]

7 anos antes...

Era uma segunda-feira, o dia havia amanhecido gelado e nublado. Eu já estava a caminho da faculdade, precisava entregar um trabalho ao professor, que valeria dois terços da nota e fazer uma prova. Estou cursando administração, nunca foi um sonho meu, mas eu não tinha o privilégio de ir contra a palavra do meu pai, conhecido por Gun. Não posso colocar tudo a perder, enquanto Macau, meu irmão, tivesse no meio dessa bagunça que era a máfia.

Meu pai engravidou uma empregada, e colocou para fora assim que Macau nasceu, lembro-me de passar horas cuidando dele, nunca tinha sido desejo meu, ter um irmão, desde cedo eu sabia a responsabilidade que era viver na máfia, e não desejava a ninguém.

Fui apresentado ao Macau quando o mesmo tinha um ano e nove meses, lembro que meu pai falava sobre "responsabilidade de ajudar", foi nesse momento na qual meus olhos bateram em Macau dentro do bebê conforto, mordendo seus pés e rindo das pessoas passando em sua frente. Na época foi difícil cuidar de um bebê, pois estava no final da escola e precisava me dedicar 100% nos vestibulares, dormia de 3 a 4 horas, porém acabei conseguindo.

Poderia ter negado, mas a conexão que eu estive com Macau, era impressionante, ele só dormia quando eu o pegava no colo, se acalmava após conversar com ele, e o mesmo resmungava e babava em mim tentando formular palavras. Quando ia trocar o bebê, era ali que ele gargalhava e saia se rastejando, nesse período eu soube que não deixaria Gun comandar sua vida, isso somado aos socos, chutes e agressões que nosso pai praticava em mim, seu próprio filho.