Eloise, uma jovem de 16 anos, viveu trancafiada por 4 anos após desenvolver uma depressão severa devido a morte de seus pais. Dumbledore percebe que já se passaram tempo demais, e decide a levar para estudar em Hogwarts, e recomeçar sua vida... poré...
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pessoas lindas, quanto tempo! tem nem vergonha na cara de aparecer aqui com uma fanfic nova né, e outras em andamento (mas provavelmente eu irei apaga-las). essa fanfic foi desenvolvida com muito carinho, dor, sofrimento, raiva, e tudo que vocês gostam kkkk
deixem seu feedback!
ao longo dos capítulos irei falar mais um pouco se cada personagem, história, familiaridade... (Leiam os avisos)
Boa Leitura ✨
A DOR
A dor me tomou conta após a morte de pessoas que eu jurava que iriam ver o meu sucesso futuramente e que estariam comigo quando eu mais precisasse. Mas não era esse o plano que o destino tinha programado para a minha vida naquele acidente.
Me lembro apenas do desespero. Minha mão trêmula pelo medo e várias luzes em minha frente deixando a minha visão turva. Eu estava escondida atrás de algumas pedras como papai e mamãe havia pedido, para que eu pudesse ficar segura; Mas eles não estavam, Voldemort pai de Tom Riddle, primo primeiro de meu pai, os atacavam, pelo fato de um desentendimento por posse, que sem querer era a minha culpa, pois se eles morressem a mansão passaria para mim, e não para os Riddle. Papai era ambicioso, ele queria com todas as suas forças aquela mansão, pois ele iria trapacear, a vendendo… e Voldemort mais ambicioso ainda e briga por herança sempre resulta em algo ruim. E foi assim que eu os perdi.
“Avada Kedavra!” Foi lançada nos dois. Sem a mínima dó e piedade.
O impacto do feitiço ao atingi-los foi gigantesco. Em segundos uma explosão de luzes e quebras de rochas se espalhou por todo canto naquela mansão. Já não restava mais nada lá dentro, além de pó, destroços e meu corpo sob o chão, desacordado, com o impacto das rochas em minha cabeça; Eu poderia ter morrido ali juntamente com eles, que a dor seria menor para mim, eu desejei a morte desacordada, pois eu não suportaria tamanha perda em minha vida. Minha cabeça doía a cada ruído, era como um fluxo de sangue passando por uma ferida.
Acordei inconsciente na cama, de algum lugar desconhecido, era enorme, com grandes janelas cercadas de grades enferrujadas e apenas um candelabro iluminando o lugar à minha volta. Vagarosamente eu abri meus olhos, e ondas de dores começaram a tomar conta de todo o meu corpo, e cada vez que minha mente processava todo ocorrido, essas ondas ficavam mais altas e me afogavam.
“Ela acordou!”
Ouvi algumas vozes cochichando à minha volta. Desejei novamente morrer. Não queria sequer pensar na ocorrência. Não queria acordar e ter que seguir em frente, começar uma vida sem fingir que nada havia acontecido.
Mas…
O tempo passa, mesmo que pareça impossível e cada amanhecer, poderia ser um novo recomeço; mas não para mim. Eu, tão nova, estava tão traumatizada e com medo do mundo lá fora. Cada estalo, era uma memória repentina, cada reflexo de luz era como uma emersa recordação que eu tinha a certeza que sempre iria me torturar.
